Ciência

Conheça 10 aplicativos que falam de ciências, meio ambiente e sustentabilidade

Conheça 10 aplicativos que falam de ciências, meio ambiente e sustentabilidade

Materiais desenvolvimentos para crianças podem contar com recursos de inteligência artificial
 

Março é um mês cheio de datas que ressaltam a importância da preservação ambiental e conexão das pessoas com o planeta. Ao longo do mês, há marcos como o Dia Nacional do Turismo Ecológico (01/03), o Dia Mundial da Vida Selvagem (03), Dia do Conservacionismo (13), Dia Nacional da Conscientização sobre as Mudanças Climáticas (16), Dia Internacional das Florestas (21) e o Dia Mundial da Água (22).

Pensando nisso, Liliane Fernanda Ferreira, diretora da B2G, distribuidora da marca Quinyx, que fornece produtos de tecnologia educacional, sugere levar as temáticas que provavelmente serão utilizadas na rotina escolar para as brincadeiras com as crianças em casa.
 

“É uma forma divertida de reforçar a importância do tema. Uma das opções é utilizar aplicativos educativos que, feitos especialmente para os pequenos, oferecem uma experiência única no processo de ensino-aprendizagem, utilizando tecnologia de ponta e metodologias pedagógicas atualizadas”, explica.
 

Ela conta que recentemente a empresa apresentou uma coleção de 80 aplicativos educacionais, muitos deles relacionados a ciências, meio ambiente e sustentabilidade. “Todos foram cuidadosamente elaborados para atender às leis e políticas ambientais em vigor, promovendo a sustentabilidade de forma lúdica e interativa. Acreditamos que a combinação eficaz da educação e da tecnologia pode transformar positivamente a forma como as pessoas aprendem e ensinam, preparando-as para enfrentar os desafios do mundo”, acrescenta Liliane.

Conheça 10 aplicativos que podem auxiliar no aprendizado sobre ciências, meio ambiente e sustentabilidade de forma lúdica, e as leis relacionadas que ajudaram a embasar cada um deles. “Todos estão em sintonia com a Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA) e reforçam a importância de incluir temas ambientais no currículo de instituições de ensino públicas e privadas”, comenta Liliane.
 

Quiz Reciclagem – Separação consciente 

Unindo aventura e conhecimento, app ensina usuário a reciclar, reutilizar e reduzir, por meio de jogos e perguntas interativas.

  • Lei nº 12.305/2010 (Política Nacional de Resíduos Sólidos): Estabelece a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, incluindo a coleta seletiva e a reciclagem.
  • Decreto nº 7.404/2010: Regulamenta a Política Nacional de Resíduos Sólidos e define os instrumentos para a sua implementação.
  • Resolução CONAMA nº 401/2008: Estabelece diretrizes para a classificação dos resíduos sólidos.
     

 CiêncIA da Natureza

Com inteligência artificial, esse aplicativo tem perguntas sobre botânica e ciências que são personalizadas para cada usuário por meio de um aprendizado interativo.

  • Lei nº 9.795/1999 (Política Nacional de Educação Ambiental): Estabelece a educação ambiental como um processo permanente e contínuo, que deve ser desenvolvido em todos os níveis e modalidades do ensino formal e não formal.
  • Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental: Orientam a implementação da educação ambiental na educação básica.
     

O Clube da Natureza

Livro desenvolvido para crianças conta como animais engajados a ajudar o meio ambiente mudam seus hábitos e melhoram suas atitudes do dia a dia.

  • Lei nº 9.985/2000 (Política Nacional de Educação Ambiental): Estabelece a educação ambiental como um direito de todos e um dever do Estado.
  • Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental: Orientam a implementação da educação ambiental na educação básica.
     

VIAjante: curiosidades do mundo

Conhecer mais sobre a diversidade do planeta e sua importância para cada local e cultura é um passo importante para reforçar a sustentabilidade. Nesse jogo, crianças exploram paisagens exóticas, monumentos icônicos e tradições de diferentes culturas para descobrir a riqueza da diversidade global.

  • Lei nº 9.795/1999 (Política Nacional de Educação Ambiental): Estabelece a educação ambiental como um processo permanente e contínuo, que deve ser desenvolvido em todos os níveis e modalidades do ensino formal e não formal.
  • Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs): Orientam a implementação do currículo escolar no ensino fundamental.
     

Jornada EspacIAl

Neste app, a criança pode escolher seus astros favoritos como planetas, estrelas e luas, e aprender curiosidades incríveis sobre eles com o auxílio da inteligência artificial e enquanto brinca.

  • Lei nº 8.615/1993 (Lei de Incentivo à Cultura): Estabelece mecanismos para o incentivo à cultura, incluindo a produção de livros e jogos educativos.
  • Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs): Orientam a implementação do currículo escolar no ensino fundamental.
     

Aprendendo a reciclar

Este livro trata da temática de separação correta dos lixos, apresentando as diferentes cores de lixeiras e o que cada uma delas representa.

  • Lei nº 12.305/2010 (Política Nacional de Resíduos Sólidos): Estabelece a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, incluindo a coleta seletiva e a reciclagem.
  • Decreto nº 7.404/2010: Regulamenta a Política Nacional de Resíduos Sólidos e define os instrumentos para a sua implementação.
     

Quiz AnimalIA

Também com o IA, esse aplicativo gera perguntas em tempo real para que a criança teste seu conhecimento sobre animais e aprenda enquanto brinca.

  • Lei nº 9.605/1998 (Lei de Crimes Ambientais): Tipifica crimes contra a fauna e flora.
  • Lei nº 5.197/1967 (Código Florestal Brasileiro): Dispõe sobre a proteção da flora e dos recursos florestais.

Do que são feitas as nuvens?

Livro que aborda a importância de procurarmos conhecimentos científicos para fundamentar nossas opiniões.

  • Lei nº 8.615/1993 (Lei de Incentivo à Cultura): Estabelece mecanismos para o incentivo à cultura, incluindo a produção de livros e jogos educativos.
  • Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs): Orientam a implementação do currículo escolar no ensino fundamental.
     

Robby, o robô reciclador

Também feito para crianças, este livro trata da temática de reciclagem para mostrar a importância da etapa de separação e descarte correto do lixo.

  • Lei nº 12.305/2010 (Política Nacional de Resíduos Sólidos): Estabelece a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, incluindo a coleta seletiva e a reciclagem.
  • Decreto nº 7.404/2010: Regulamenta a Política Nacional de Resíduos Sólidos e define os instrumentos para a sua implementação.

DinomagIA

Também com auxílio de inteligência artificial, este aplicativo permite que o usuário escolha um dinossauro e aprenda curiosidades aprimorando o conhecimento sobre essas criaturas que fazem parte da evolução no planeta.

  • Lei nº 9.605/1998 (Lei de Crimes Ambientais): Tipifica crimes contra a fauna e flora.
  • Lei nº 5.197/1967 (Código Florestal Brasileiro): Dispõe sobre a proteção da flora e dos recursos florestais.

“Cérebro humano não foi feito para armazenar, mas para criar. Por isso há tanta dificuldade para guardar o que estudamos”, explica especialista

“Cérebro humano não foi feito para armazenar, mas para criar. Por isso há tanta dificuldade para guardar o que estudamos”, explica especialista

Já aconteceu de você se dedicar por horas ao estudo de determinado assunto e depois de alguns dias se lembrar de pouca coisa? O biólogo Paulo Jubilut, fundador da plataforma de educação Aprova Total, explica que o cérebro humano não foi feito para armazenar informações, mas para criar. Por isso há tanta dificuldade para guardar o que estudamos.

Agora você deve estar se questionando: como fazer para absorver o conteúdo? O especialista explica que a revisão é um dos caminhos para conseguir gravar e aprender, ao invés de viver constantemente o ciclo de estudar e esquecer.

“O tripé para a memorização é assistir às aulas, resolver exercícios e fazer revisão. É o método para manter o assunto fresco no cérebro”, pontua Jubilut. Pela quantidade de matéria a ser estudada, o aluno chega ao final do dia cansado e não consegue revisar nada. “O problema é que isso se torna um ciclo repetitivo de estudar e esquecer, um dos maiores erros para a aprovação”, explica.

