Agua Azul se consolida no e-commerce de moda fitness e projeta abertura de franquias

Natural da Praia da Costa, bairro de Vila Velha, localizado no Estado do Espírito Santo, a  empresária Rayssa Thebaldi, de apenas 33 anos, é formada em Química e trabalhou por sete anos em uma mineradora, mas por amar praticar esportes e perceber que as pessoas malhavam de abadá de show ela viu ali um mercado a ser explorado.

E foi então que surgiu a Agua Azul – e-commerce de roupas fitness femininas em outubro de 2017, investindo o único dinheiro que tinha, cerca de R$ 800,00. 

Durante a pandemia a loja teve um boom de vendas e hoje, a marca está consolidada no e-commerce, com faturamento de R$5 milhões por ano e com projeções de faturar R$ 8 milhões em 2023, iniciar as vendas no atacado e abrir sua primeira loja física em Vitória (ES), no segundo semestre deste ano.

No começo, Rayssa desenhava as peças, comprava os tecidos e levava para uma costureira conhecida colocar a ideia em prática. Após o processo de produção, ela colocava as peças de roupas em uma mala e batia de porta em porta para mostrar o seu produto.

Hoje a Agua Azul é composta por 21 funcionários e 20 prestadores de serviço, incluindo uma equipe de estilo, que estuda todos os tecidos, estampas diferenciadas para causar conforto e design único, transformando a marca em uma essência para as clientes apaixonadas.

Toda a parte inicial da confecção é criada na fábrica, a pilotagem, modelagem e cortes, apenas a costura ainda é terceirizada.

Com o passar do tempo, a marca começou a ganhar clientes também no exterior como Estados Unidos, Argentina, Austrália, e Portugal, recebendo cerca de 20 pedidos mensais.

A marca também se juntou recentemente com a Capricho para lançar uma coleção cheia de cores que são tendência para o verão, além de trazer novas modelagens que se encaixam em vários tipos de corpos e de exercícios. 

“O modelo padrão é ultrapassado e cada vez mais precisamos entender que a diferença de corpos, cores, cabelos e traços é infinita, e é isso que torna cada pessoa única.

Não existe moda hoje, sem respeitar a diversidade de corpos que existem, para que todas possam se sentir bonitas e confortáveis”. Outra super novidade são as etiquetas das peças, que são feitas de matéria-prima biodegradável, com sementes secas na composição e que quando colocadas em contato com a terra e a umidade, germinam e viram uma planta, essa é uma ação para reforçar o compromisso da marca com a sustentabilidade.

A empresária revela que a rede de influenciadoras parceiras é um ponto chave para o faturamento da marca, 200 meninas foram selecionadas por meio de um concurso para alavancar as vendas na internet e criar credibilidade e para 2023 a previsão é de atingir 500 micros influenciadoras ativas, vendendo aproximadamente 2 mil reais por mês.

No Brasil, atualmente, os estados com maior concentração de vendas e receita estão Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo, Rio Grande do Sul e Minas Gerais.

Entre os planos de expansão está também a abertura de franquias em 2024. Rayssa ainda ressalta que o empreendedorismo feminino é um grande incentivo à liderança das mulheres independente se é com o seu próprio negócio ou ocupando um cargo de liderança em uma empresa.

“Empreender não é só criar seu negócio. É uma liberdade criativa. Para criar produtos, ações, liderar pessoas, desenvolver soluções, inovar e aguçar os olhos para as oportunidades onde os outros não enxergam”, diz

Serviço:

Agua Azul

Insta: @useaguaazul

Site: Link