Deep Legal apresenta nova versão de ferramenta de busca textual de processos na Fenalaw 2023
Deep Legal apresenta nova versão de ferramenta de busca textual de processos na Fenalaw 2023
Solução desenvolvida pela lawtech permite a pesquisa de processos judiciais a partir de palavras-chaves e outros filtros, nas áreas cível, trabalhista e fiscal; lançada há um ano, a tecnologia passou por aprimoramentos e agora o próprio usuário pode fazer a consulta no banco de dados do Judiciário
A Deep Legal, lawtech especializada em inteligência de dados e gestão preditiva, apresentará a nova versão da ferramenta de busca textual e semântica de processos judiciais, na Fenalaw 2023, maior feira de inovação jurídica da América Latina. O “Search” foi desenvolvido em 2022 pela startup e, após um ano de utilização, passou por melhorias e aprimoramentos, que permitem que o próprio usuário consulte as ações no banco de dados público do Judiciário, em diferentes níveis de detalhamento, a partir de termos específicos e de outros filtros, como por exemplo a localização geográfica, instâncias, autores e réus.
A startup foi a primeira a lançar uma ferramenta de busca textual de processos no Brasil e, de acordo com Vanessa Louzada, CEO da Deep Legal, a solução passou por melhorias nos últimos meses para tornar as pesquisas mais detalhadas e melhorar a experiência do usuário.
Ela explica que até então, a coleta, processamento, análises, mineração e compartilhamento dos dados judiciais só eram possíveis a partir de duas chaves de pesquisa: o número do processo ou os nomes das partes envolvidas (autor, réu, advogados). “Com esta nova solução conseguimos fazer uma busca mais ampla, a partir de outras chaves como objetos do processo, tipos de ação, e dezenas de outros interesses específicos, possibilitando pesquisas direcionadas para um determinado fim, mesmo que a pessoa não esteja necessariamente envolvida na ação”, explica Vanessa Louzada.
O principal diferencial da nova ferramenta é a ampliação do motor de busca, que passa a interpretar e compreender o contexto dos termos da pesquisa, com combinação de diversos filtros em uma base de dados com mais de 200 milhões de processos judiciais nas áreas cível, trabalhista e fiscal. A pesquisa é feita na interface do Search diretamente pelo usuário, que tem uma cota de utilização para download das principais informações dos processos, como dados de capa, movimentos e decisões. A cota, no entanto, pode ser ampliada de acordo com a necessidade do usuário.
“A nova funcionalidade foi incorporada à nossa plataforma de Legal Analytics e é resultado dos investimentos constantes que fazemos em pesquisa e inovação. Nosso objetivo é organizar as informações, torná-las acessíveis para todos e melhorar a experiência dos usuários, fomentando o uso de novas tecnologias no setor jurídico. Com a análise de dados a partir de dashboards, o gestor consegue extrair informações valiosas e utilizá-las de forma estratégica”, afirma Vanessa Louzada.
Recentemente, a startup desenvolveu uma ferramenta de Inteligência Artificial (IA) Generativa integrada ao Legal Analytics. A solução foi incorporada à plataforma de captura de iniciais e utiliza a API (Interface de Programação de Aplicações) do ChatGPT para leitura e emissão de relatórios das petições iniciais, por meio de uma pesquisa fonética, informando as partes antes mesmo de serem citadas.
As soluções desenvolvidas pela Deep Legal serão apresentadas na Fenalaw 2023, entre 25 e 27 de outubro, em São Paulo. A feira reúne especialistas de todo o Brasil para debater as novidades do mercado de gestão, tecnologia e inovação jurídica.
Tanium recomenda ser estratégico na automação da segurança de sua empresa
Tanium recomenda ser estratégico na automação da segurança de sua empresa
Cidade do México. 11 de outubro de 2023 – A Tanium, fornecedora líder do setor de gerenciamento convergente de endpoints (XEM), observa que a automação tem sido um dos “santo graal” do setor de segurança. Os esforços incluíram tentativas de avançar em direção à “computação autônoma” e ao “controle de acesso à rede”, mas nenhuma solução correspondeu ao hype, portanto, configurar a automação pode ser um desafio para empresas de todos os tamanhos, tanto no setor público quanto no setor privado.