Jubilut compartilha 9 táticas para colocar a revisão na rotina de estudos e potencializar a aprovação:

1. Anotações no caderno já são o seu resumo (ou revisão) e podem servir de consulta.

2. Escrever o que lembra do conteúdo ou colocar em prática a técnica de recuperação ativa, que significa forçar o cérebro a pensar sobre um assunto.

3. Explicação oral para os colegas que precisam entender algum conteúdo, ou até para si mesmo. O aluno que está estudando fala sozinho o tempo todo!

4. Você pode montar o seu próprio podcast. Terminou a aula? Comece a gravar o que aprendeu e volte ao áudio depois.

5. Desenvolva mapas mentais ou use aqueles que já foram construídos para completar com as suas anotações.

6. Faça flashcards com resumos do que aprendeu. O processo de construir essas fichas ajuda a gravar o conteúdo.

7. Pratique com simulados aquilo que você já estudou; isso vai lhe mostrar o que ainda precisa de revisão.

8. No caso de matéria atrasada, estude em dias especiais, como feriados ou domingos. Mas as revisões precisam ser diárias, se você tiver tempo.

9. Quem tem poucas horas por dia, estude normalmente (teoria e exercício) e faça os simulados e as revisões nos finais de semana.

Empresa de Elon Musk, Neuralink realiza primeiro implante de um chip cerebral em um ser humano

Empresa de Elon Musk, Neuralink realiza primeiro implante de um chip cerebral em um ser humano

A “Neuralink”, de Elon Musk, realizou com sucesso o primeiro implante de um chip cerebral em um ser humano. O empresário anunciou a notícia em suas redes sociais na noite de segunda-feira (29), informando que o paciente está se recuperando satisfatoriamente. A iniciativa tem como objetivo possibilitar que os seres humanos controlem dispositivos eletrônicos unicamente por meio de seus pensamentos.

O procedimento, autorizado pela Agência de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA) em maio de 2023, envolveu a abertura de inscrições para voluntários quatro meses depois. Elon Musk revelou que o primeiro produto da Neuralink, denominado “Telepatia”, capacita os usuários a controlarem dispositivos como computadores e celulares por meio de suas intenções mentais.

Musk destacou que os beneficiários iniciais serão aqueles que perderam a capacidade de utilizar os membros, visando possibilitar uma comunicação mais rápida do que métodos convencionais. Ele citou o exemplo de Stephen Hawking, indicando que o objetivo é permitir que indivíduos nessas condições se comuniquem de maneira mais eficiente.

O empresário informou que o paciente submetido ao primeiro implante está se recuperando favoravelmente, e os resultados preliminares indicam uma detecção promissora de picos de atividade neuronal. O estudo conduzido pela Neuralink utiliza um robô para realizar o implante de uma Interface Cérebro-Computador (ICC) por meio de procedimento cirúrgico, visando avaliar a segurança tanto do implante quanto do robô.

Até o momento da redação deste texto, a Neuralink não havia divulgado mais detalhes sobre o paciente e o procedimento realizado no domingo. Vale ressaltar que, ao abrir as inscrições para voluntários, a empresa direcionou o recrutamento para pessoas com paralisia decorrente de lesão da medula espinhal cervical ou esclerose lateral amiotrófica.

5 passos para evitar a síndrome do pescoço tecnológico

5 passos para evitar a síndrome do pescoço tecnológico


O problema não é grave e tem solução, mas algumas dicas do Dr. Antonio Araújo, neurocirurgião da clínica Araújo & Fazzito pode ajudar a evitar a famosa “tech neck”

São Paulo, dezembro de 2023 – Você já ouviu falar em “tech neck”? Na tradução para o português, o “pescoço tecnológico” é uma deformidade provocada pelo abuso no uso de celulares e smartphones. Mais especificamente, esse excesso pode causar surgimento de papada e rugas nos pescoços e, ao contrário do que se pode imaginar, o problema não afeta somente jovens, mas indivíduos de todas as faixas etárias.

De acordo com a YouGov, instituição de pesquisa do Reino Unido, 53% dos usuários de celulares se sentem ansiosos quando não podem usar seus smartphones. No mesmo estudo, mais da metade dos entrevistados respondeu que nunca desligam seus telefones. “O vício em tecnologia, que é bastante comum e vem crescendo, pode agravar ou até mesmo causar problemas na coluna cervical, gerando dores e outros malefícios. Afinal, a pessoa fica por longo período olhando para baixo, com uma postura inadequada”, explica o neurocirurgião Antônio Araújo, da clínica Araújo & Fazzito.
 

Ainda de acordo com o Dr. Araújo, o hábito de ficar com a cabeça baixa, olhando para a tela do celular, acelera o processo de envelhecimento e, mais do que isso, acaba gerando problemas posturais a longo prazo.

Pensando nisso, o especialista listou algumas dicas para evitar esse problema:

Ponha um limite de tempo para usar o celular
 

De acordo com o especialista, é importante colocar limite de tempo para usar o celular e, assim, minimizar os danos. “Como dito anteriormente, é muito problemático ficar muito tempo com a postura errada e se você tiver um limite de uso do smartphone, essa exposição ao que faz mal fica menor”, explica o dr. Araújo.

Hoje em dia, os próprios celulares podem ser programados para esse tipo de controle através de aplicativos ou da própria configuração do aparelho.
 

Fracione seu tempo
 

Em muitos casos não é possível minimizar o tempo de uso do celular, principalmente por conta do trabalho, então o ideal é fracionar esse tempo. Ou seja, quando você perceber que já está há muitas horas com a postura errada, levantar, dar uma caminhada, largar um pouco seu aparelho e arrumar sua posição.
 

“Fazendo isso, você fica menos tempo na postura errada, levanta, o que é muito bom para a circulação também, e retoma seu trabalho arrumando a posição novamente”, recomenda ele.
 

Preste atenção na sua postura

Uma postura correta é fundamental para evitar problemas como o “tech neck” e é por isso que o neurocirurgião indica que você esteja sempre alerta à posição do seu pescoço e coluna. “Isso é importante para treinar seu corpo para que ele esteja sempre na postura correta. Depois, isso passa a ser mais natural”, explica o médico neurocirurgião.

Pratique atividade física
 

Fundamentais para manter a saúde em dia, os exercícios físicos também são ótimos para evitar problemas posturais e, consequentemente, deformidades como a do pescoço tecnológico. “Prática de exercícios como musculação, pilates, entre outros, ‘ensinam’ o corpo a estar sempre com a postura correta, mas é importante sempre ser acompanhado por um profissional”, alerta o dr. Araújo.

Dor não é normal! Procure um médico

“É sempre bom ressaltar que nenhuma dor é normal e costuma significar que alguma coisa está errada. Por isso, caso comece a sentir alguma dor, procure um médico para investigar a razão e já começar um tratamento”, opina o especialista.
 

Vale lembrar também que, quanto antes uma doença ou deformidade seja avaliada pelo especialista, mais fácil de curar. “O prognóstico costuma ser sempre melhor quando o problema é detectado e tratado de forma correta desde o início, por isso é preciso ficar atento”, finaliza.

Em feito inédito, cientistas brasileiros conseguem rejuvenescer neurônios humanos

Em feito inédito, cientistas brasileiros conseguem rejuvenescer neurônios humanos

Em estudos realizados no Canadá, medicamento da startup Aptah Bio recuperou célula doente em paciente de Alzheimer

Molécula desenvolvida pela startup brasileira Aptah Bio conseguiu rejuvenescer neurônios humanos. Resultado inédito usou terapias de RNA para reverter o envelhecimento de células do sistema nervoso central. Os testes, realizados no Canadá, foram feitos com neurônios de pacientes idosos saudáveis e com Alzheimer. Nos dois casos, o medicamento recuperou as funções neurológicas comprometidas pela idade ou doença.

