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A relação de Millenials e GenZ com bancos e serviços financeiros digitais

A relação de Millenials e GenZ com bancos e serviços financeiros digitais
 
Apesar das diferenças, gerações têm as mesmas necessidades quando se trata de comunicação personalizada e segurança 
 
Por Daniel Simões*

Daniel Simões

 Houve um tempo em que para resolver um problema no banco, os millennials tinham que sair de casa com seus documentos e cartões e ir até a agência falar com um gerente de contas. No entanto, sabemos que a realidade hoje é outra. 

Resolver pendências diretamente pela internet é uma lógica inerente à maioria dos consumidores, principalmente da Geração Z, formada por aqueles que nasceram e cresceram em meio à tecnologia.
 
Essa é uma das muitas razões pelas quais o setor financeiro se esforçou para criar uma nova realidade: os bancos 100% digitais. Instituições tradicionais são obrigadas a desenvolver aplicativos para facilitar o atendimento aos seus clientes, abrindo mão exclusivamente do atendimento presencial, enquanto muitos bancos digitais foram lançados no país. 

Porém, entre as inúmeras transformações, uma semelhança permanece em meio às gerações: o desejo de ser tratado como consumidor individual e não apenas um algoritmo imerso em um grande banco de dados. Atender a essa necessidade é algo desafiador em um ambiente digital sem o olho no olho e sem a figura tradicional do “meu gerente”. 

Mas a tecnologia precisa de ajuda para resolver esse desafio de comunicar de forma assertiva “um a um” para fidelizar e reter o consumidor. O “como” e o “quando” uma mensagem é enviada são fatores que podem encorajá-lo a usar seu aplicativo ou plataforma ou, erroneamente, incentivá-lo a cancelar a conta ou a assinatura. 

Segundo a pesquisa “Customer Engagement Benchmarks Report – 2022”, conduzida pela MoEngage, 35,2% dos brasileiros preferem receber atualizações sobre o mercado de ações ou a carteira de investimentos via e-mail. Imagine só se sua marca faz essa atualização por meio de mensagens de texto, em que apenas 4% dizem preferir essa forma de comunicação?! Pode ser um impacto negativo.
 
Utilizar a inteligência artificial para automatizar atividades de comunicação pode proporcionar boas experiências e oportunidades únicas aos consumidores, independentemente da geração à qual pertencem. 

*Daniel Simões é o atual General Manager da MoEngage no Brasil e América Latina. Anteriormente em atuação como Country Manager Brasil da AppsFlyer, o executivo tem passagem por empresas como McKinsey & Co, Grupo Estado e Internet Securities. Além de realizar o reposicionamento e turn around do Estadão OESP Mídia para PME, liderando o processo de transformação das “Páginas Amarelas” em um negócio 100%, Daniel também foi o responsável pelo início das operações de startups estrangeiras no Brasil. O executivo possui MBA em Administração com ênfase em Marketing pela FAAP e é graduado em Administração. Possui mais de 15 anos de experiência nos segmentos de tecnologia, digital, editorial, publicidade, financeiro e serviços.