Configurar a automação é tudo menos “automático”
Para a Tanium, orquestração, automação e resposta de segurança, ou SOAR, envolve um conjunto de ferramentas e processos de segurança que permitem que equipes especializadas automatizem operações de segurança, respostas a incidentes e gerenciamento de vulnerabilidades. SOAR usa inteligência artificial e aprendizado de máquina para auxiliar analistas de segurança e caçadores de ameaças em centros de operações de segurança. Ao adotar uma plataforma SOAR, os feeds de inteligência de ameaças e os alertas de segurança podem acionar automaticamente roteiros de resposta a incidentes para centros de operações de segurança (SOCs) com base no tipo de anomalia detectada.
Os SOARs podem ser usados para gerar um alerta de segurança, enriquecê-lo com descobertas de outras fontes de inteligência e passá-lo por um mecanismo de análise de risco para gerar uma pontuação de ameaça. A ameaça pode então ser sinalizada como falso positivo ou transmitida a um analista humano para estudo mais aprofundado. Essa sincronização automatizada reduz bastante o tempo necessário para análise, minimizando a janela de solução de muitos minutos para apenas alguns segundos.
Adote DevSecOps: Uma das estratégias de automação mais eficazes envolve a construção de testes de segurança diretamente no ciclo de vida de desenvolvimento de software, em um processo conhecido como DevSecOps. Toda a segurança de aplicativos deve ser automatizada, especialmente com tantas ferramentas disponíveis para verificações de segurança automatizadas em processos contínuos de desenvolvimento e entrega. Muitos elementos do DevSecOps estão prontos para recursos de automação.
Gerencie a infraestrutura como código: ao aplicar cargas de trabalho seguras durante todo o ciclo de vida, as organizações podem reduzir substancialmente a superfície de ataque. Uma tendência crescente em direção à infraestrutura como código permite que os SOCs (equipes responsáveis por garantir a segurança da informação) gerenciem sistemas de computação físicos e virtuais automaticamente por meio de arquivos de definição predefinidos e legíveis por máquina, em vez de processos físicos ou manuais. Esses ambientes virtuais permitem registro excepcional de eventos e monitoramento contínuo de toda a infraestrutura. Sempre que for necessária uma alteração numa especificação, um novo conjunto de infraestruturas pode ser aprovisionado com base nos requisitos atualizados, permitindo que infraestruturas antigas sejam rapidamente retiradas de serviço.
Foco na gestão de identidades: Garantir que todos os utilizadores, dispositivos e sistemas tenham acesso apenas aos recursos e dados a que têm direito exige a autenticação de todas as pessoas e máquinas para lhes conceder os níveis de acesso apropriados. O gerenciamento de identidades oferece muitas oportunidades de automação porque a autenticação e a autorização são processos altamente repetitivos. Esta abordagem essencial à automação é conhecida como controle de acesso baseado em funções.
No entanto, o provisionamento de recursos aos usuários e o gerenciamento de seus níveis de acesso continuam sendo um desafio devido aos ambientes e aplicativos complexos no local e na nuvem. Por exemplo, muitos processos relacionados à identidade ainda estão isolados nas unidades de negócios. Portanto, centralizar os sistemas de identidade, integrá-los aos sistemas de recursos humanos e definir níveis de acesso e privilégios dos usuários com base em funções específicas pode melhorar o provisionamento automatizado, o gerenciamento contínuo e o desprovisionamento.
Implementação de assistência de software para apoiar os esforços humanos
A Tanium observa que a chave para implementar a automação com sucesso é encontrar maneiras para que a automação possa assumir tarefas repetitivas, liberando as equipes de segurança para a resolução de problemas. Isso significa que as equipes SOC devem implantar mais ferramentas de automação para monitorar, detectar e prevenir ameaças à segurança. Quando os alertas de segurança são correlacionados com dados sobre inteligência de ameaças e gerenciamento de vulnerabilidades, esses sistemas podem determinar automaticamente quais alertas são de baixo risco ou podem escalar uma resposta quando as condições parecerem mais ameaçadoras.
Antes de iniciar um processo de automação, as organizações devem realizar uma revisão completa dos seus ambientes de segurança gerais. Dessa forma, eles podem priorizar as áreas mais críticas para estratégias de automação que irão liberar sua equipe de tarefas simples e, ao mesmo tempo, aumentar a eficiência da segurança.
“Todos sabemos que os ataques cibernéticos continuarão a crescer em número e complexidade no futuro. Entretanto, as equipas de segurança continuarão a sofrer com a escassez de talentos qualificados, pelo que a melhor forma de colmatar esta lacuna perigosa é automatizar processos de segurança repetitivos para que analistas e investigadores possam concentrar o seu tempo e energia nas ameaças mais prementes.”, expressou Miguel Llerena, Vice-presidente da Tanium na América Latina.