À medida que envelhecemos, ocorrem rupturas nas fitas do nosso DNA, criando uma espécie de cicatriz no código genético. Isso significa que, quanto mais avançamos na idade, mais cicatrizes vão se formando, comprometendo, assim, o processo de transformação do código do DNA nas diferentes proteínas que formam as nossas células. Isso faz com que o nosso corpo comece a produzir proteínas de maneira inadequada. E são justamente essas proteínas tóxicas que geram doenças esporádicas, como câncer e Alzheimer. “Pesquisas comprovam que, conforme envelhecemos, perdemos o equilíbrio entre os mRNAs longos e curtos. Isso acontece no corpo inteiro e em várias espécies”, explica Rafael Bottos, CEO e cofundador da Aptah Bio, startup de biotecnologia focada em novas terapias de RNA. “A ciência já havia provado e também constatamos dentro do nosso estudo, que pessoas mais velhas têm um número proporcionalmente maior de RNAs curtos no organismo, induzido pela contínua e maior frequente quebra de RNAs longos, motivo pelo qual envelhecemos e desenvolvemos doenças”. Ele acrescenta ainda que, além do avanço da idade, hábitos como o tabagismo, exposição ao sol e uso de drogas ilícitas também aceleram esse processo. 

A Aptah criou o primeiro composto que consegue restaurar o equilíbrio do tamanho dos mRNAs nas células na produção de todas as proteínas. “Isso é inédito na ciência. Hoje, temos medicamentos que revertem esse encurtamento em proteínas específicas. O nosso medicamento regula e controla a produção de todas as proteínas do nosso organismo, garantindo a qualidade de produção de todos os genes das células. Estamos falando de mais de 100 mil proteínas diferentes”, afirma o cientista-chefe da startup, Caio Leal. “A gente consegue evitar ou reduzir o risco de que as modificações epigenéticas no DNA encurtem os mRNA, que levam às enfermidades”. 

Nos estudos realizados pela biotech foram usados mais de 3 mil neurônios de pacientes saudáveis e com Alzheimer, ambos com cerca de 75 anos de idade. “Conseguimos não só rejuvenescer a célula saudável de um idoso, mas conseguimos ainda recuperar uma célula doente, devolvendo a capacidade neuronal e tornando-a saudável novamente”, comemora Rafael Bottos.

Para comprovar o feito, a equipe de cientistas analisou as sinapses das células submetidas ao medicamento da Aptah Bio. Durante 108 dias, foram feitas análises eletrofisiológicas, ou seja, que medem as propriedades elétricas de células e tecidos. “Os pesquisadores comprovaram um aumento de 40% de sinapses dos neurônios doentes”, acrescenta Caio. “Isso quer dizer que conseguimos recuperar a atividade de neurônios com Alzheimer e rejuvenescer  neurônios humanos sem nenhuma patologia”. Segundo o CEO, Rafael Bottos, a perspectiva é que com o uso ainda mais prolongado do medicamento, os resultados sejam ainda mais eficazes.  

Para um estudo comparativo, a Aptah selecionou dentro da amostra de neurônios fitas de mRNAs que produzem quatro tipos de proteínas diretamente ligadas ao desenvolvimento do Alzheimer. No paciente idoso saudável, não houve alteração significativa. Já nas células doentes houve uma recuperação do tamanho desse mRNA, deixando de produzir a forma tóxica das proteínas e recuperando sua função original. “Além disso, análises em neurônios saudáveis comprovaram que o medicamento é benéfico para as células. Nossa droga só corrige onde existe um erro, um defeito, sem impactar as células saudáveis”, explica Rafael.  

O processo de limpeza dessas células tóxicas não acontece de um dia para o outro. Isso significa que, no caso de doenças degenerativas, um tratamento futuro com essa molécula será possivelmente de uso contínuo. “A expectativa é que, além do Alzheimer, a droga criada pela Aptah Bio também seja indicada para tratar demência frontotemporal, distúrbio enfrentado pelo ator Bruce Willis, e ELA, Esclerose Lateral Amiotrófica, entre muitas outras”, completa o CEO.  

Por que rejuvenescer?

O mundo todo está mais velho. No Brasil e em outros países, a população com idade acima de sessenta anos está crescendo mais rapidamente do que os demais grupos etários. Historicamente, o número de crianças sempre foi superior ao de idosos. Porém, espera-se que em 2050 o percentual da população mundial acima de sessenta anos ultrapasse o percentual de jovens de até 14 anos, de acordo com a ONU. No Brasil, essa transição deve ocorrer já em 2030. “As pessoas querem viver mais. Mas não de qualquer jeito. A ciência busca por uma longevidade saudável”, conclui Rafael.

Essa pode ser considerada uma questão de saúde pública, já que o envelhecimento gera um custo enorme para o Estado assim como para as famílias. Em 2019, segundo relatório da Organização Mundial da Saúde, o impacto financeiro global da demência foi estimado em US$ 1,3 trilhão. O valor está projetado para aumentar para US$ 1,7 trilhão até 2030 ou US$ 2,8 trilhões, se corrigido para os aumentos nos custos do cuidado. A demência é causada por uma variedade de doenças e lesões que afetam o cérebro, como o Alzheimer, por exemplo. Compromete a memória e outras funções cognitivas, bem como a capacidade de realizar tarefas diárias. 

Pesquisas confirmam que água ozonizada reduz infecções hospitalares

Pesquisas confirmam que água ozonizada reduz infecções hospitalares

A Linha Ozônio da Docol traz inovação na higiene hospitalar com resultados comprovados em pesquisas

Santa Catarina, outubro de 2023 — O mercado de metais sanitários está sendo transformado por uma inovação que garante mais segurança e bem-estar em ambientes hospitalares. Trata-se da tecnologia ozônio, uma novidade que já está trazendo benefícios significativos para ambientes de saúde em todo o mundo. No Brasil, a Docol tem contribuído para este avanço, com a linha Docol Ozônio, sendo a primeira empresa da América Latina a oferecer essa tecnologia.

Um dos impactos marcantes dessa revolução na área da saúde é a redução das infecções cirúrgicas. Estudos recentes, apoiados pela empresa, como a pesquisa “Use of Ozonized Water in the Prevention of Surgical Site Infection in Children Undergoing Cardiovascular Surgery” deste ano, destaca uma queda de 44% nas infecções em sítios cirúrgicos. Os dados se referem ao uso da tecnologia Docol Ozônio no Hospital da Criança e Maternidade de São José do Rio Preto, para o qual a empresa substituiu as torneiras comuns por torneiras com a tecnologia Docol Ozônio. Essa descoberta é um passo importante na direção de ambientes cirúrgicos mais seguros.

Inativação de vírus em tempos de crise

Outra conquista notável ocorreu no auge da pandemia da covid-19. Isso porque foi comprovado que a tecnologia Docol Ozônio inativa o SARS-CoV-2, vírus responsável pela COVID-19. A pesquisa “SARS-CoV-2 Inactivation by Ozonated Water,” conduzida por pesquisadores brasileiros em 2021, mostra que a água da Linha Ozônio da Docol pode neutralizar o vírus em apenas um minuto de exposição, o que oferece uma camada adicional de proteção contra ameaças virais em ambientes hospitalares.

Tecnologia de ponta e compromisso com a sustentabilidade

A base da tecnologia Docol Ozônio é seu gerador, que utiliza o oxigênio do ar ambiente para transformá-la em água ozonizada. Isso resulta na eliminação de 99% das bactérias em apenas 30 segundos, além de se mostrar eficiente no combate ao coronavírus. Além disso, a tecnologia “bactéria-free” também utiliza nanopartículas de prata para eliminar as bactérias do metal, reduzindo o risco de contaminação cruzada.

Os produtos da linha Docol Ozônio, vencedora do prêmio “Design for a Better World” em 2022, reúnem inovação, design inteligente e um compromisso com o bem-estar. Segundo Christopher Hakenhaar, Engenheiro da Docol, os produtos foram projetados com foco na praticidade. “Com acionamento sem contato, superfícies antibacterianas e uma variedade de modelos disponíveis, buscam atender às necessidades específicas de ambientes hospitalares”, aponta.


Sobre a Docol

A Docol é uma indústria brasileira com mais de seis décadas de existência e sede em Joinville. Seu objetivo é transformar o cotidiano por meio do design, proporcionando experiências únicas através da água, com soluções baseadas em inovação e sustentabilidade. Com um quadro de mais de 2.200 colaboradores e um portfólio com mais de 2.900 itens, a empresa atua nas categorias de inox, metais e louças sanitárias. Seus produtos, que acumulam prêmios ao redor do mundo, são exportados para mais de 35 países. A Docol é uma das líderes do segmento no Brasil e a maior exportadora de metais sanitários da América Latina, contando com 3 plantas industriais.


Para saber mais sobre a marca, acesse: www.docol.com.br

Novidade: pacientes podem fazer teste para isquemia, infarto e mais dezenas de exames de urgência e emergência com resultados em até 5 minutos

Novidade: pacientes podem fazer teste para isquemia, infarto e mais dezenas de exames de urgência e emergência com resultados em até 5 minutos

Com Inteligência Artificial, profissionais de saúde podem acelerar o atendimento de urgência e salvar vidas em questão de poucos minutos
 
Agora, pacientes em hospitais, UTIs, pronto-socorro e até em clínicas, durante uma consulta, terão acesso a dezenas de tipos de exames de sangue rápidos, com resultados entre 3 e 5 minutos, e coleta de poucas gotas de sangue da ponta do dedo.

Entre as opções estão testes imprescindíveis em um atendimento de urgência, como marcadores cardíacos, que podem indicar uma isquemia, angina ou infarto. Há, ainda, outros bastante tradicionais e conhecidos, como os que medem cálcio, sódio e potássio, ou o TSH, que avalia o hipertireoidismo ou hipotireoidismo.

Como o tempo é crucial para salvar vidas numa situação emergencial, uma healthtech brasileira, especialista em exames rápidos de análises clínicas, desenvolveu o menor dispositivo laboratorial de eletroquímica do mercado. É um aparelho que cabe na palma da mão, pode ser levado a qualquer lugar e ainda funciona com análises remotas, via internet, de maneira muito simples, rápida e confiável.

Coleta capilar | Divulgação “Em um pronto atendimento, por exemplo, o paciente poderia realizar alguns exames ainda na triagem, antes mesmo de passar com o médico, sendo encaminhado ao consultório já com os laudos em mãos. Essa velocidade para o diagnóstico e definição de uma conduta de socorro e tratamento, é determinante para salvar uma vida. Além disso, você elimina longos períodos de espera e ocupação de leitos, separando os casos mais graves por ordem de prioridade baseada na condição fisiológica de cada um naquele momento”, comenta Dr. Bernardo Almeida, infectologista e diretor médico da Hilab, empresa desenvolvedora da solução inovadora. O lançamento que vai acelerar – e revolucionar – a rotina dos estabelecimentos de saúde é o Hilab Volt – um equipamento que lê a interação de um biossensor com a amostra sangue. A partir de uma reação química, é gerado um sinal elétrico, analisado pela Inteligência Artificial e, depois, verificado e confirmado por um profissional de saúde.
  Hilab Volt | Divulgação

Além dos ambientes de urgência e emergência, outras especialidades que também podem se beneficiar dos serviços do Volt estão a Hepatologia; Endocrinologia; Nutrologia; Cardiologia; Nefrologia; Hematologia; Oncologia; Cirurgia e Clínica geral.   Os exames de Cálcio Iônico, Glicemia, Potássio, Sódio, SARS-CoV-2 (COVID), TGO e TGP (transaminases para status de funcionamento do fígado) realizados pelo Hilb Volt, já estão à disposição de médicos e pacientes. Em breve, será possível realizar muitos outros, como:

• Troponina ultrassensível
• BNP (proteína natriurética cerebral)
• Hemoglobina glicada
• Ferritina
• Fosfatase Alcalina
• Creatinina
• Ácido Úrico
• FSH (hormônio folículo-estimulante)
• TSH (Tiroide)
• Vitamina B12
• Proteína C Reativa ultrassensível
• Ureia
• Perfil Lipídico
• Bilirrubinas
• Gama GT
• Magnésio
• Estradiol
• T4 Livre
• Ferro
• Hormônio Luteinizante
• Vitamina D
• Sífilis (Vdrl)
• Colesterol e Frações
• Hepatite B
• β-hCG (gravidez)
• Influenza
• Vírus Sincicial Respiratório (RSV)

Universitário ganha R$ 202 mil utilizando IA para recuperar papiro destruído na erupção do Vesúvio

Universitário ganha R$ 202 mil utilizando IA para recuperar papiro destruído na erupção do Vesúvio

Um estudante universitário dos Estados Unidos, Luke Farritor, com apenas 21 anos, obteve um ganho de R$ 202 mil ao conseguir recuperar o conteúdo de um pergaminho carbonizado datado do ano 79 d.C., ou seja, há 1.944 anos.

Ele alcançou esse feito por meio do uso de Inteligência Artificial (IA), conforme relatado em um artigo na revista Nature.

O texto em questão provém da antiga cidade romana de Herculano, o qual foi carbonizado e enterrado durante a erupção do vulcão Vesúvio naquele ano, o mesmo que devastou a famosa cidade de Pompeia.

Esse documento estava guardado na Vila dos Papiros, na Itália, que é a única biblioteca da antiguidade clássica que ainda se encontra preservada.

Os cientistas acreditam que essa descoberta tem o potencial de decifrar centenas de textos dessa biblioteca e ampliar o entendimento sobre a produção da época.

O projeto de Farritor faz parte do Vesuvius Challenge, uma competição coletiva iniciada em março deste ano, liderada pelo professor Brent Seales, da Universidade de Kentucky, e apoiada por Nat Friedman, ex-executivo da Microsoft.

Seu propósito é encorajar jovens estudantes a recuperar o conhecimento perdido devido ao desastre natural do Vesúvio, oferecendo prêmios em dinheiro.

O universitário, que é da University de Nebraska–Lincoln, utilizou raios X de um acelerador de partículas para identificar mudanças na textura do pergaminho, usando um modelo de IA desenvolvido por ele mesmo.

Farritor recebeu um prêmio de US$ 40 mil, equivalente a cerca de R$ 202 mil, por decifrar o primeiro segmento do material, que continha dez caracteres em quatro centímetros quadrados. Esse texto inclui a primeira menção registrada, por escrito, ao pigmento raro da púrpura no Império Romano, uma substância que era negociada a um valor comparável ao do ouro.

O segundo colocado, Youssef Nader, foi premiado com US$ 10 mil, pouco mais de R$ 50 mil.

O Vesuvius Challenge já conta com 1.500 equipes de pesquisadores e pretende distribuir um total de US$ 1 milhão, aproximadamente R$ 5 milhões, em prêmios.

O participante que primeiro conseguir decifrar quatro passagens dos pergaminhos recuperados da cidade de Herculano, contendo no mínimo 140 caracteres, receberá o grande prêmio de US$ 700 mil, cerca de R$ 3,5 milhões.

Musk planeja implantar um dispositivo cerebral no primeiro indivíduo ainda este ano

Musk planeja implantar um dispositivo cerebral no primeiro indivíduo ainda este ano

Elon Musk, o visionário bilionário fundador do PayPal, Tesla e SpaceX

O magnata Elon Musk revelou nesta sexta-feira que pretende implantar, “ainda este ano”, o primeiro dispositivo cerebral em um ser humano por meio de sua empresa Neuralink, cuja tecnologia acaba de ser aprovada nos Estados Unidos.

“Esperamos realizar o primeiro implante cerebral em um ser humano, em alguém que tenha algum tipo de tetraplegia, ainda este ano”, disse Musk, quando questionado por uma criança e seu pai no final de uma sessão de perguntas e respostas diante de uma audiência de 3.600 pessoas no Dôme de Paris.

“Gostaria de tranquilizar todos que possam estar preocupados com o Neuralink. Será um processo bastante gradual”, alertou.

A Neuralink, uma startup criada por Elon Musk, recebeu aprovação das autoridades de saúde dos Estados Unidos em maio para testar seus dispositivos cerebrais em seres humanos.

Leia também: Neuralink de Musk realizará testes com implantes cerebrais com IA em seres humanos Em breve, nossos pensamentos podem deixar de ser privados “Este é um passo importante que permitirá, um dia, que nossa tecnologia ajude muitas pessoas”, anunciou a empresa californiana nas redes sociais, acrescentando que “ainda não estamos recrutando para ensaios clínicos”.

A Neuralink desenvolve dispositivos para implante cerebral que permitem a comunicação direta com computadores por meio do pensamento.

Ao implantar chips no cérebro humano, o objetivo do bilionário é permitir a comunicação direta entre o cérebro e os computadores. A meta a longo prazo é ajudar pessoas paralisadas, com lesões na medula espinhal ou que sofrem de doenças neurológicas, como a doença de Parkinson.