Automatização na intralogística: maior eficiência e flexibilidade
Automatização na intralogística: maior eficiência e flexibilidade
Equipamentos autônomos e soluções de transporte totalmente automatizados têm se mostrado a solução eficiente para os mais diversos tipos de armazéns
Com o objetivo de automatizar tarefas, a indústria passou a adotar novas tecnologias, equipamentos e sistemas de gestão, que estão cada vez mais presentes no dia a dia deste segmento – e no setor de intralogística este cenário não é diferente. Para se ter ideia, de acordo com levantamento do Índice de Automação de Empresas, o investimento em automação no setor de Serviços, por exemplo, apresentou um aumento de 0,27%, no último ano. Neste sentido, os armazéns, os veículos autônomos e as soluções de transporte automatizadas são considerados recursos assertivos para as mais diversas necessidades, além de serem eficientes e flexíveis.
Entre os exemplos desses equipamentos estão os Robôs Móveis Autônomos (ou AMRs, do inglês Autonomous Mobile Robots) – que ganharam maior popularidade nos últimos anos, com a indústria 4.0 –, os veículos trilaterais automatizados e os Sistemas Automatizados de Armazenamento e Retirada (ASRS).
Para cada necessidade, uma solução
Os Robôs Móveis Autônomos conseguem navegar livremente dentro de uma área pré-definida e oferecem uma solução pronta para o transporte horizontal em grandes áreas, sendo indicados para diversas atividades, como transporte de paletes, mercadorias e peças pequenas – desta forma, conseguem realizar determinadas operações de forma rápida e flexível. De acordo com Markus Flotho, Gerente Corporativo de Sistemas Logísticos na Jungheinrich Brasil, uma das líderes em intralogística no mundo, por serem pequenos e manobráveis, os AMRS podem ser usados em todos os setores.
“O nosso modelo AMR Arculee S, por exemplo, conta com uma tecnologia de íons de lítio livre de manutenção e apresenta um alto rendimento. Desta forma, tem capacidade de carga de até 1.000 kg, sendo, assim, adequado para uma operação mista, especialmente por conta dos sensores de segurança sofisticados”, explica Flotho. “Além disso, o Arculee S garante uma operação segura no ambiente homem-máquina, graças ao sensor de segurança 360°, que permite o monitoramento de todo o ambiente e faz com que o equipamento realize uma parada segura na frente de pessoas ou obstáculos, por exemplo”, acrescenta.
Quando o assunto é tecnologia, precisamos lembrar que temos, ainda, as empilhadeiras trilaterais automatizadas, que executam as tarefas com eficiência e segurança 24 horas por dia e sete dias por semana – mas, claro, desde que sejam integradas a um sistema geral bem desenvolvido. O modelo é ideal para armazéns com corredores estreitos, incluindo estantes, softwares e sistemas de alimentação.
No entanto, um dos desafios enfrentados dentro dos armazéns é em relação às estanterias altas. “Neste caso, por meio dos trilhos de alimentação das estanterias, as empilhadeiras automáticas atuam desde o transporte de paletes padronizados até o controle de uma grande variedade de periféricos, como a porta da área de manutenção”, comenta o executivo.
Por fim, temos o Sistema Automatizado de Armazenamento e Retirada (ASRS – Automated Storage & Retrieval System), que é altamente eficiente, uma vez que garante máxima velocidade e precisão no processo de armazenamento. É importante lembrar que os armazéns equipados com transelevadores são escaláveis e têm um alto grau de utilização do espaço, permitindo quase todo tipo de armazenamento de mercadorias. Controlados por softwares inteligentes e adaptados individualmente às necessidades de cada cliente, os equipamentos oferecem altos rendimentos em operações por turnos de até 24 horas por dia, sete dias por semana.
De acordo com Flotho, a Jungheinrich oferece ao mercado o PowerCube, uma solução compacta para armazenamento – e que trata-se de um modelo de ASRS. A tecnologia pode ser personalizada para atender aos requisitos de espaço e ao rendimento desejado, oferecendo velocidade, flexibilidade e eficiência. Devido aos componentes de automação inteligentes contidos nesta solução, Flotho explica, ainda, que é possível automatizar diversos tipos de equipamentos e adaptá-los individualmente a cada necessidade.
“No caso dos equipamentos, nossas soluções automáticas combinam uma tecnologia madura e inovadora, com muitos anos de experiência. Além disso, os veículos automatizados (AGV) resolvem cada uma das tarefas de transporte do armazém com segurança e eficiência – controlados por software inteligente”, conclui Flotho.