O objetivo inicial é ajudar pessoas paralisadas ou com doenças neurológicas. A startup planeja, então, tornar esses implantes suficientemente seguros e confiáveis para serem usados e “equipar” os cérebros com capacidade computacional.

Elon Musk já mencionou anteriormente que o Neuralink poderia tornar a linguagem humana obsoleta em 10 anos e afirmou ser capaz de curar o autismo.

O fundador da empresa, também CEO da Tesla e SpaceX, Elon Musk, acredita que a interface Neuralink é o futuro das interações humanas com a tecnologia, mas muitos especialistas não estão convencidos de que o conceito seja seguro.

As questões éticas envolvidas nesse tipo de tecnologia ainda são um território desconhecido. Em janeiro do ano passado, pesquisadores e cientistas expressaram preocupação com a ideia de conectar cérebros humanos a computadores, temendo a influência das grandes empresas de tecnologia na mente humana.

Por outro lado, o conceito de simbiose entre humanos e inteligência artificial tem mostrado aplicações práticas benéficas, como o caso de um paciente tetraplégico que voltou a andar graças a um implante na medula controlado pelo cérebro, revelado nesta semana.

Em março, Elon Musk fundou a X.AI, uma nova empresa especializada em IA, possivelmente para competir com a OpenAI, a empresa responsável pelo ChatGPT, um programa de IA bem-sucedido capaz de interagir com humanos e gerar todo tipo de texto sob demanda.

Pesquisa indica que a Inteligência Artificial pode analisar registros médicos e prever riscos de morte no futuro

Pesquisa indica que a Inteligência Artificial pode analisar registros médicos e prever riscos de morte no futuro

Desenvolvido por uma universidade de Nova York, o ‘software’ está sendo testado em diversos hospitais parceiros da instituição.

A Inteligência Artificial (IA) já demonstrou sua utilidade na análise de imagens médicas, porém agora precisa ter a capacidade de interpretar relatórios elaborados por médicos e prever com precisão os riscos de morte, conforme revela um estudo.

Uma nova ferramenta baseada em IA poderá, no futuro, ler os relatórios médicos e antecipar com precisão os riscos de morte, a necessidade de reinternação hospitalar e outras possíveis complicações.

Desenvolvido por uma equipe da Faculdade de Medicina Langone, em Nova York, o ‘software’ já está sendo testado em diversos hospitais parceiros da universidade, com o objetivo de torná-lo uma prática comum na comunidade médica no futuro.

Um estudo sobre a possível aplicação dessa tecnologia na área foi publicado nesta quarta-feira na revista científica Nature, conforme noticiado pela agência France-Presse (AFP).

Seu principal autor, Eric Oermann, neurocirurgião e engenheiro da computação, explicou que, embora existam modelos preditivos não baseados em IA há algum tempo, eles são pouco utilizados na prática, pois exigem uma grande quantidade de dados, trabalho na inserção e formatação dos dados.

Porém, “há algo comum à medicina em todos os lugares, que é o fato de os médicos registrarem o que veem e o que conversam com os pacientes”, ressaltou em entrevista à AFP.

“Portanto, nossa ideia básica era saber se poderíamos usar as anotações médicas como fonte de dados e construir modelos preditivos a partir delas”, destacou.

O modelo preditivo – NYUTron – foi construído a partir de milhões de observações médicas dos registros de 387.000 pacientes tratados entre janeiro de 2011 e maio de 2020 em hospitais ligados à Universidade de Nova York.

Essas observações incluem os relatórios escritos pelos médicos, anotações sobre a evolução do estado do paciente, radiografias, imagens médicas e até mesmo as recomendações dadas aos pacientes no momento da alta, totalizando um conjunto de 4,1 bilhões de palavras.

Um dos principais desafios do ‘software’ foi conseguir interpretar a linguagem utilizada pelos médicos, que varia bastante entre os profissionais, principalmente nas abreviações utilizadas.

Os pesquisadores também testaram a ferramenta em condições reais, treinando-a para analisar relatórios de um hospital em Manhattan e, em seguida, compararam os resultados com os de um hospital no Brooklyn, com pacientes diferentes.

Ao observar o que aconteceu com os pacientes, os cientistas puderam medir o número de vezes em que as previsões do ‘software’ se mostraram corretas.

Como resultado alarmante, o ‘software’ NYUTron identificou 95% dos pacientes que faleceram nos hospitais parceiros antes da alta e 80% daqueles que foram readmitidos menos de um mês após receberem alta

Mara Gabrilli testa exoesqueleto para pessoas com deficiência

exoesqueleto

Mara Gabrilli testa exoesqueleto para pessoas com deficiência

Em missão de três dias em Nova York, EUA, senadora conheceu o equipamento e identificou a possibilidade de fortalecer o atendimento de milhões de brasileiros com deficiência motora. Objetivo é efetivação de possível parceria para compartilhamento da tecnologia no Brasil

A senadora Mara Gabrilli (PSD-SP) esteve durante três dias nos Estados Unidos para conhecer uma revolucionária tecnologia voltada para reabilitação de pessoas com deficiência. Trata-se de um exoesqueleto batizado de Atalante que funciona como um suporte para que pessoas com algum tipo de paralisia possam ficar de pé, eretas, e se moverem de maneira multidirecional e com braços livres.

Mara, que ficou tetraplégica aos 26 anos após um acidente de carro, é entusiasta das possibilidades advindas da tecnologia assistiva. A senadora fez muitos anos de fisioterapia e exercícios físicos diários para conseguir, 21 anos depois, a recuperação parcial dos movimentos nos braços. O resultado desta dedicação é a habilidade de pilotar a própria cadeira de rodas sem a necessidade de alguém que a empurre.

O exoesqueleto Atalante que Mara experimentou e caminhou com ele, é um projeto de três estudantes de engenharia fundadores da startup francesa Wandercraft, criada em 2012. O equipamento possibilita a locomoção de pessoas que perderam movimentos do corpo e que precisam aprimorá-los em consequência, por exemplo, de sequelas de AVC (acidente vascular cerebral), lesão medular, Parkinson, esclerose múltipla, esclerose lateral amiotrófica, traumatismo crânioencefálico, entre outros.

A ideia é dar a possibilidade de pessoas com deficiência e mobilidade reduzida terem uma tecnologia que possibilite movimentos em múltiplas direções. O objetivo é que futuramente, usando o exoesqueleto, os usuários também possam realizar tarefas do dia a dia, como atividades domésticas, permitindo assim mais autonomia e longevidade.

A principal inovação do Atalante é que ele dispensa o uso de andadores. O paciente “veste” o exoesqueleto e uma vez que o robô contém um sistema de controle de equilíbrio, permite maior estabilidade. Isto é, mesmo que o paciente se incline e faça movimentos com o tronco, o robô mantém o equilíbrio sem cair. O equipamento funciona com uma programação de acordo com o objetivo do paciente. Ele pode se inclinar, sentar e levantar, andar de frente, de costas e de lado, além de subir degraus. Essa condição é crucial para que o Atalante seja usado por pessoas com diferentes tipos de comprometimento de mobilidade.

“Não sou a mesma pessoa depois de testar esse equipamento. São 28 anos desafiando a inércia e a gravidade desde que quebrei o pescoço. Sempre trabalhei para resgatar movimentos. Chegar ao momento de andar com o auxílio de uma tecnologia que usa a força do meu próprio corpo é a prova de que todo esforço valeu a pena. É um universo de possibilidades que se abre”, afirmou Mara após testar o exoesqueleto.

A senadora participou do encontro com profissionais de renome mundial em reabilitação e estava acompanhada de Linamara Rizzo Battistela, Professora Titular de Medicina Física e Reabilitação da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, coordenadora da Rede Lucy Montoro de Reabilitação, a maior rede pública de reabilitação do Estado. Linamara coordenou junto à Organização Mundial da Saúde (OMS) a publicação “Diretrizes para o Fortalecimento da Reabilitação nos Sistemas de Saúde”, documento parâmetro para os países membros da OMS para garantir a saúde e melhorar a qualidade de vida das pessoas com deficiência, que no mundo somam 1 bilhão.

De acordo com Linamara, que acompanhou os testes a convite de Mara, a possibilidade de trazer o Atalante para o Brasil significaria uma revolução na saúde dos brasileiros, além de inspiração para cientistas, que poderão desenvolver tecnologias de reabilitação genuinamente nacional. “É uma referência importante para criarmos equipamentos que atendam hoje quem não tem acesso a serviços de saúde e reabilitação, pensando num conceito muito mais amplo, que é o de longevidade e qualidade de vida”, afirmou a médica.

A missão da senadora, que aconteceu entre os dias 24, 25 e 26 de abril em Nova York, Estados Unidos, teve como principal objetivo contribuir com a efetivação de uma possível parceria e compartilhamento de tecnologia, para o desenvolvimento de uma pesquisa pioneira no Estado de São Paulo.

Sobre o futuro de como seria o acesso de todos os brasileiros ao Atalante, a senadora aposta na ideia de criar “walk centers”, locais que funcionariam como centros de condicionamento físico ou de ginástica voltados às pessoas com e sem deficiência. “Esses centros seriam vinculados às universidades públicas, que já possuem estrutura tanto de reabilitação quanto para a prática esportiva”, afirmou Mara.

Vale lembrar que a senadora fundou um Instituto que leva seu nome em 1997, alguns anos após o acidente de carro que a deixou tetraplégica. À época, o objetivo inicial do Instituto já era o fomento a pesquisas para a cura de paralisias e apoio ao paradesporto. A organização ampliou sua atuação e hoje é referência em projetos sociais voltados para o resgate da autonomia de pessoas com deficiência.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 8,4% da população brasileira acima de 2 anos – o que representa 17,3 milhões de pessoas – têm algum tipo de deficiência. Desse contingente, 7,8 milhões, ou 3,8% da população acima de dois anos, apresentam deficiência física.

O que é um exoesqueleto?
Os exoesqueletos são estruturas “vestíveis” que ajudam no suporte e movimento do corpo humano. Eles já são vistos por especialistas como aliados na recuperação física e emocional.

Segundo a Wandercraft, criadora do exoesqueleto, o equipamento já foi usado para tratar mais de 330 pessoas no ano passado.
Para saber mais sobre o equipamento, acesse:
https://www.wandercraft.eu/

Cientistas recriam perfume de Cleópatra

perfume cleopatra

Cientistas recriam perfume de Cleópatra

Cientistas conseguiram recriar o aroma do perfume utilizado por Cleópatra, que seria uma combinação agradável de cheiros picantes e doces.

O pesquisador Sean Coughlin, da Academia Tcheca de Ciências, analisou receitas e desenhos encontrados em templos egípcios para desvendar a composição do perfume.

Descobriu-se que ele era feito com base em mirra, uma resina obtida de uma árvore típica do sudeste da África e da Península Arábica, além de outros ingredientes como cardamomo, azeite de oliva e canela.

Outros cientistas, como Barbara Huber, doutoranda em arqueologia no Instituto Max Planck de Geoantropologia, utilizaram incensários encontrados em sítios arqueológicos para detectar resinas perfumadas, como incenso, mirra e pistache, em construções privadas, sepulturas e templos da Arábia Saudita.

Para estudar esses aromas, os cientistas usam técnicas como cromatografia para separar diferentes compostos presentes em resíduos biomoleculares deixados em frascos de perfume, incensários, panelas e recipientes de alimentos.

Após a coleta dessas pistas olfativas, um perfumista é responsável por recriar os cheiros.

Esses estudos são importantes para entender a história e a cultura de sociedades antigas, já que o uso de perfumes e incensos tinha um significado simbólico e religioso em muitas civilizações.

Além disso, a recriação dos aromas pode ser útil para a indústria de perfumaria atual, que pode se inspirar em técnicas e ingredientes antigos para criar novas fragrâncias.

No entanto, é importante ressaltar que a recriação do perfume de Cleópatra é apenas uma especulação baseada em evidências históricas e científicas.

Não há como ter certeza absoluta de como era o perfume utilizado pela rainha egípcia.

Mesmo assim, essa pesquisa é fascinante e nos ajuda a compreender melhor a riqueza e a complexidade da cultura antiga.

Cientistas criam almôndegas a partir de carne de mamute

mamute animal pre historico

Cientistas criam almôndegas a partir de carne de mamute

Cientistas australianos conseguiram recriar carne de mamute em laboratório e a utilizaram para fazer almôndegas, segundo um anúncio feito em Amsterdã, na Holanda. A carne foi exibida no museu de ciências NEMO, mas ainda não é segura para consumo humano.

Para produzir a carne, os cientistas utilizaram mioglobina identificada em uma sequência de DNA do mamute e completaram a sequência com amostras de elefante africano.

A carne feita em laboratório é vista como uma alternativa sustentável à carne convencional, cujo consumo vem aumentando desde os anos 1960.

A escolha da carne de mamute lanoso foi simbólica, visto que o animal foi extinto devido às mudanças climáticas.

Ernst Wolvetang, do Instituto Australiano de Bioengenharia da Universidade de Queensland, colaborador do estudo, afirma que ainda não comerá a carne produzida em laboratório, pois a proteína mioglobina não é vista há 4.000 anos, mas está curioso para experimentá-la depois dos testes de segurança.

A carne produzida em laboratório é vista como uma alternativa para evitar o abate de animais e tornar a alimentação mais sustentável.

A escolha da almôndega de carne de mamute foi feita para chamar a atenção para o futuro da alimentação e sua relação com a sustentabilidade.

Com a crescente demanda por carne, alternativas como esta podem ajudar a reduzir o impacto ambiental da produção de alimentos e preservar a fauna selvagem.

Primeiro estudo genético de laboratório feito no Brasil revela a história e a ancestralidade do povo brasileiro

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Primeiro estudo genético de laboratório feito no Brasil revela a história e a ancestralidade do povo brasileiro

Desenvolvido a partir da análise de mais de 200 mil DNAs, estudo revela as diferentes origens por regiões do país, a linha histórica da ampla miscigenação, além de outras descobertas sobre a nossa história

São Paulo, março de 2023 — A Genera, primeiro laboratório brasileiro especializado em genômica pessoal, fundada em 2010, lança o primeiro estudo do perfil do DNA do Brasileiro, com abrangência em todas as regiões e com base no seu banco de dados de mais de 200 mil DNAs analisados.

O estudo foi realizado respeitando todas as diretrizes e políticas de privacidade de LGPD e, portanto, todos os dados apresentados são representativos e indicados em porcentagem, a fim de proteger dados sensíveis dos clientes,

Graças ao avanço tecnológico e científico dos testes genéticos, o estudo traz dados e análises claras e assertivas sobre as origens e a ancestralidade genética do povo brasileiro, com detalhamento de regiões e comparativos com outros países como Argentina e Uruguai.

Destaques:

Os perfis de DNA do Brasil, Argentina e Uruguai são similares?

Um dos destaques é a comparação entre a composição genética da população do Brasil, Argentina (1500 pessoas) e Uruguai (1400 pessoas).

  • O Brasil possui uma incidência maior de ancestralidade africana o que corresponde a 10,95% da amostragem dos brasileiros, em comparação a 1,13% da Argentina e 1,94% do Uruguai.
  • Já a ancestralidade das Américas (povos nativos das Américas), é mais preponderante na Argentina, com 12,59%, seguida de Uruguai (6,73%) e Brasil (6,56%),

Brasil: um país de diversidade étnica e alta miscigenação

  • A ancestralidade média dos brasileiros é composta por 72% da Europa, enquanto a África corresponde a 11% e a América a 6,5%.
  • Já o Oriente Médio equivale a 5,48% e a Ásia a 2%.
  • Importante destacar, também, que o brasileiro possui, em média, 2,7% de ancestralidade judaica.

    Entre os 72% de ancestralidade europeia:

. 28% correspondem à Ibéria (península que compreende Portugal e

Espanha), .

. 21% à Europa Ocidental 

. 11% à Itália. 

. Outras regiões da Europa também estão presentes no DNA do brasileiro,

como a 3% dos Bálcãs, 3% da Europa Oriental e 2% da Sardenha.

  • Entre a ancestralidade africana

. 3,8% de Costa da Mina, região do Golfo da Guiné que compreende os atuais países Gana, Togo, Benin e Nigéria e recebe esse nome devido ao forte de São Jorge da Mina, erguido na região no final do século XV. sendo uma das principais rotas da escravidão;

. 3,4% de África Ocidental (Camarões, Gabão, República do Congo, Angola, Guiné Equatorial e trechos da Namíbia, África do Sul, República Centro Africana e República Democrática do Congo, bem como o arquipélago São Tomé e Príncipe)

. 1,5% de África Oriental, banhada pelo Oceano Índico e composta pelos países Tanzânia, Quênia, Malawi, Moçambique, Zimbábue, Zâmbia, Suazilândia e parte da África do Sul.

  • Ancestralidade Américas

. A Amazônia representa 2,8%,

. 1,77% dos povos da América Andina (países que cortam a cordilheira dos Andes – Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Chile e Venezuela)

, 0,6% dos povos tupis.

  • 5,5% da ancestralidade mapeada provem do Oriente Médio. 3,8% indica a região de Magrebe (Marrocos, Argélia e Tunísia).
  • A Ásia concebe 2% de ancestralidade para o DNA do Brasileiro, sendo 1,8% do Japão e Coréia. China fica em segundo lugar, com 0,09%.
  • Já os povos judeus representam 2,7% da ancestralidade média do brasileiro.

ESTUDO COMPLETO

DNA do Brasileiro: Como a genética conta nossa história?

Apresentado por: GENERA (P&D e Marketing)

A partir da comparação entre a composição genética de populações do Brasil, Argentina e Uruguai, foi possível avaliar a relação entre o perfil genético, ancestralidade e particularidades histórico-sociais desses três países da América Latina, bem como as semelhanças e diferenças entre eles.


Ancestralidades da América Latina

Foi mapeado o DNA de populações do Brasil, Argentina e Uruguai, e traçadas suas particularidades, incidência populacional por região e grupos genéticos. Os dados revelam a predominância sócio-histórico-cultural dos três países da América Latina.

Nota-se, por exemplo, uma incidência maior de ancestralidade africana no Brasil, o que corresponde a 10,95% da amostragem dos brasileiros, em comparação a 1,13% da Argentina e 1,94% do Uruguai.

O mesmo acontece com a ancestralidade das Américas, preponderante na Argentina, com 12,59% de incidência dos povos originários das Américas, seguida de Uruguai (6,73%) e Brasil (6,56%).

A Oceania é o continente menos representativo na ancestralidade dos três países, o que também é justificado pelos movimentos migratórios.

Brasil: um país de diversidade étnica

A ancestralidade média dos brasileiros é composta por 72% da Europa, enquanto a África corresponde a 11% e a América a 6,5%. Já o Oriente Médio equivale a 5,48% e a Ásia a 2%. É importante destacar, também, que o brasileiro possui, em média, 2,7% de ancestralidade judaica.

Mas em que regiões essas porcentagens estão localizadas? 

Nos 72% de ancestralidade europeia, 28% correspondem à Ibéria (península que compreende Portugal e Espanha), 21% à Europa Ocidental e 11% à Itália. Outras regiões da Europa também estão presentes no DNA do brasileiro, como a 3% dos Bálcãs, 3% da Europa Oriental e 2% da Sardenha.

As regiões que mais integram a ancestralidade africana são:

3,8% de Costa da Mina, região do Golfo da Guiné que compreende os atuais países Gana, Togo, Benin e Nigéria e recebe esse nome devido ao forte de São Jorge da Mina, erguido na região no final do século XV. sendo uma das principais rotas da escravidão;

3,4% de África Ocidental (Camarões, Gabão, República do Congo, Angola, Guiné Equatorial e trechos da Namíbia, África do Sul, República Centro Africana e República Democrática do Congo, bem como o arquipélago São Tomé e Príncipe)

1,5% de África Oriental, banhada pelo Oceano Índico e composta pelos países Tanzânia, Quênia, Malawi, Moçambique, Zimbábue, Zâmbia, Suazilândia e parte da África do Sul

Em relação aos povos originários das Américas, tem 6,5% de informações mapeadas na ancestralidade brasileira. A Amazônia representa 2,8%, seguida de 1,77% dos povos da América Andina (países que cortam a cordilheira dos Andes – Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Chile e Venezuela), e 0,6% dos povos tupis.

5,5% da ancestralidade mapeada provem do Oriente Médio. 3,8% indica a região de Magrebe (Marrocos, Argélia e Tunísia).

A Ásia concebe 2% de ancestralidade para o DNA do Brasileiro, sendo 1,8% do Japão e Coréia. China fica em segundo lugar, com 0,09%.

Já os povos judeus representam 2,7% da ancestralidade média do brasileiro.

Essa distribuição média de ancestralidades entre os brasileiros é bastante próxima ao analisar individualmente cada região do país. Contudo, algumas particularidades interessantes podem ser observadas em cada região, de modo que correspondem a seus aspectos sócio-histórico-culturais.


HIGHLIGHTS

1 – Nordeste – Berço da população africana no Brasil

Ao verificar a ancestralidade africana no Brasil e comparar os estados que mais possuem essa ascendência em sua população, destacam-se Bahia, com 23% (de uma amostra de 3.258 pessoas testadas), Sergipe, com 16,9%, (556 pessoas testadas) e Maranhão, com 15,9% (587 pessoas testadas).

Em relação às maiores populações que descendem do Oriente Médio, destacam-se os estados da Paraíba, com 6,6% – amostra de 967 pessoas testadas -, Pernambuco, com 6,5% — amostra de 2.129 pessoas testadas -, e Rio Grande do Norte, com 6,4% – amostra de 980 pessoas testadas.

Conteúdos referentes ao tema no blog da Genera

Quem é a população árabe do Brasil?

A influência africana na cultura brasileira

O apagamento da população negra no Brasil

2 — Norte — Representatividade da população originária das Américas

Os cinco estados da Região Norte possuem a população com maior ancestralidade advinda dos povos originários das Américas. Amapá possui 28% de ancestralidade média das Américas, seguido de Amazonas, com 22%, Pará, 19%, Roraima, 17,5%, e Acre, com 16%.

Nesta análise, é importante ressaltar que o teste genético é feito, majoritariamente, por populações urbanas, o que dificulta na amostragem de povos tradicionais. Fatores culturais e religiosos são considerados e respeitados.

Conteúdos referentes ao tema no blog da Genera

Como os povos originários chegaram até o brasil?
Como as linhagens indígenas das américas chegaram até o brasil?

3 – Europa no Brasil, do Oiapoque ao Chuí! 

Na ancestralidade média do brasileiro, a Europa se destaca em todas as regiões e estados brasileiros. Contudo, é mais preponderante em influência na região Sul do país, com 80,7%.

Santa Catarina se sobressai em ancestralidade global, com cerca de 83% da amostra do estado com ascendência europeia. Já Rio Grande do Sul fica em segundo lugar, com 82% da população testada tendo essa ancestralidade.

Ancestralidade Média por estados do Brasil

**O número amostral é segredo comercial

Linhagem Paterna

Com a análise da linhagem paterna do brasileiro, é possível perceber a concentração de mais de 80% de haplogrupos comuns na Europa, o que é possível devido principalmente às migrações e colonizações. Em seguida, tem-se cerca de 15% de características comuns na África, 3% na América e Ásia, e 0,4% representativo.

  • Duas razões pelas quais a linhagem Y (paterna) possui essas características:
    • Durante o processo de colonização e migração, devido ao sistema patriarcal, os homens herdavam as terras e, por isso, mantinham-se como chefes do território, que influencia em maior herança genética;
    • Cromossomos Y possuem mais curacia em leitura e detalhamento de dados.

Fontes:

Link

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Linhagem Materna Ao analisar a linhagem materna, é possível destacar a frequência e ocorrência de grupos diversos:

  • Nota-se que a Região Sul concentra a maior frequência de provenientes da Europa, como 55%. Segue-se o Sudeste (35%) e Centro-Oeste (27%).
  • A região Sudeste se equilibra em três regiões, 35% da Europa, 31% da América e Ásia, e 27% da África. 4% correspondem a outras linhagens mapeadas.
  • A região Centro-Oeste mantém esse equilíbrio entre linhagens, porém com uma distribuição mais regional, que compreende 37% de características provenientes das Américas e Ásia, 31% da África e 27% da Europa.
  • Na região Norte, é possível notar que a ocorrência de linhagens provenientes das Américas, Ásia e Europa é superior, correspondendo a 51%, seguidas de África, com 40%. Esse dado compreende a volumetria de povos originários presentes nessa região.
  • Nessa mesma equivalência está o Nordeste, região que concentra o maior número de descendentes de linhagem africana, o que corresponde a 40%. Seguem-se América e Ásia, com 35%, e Europa, com 21%.

Asteroide recém descoberto pode colidir com a Terra em 2046

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Asteroide recém descoberto pode colidir com a Terra em 2046

A NASA descobriu recentemente um asteroide que pode passar muito perto da Terra daqui a 20 anos.

Embora as chances de uma colisão direta sejam consideradas baixas, elas ainda podem mudar com o tempo. O asteroide foi descoberto em 27 de fevereiro de 2022 e é conhecido como 2023 DW.

Tem cerca de 50 metros de diâmetro, quase do tamanho de uma piscina olímpica. As chances de colisão com a Terra em 2046 são de aproximadamente 1 em 600.

O Departamento de Coordenação de Defesa Planetária (PDCO) anunciou a descoberta no Twitter. Embora as chances do asteroide colidir com a Terra sejam maiores do que as de outros objetos semelhantes, a NASA afirma que ele ainda está em uma posição segura. O asteroide deve chegar mais perto da Terra em 14 de fevereiro de 2046.

O Centro de Coordenação de Objetos Próximos à Terra da ESA divulgou que as chances de colisão são de 1 em 625, mas essas chances são recalculadas diariamente. Espera-se que, com mais observações e dados, o risco diminua.

Quando novos objetos são descobertos, são necessárias várias semanas de dados para reduzir as incertezas e prever adequadamente suas órbitas anos no futuro. Os analistas de órbita continuarão monitorando o asteróide 2023 DW e atualizando as previsões à medida que mais dados chegarem.

Mesmo que o asteroide colida com a Terra no futuro, não será tão catastrófico quanto o objeto que matou os dinossauros. A rocha que caiu há 66 milhões de anos possuía cerca de 12 quilômetros de largura. Mesmo assim, o DW 2023 ainda pode causar problemas caso vá parar em alguma grande cidade.

Em 2013, um asteroide com metade do tamanho do DW 2023 explodiu na Rússia, em Chelyabinsk. O evento gerou uma forte onda de choque que danificou inúmeros prédios e edifícios deixando cerca de 1500 pessoas feridas.

Além disso, atualmente já existem tecnologias para evitar que o asteroide colida com a Terra. No ano passado, a NASA realizou a missão de testes DART, onde uma espaçonave se chocou propositalmente com um asteroide para alterar a sua rota. Recentemente, uma série de artigos foram publicados comprovando a eficácia da missão.

Cientistas utilizam Inteligência Artificial na busca de vida extraterrestre

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O uso de inteligência artificial na busca por vida extraterrestre é uma estratégia recente utilizada por cientistas do Instituto Seti, nos Estados Unidos.

Através do aprendizado de máquina, os pesquisadores conseguiram identificar oito sinais de interesse em um conjunto de dados de estrelas próximas.

Essa técnica permite não só procurar por padrões repetitivos, mas também eliminar sinais causados por contaminação da Terra.

Segundo o professor Douglas Galante, do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais, o objetivo da busca por sinais de vida extraterrestre é identificar sinais específicos, como o sinal químico do oxigênio, que indica a presença de vida.

No entanto, o estudo recente do Instituto Seti buscou identificar tecnoassinaturas, ou seja, assinaturas tecnológicas da presença de vida.

Nesse caso, os pesquisadores utilizaram o rádio Seti para analisar sinais de rádio de baixa frequência captados por radiotelescópios terrestres.

A aplicação de inteligência artificial nessa área é crucial, já que a quantidade de dados coletados pelos pesquisadores é imensa e exige ferramentas computacionais avançadas para serem analisados.

Além disso, a IA pode ser utilizada em robôs que exploram a superfície de outros planetas, permitindo que tomem decisões sem a necessidade de intervenção humana.

Com isso, a inteligência artificial certamente será uma parte importante do futuro da exploração espacial.

Estados Unidos rejeita pedido de Elon Musk para testar chips cerebrais em seres humanos

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Estados Unidos rejeita pedido de Elon Musk para testar chips cerebrais em seres humanos

Descobrimos hoje que a US Food and Drug Administration (FDA) rejeitou o pedido de Elon Musk para testar chips cerebrais em humanos, citando preocupações com a segurança. Como especialistas em SEO e redação de alta qualidade, estamos aqui para fornecer informações detalhadas e precisas sobre essa notícia.

O que é o chip cerebral de Elon Musk?

O chip cerebral de Elon Musk, também conhecido como Neuralink, é um dispositivo implantável que permite que o usuário controle dispositivos eletrônicos com o pensamento. A tecnologia foi projetada para ajudar pessoas com deficiências físicas a se comunicarem e controlarem dispositivos eletrônicos.

O que aconteceu com o pedido de teste do chip cerebral?

Elon Musk havia solicitado permissão à FDA para testar o chip cerebral em humanos, a fim de avaliar a segurança do dispositivo. No entanto, a FDA rejeitou o pedido, citando preocupações com a segurança dos pacientes.

Por que a FDA rejeitou o pedido?

A FDA levantou preocupações com a segurança dos pacientes que seriam submetidos ao teste. A agência afirmou que a proposta de teste de Elon Musk não incluía dados suficientes sobre a segurança do dispositivo e sobre como ele seria implantado e removido dos pacientes.

Qual é a importância dessa notícia?

A rejeição do pedido de teste do chip cerebral de Elon Musk tem implicações significativas para o futuro da tecnologia. O dispositivo tem o potencial de revolucionar a forma como as pessoas interagem com a tecnologia, mas sua segurança deve ser cuidadosamente avaliada antes que seja amplamente utilizado.

O que vem a seguir para Neuralink?

Neuralink ainda pode tentar novamente obter permissão da FDA para testar seu chip cerebral em humanos. No entanto, a empresa provavelmente terá que fornecer dados mais convincentes sobre a segurança do dispositivo antes que a FDA permita que os testes avancem.

Conclusão

Em conclusão, a rejeição do pedido de teste do chip cerebral de Elon Musk é uma notícia importante que destaca a importância da segurança em tecnologias médicas avançadas. Ainda há muito a ser aprendido sobre o Neuralink e seu potencial para melhorar a vida das pessoas, mas a segurança do dispositivo deve ser priorizada. Vamos continuar acompanhando de perto essa história e fornecendo atualizações conforme elas surgem.

Cientistas alarmados com o ritmo de derretimento da “Geleira do Juízo Final”

geleira Thwaites antártida

Cientistas alarmados com o ritmo de derretimento da “Geleira do Juízo Final”

A geleira Thwaites, do tamanho de São Paulo, tem deixado preocupados cientistas, devido a rachaduras e a velocidade de derretimento das fendas

Descobertas recentes sobre a geleira Thwaites, conhecida como “glaciar do juízo final”, causaram grande preocupação em relação ao aumento do nível do mar e às mudanças climáticas

De acordo com pesquisadores, a geleira pode desestabilizar e entrar em colapso em um futuro próximo, o que pode levar a um aumento do nível do mar em até 60 centímetros.

Na nossa empresa, estamos comprometidos com a divulgação de informações precisas e relevantes sobre as mudanças climáticas e seus efeitos em todo o mundo. Com base em nossas pesquisas e análises, estamos fornecendo informações sobre a geleira Thwaites e sua possível contribuição para o aumento do nível do mar.

Neste artigo, discutimos as descobertas mais recentes sobre a geleira Thwaites e como elas podem afetar o mundo nos próximos anos.

Geleira Thwaites: O que é?

A geleira Thwaites é a maior e mais profunda geleira na Antártida Ocidental, e tem sido objeto de estudos e pesquisas por muitos anos.

Sua extensão é tão grande que sua área é maior que o estado da Flórida, nos Estados Unidos.

É uma geleira de fluxo rápido, o que significa que é muito sensível às mudanças climáticas.

O que as últimas descobertas dizem sobre a geleira Thwaites?

De acordo com pesquisas recentes, a geleira Thwaites está se movendo em direção ao mar a uma taxa cada vez mais rápida. Isso pode ser causado pelo derretimento do gelo sob a superfície da geleira, o que a enfraquece e a torna mais propensa a se desestabilizar.

Além disso, a geleira Thwaites está localizada em uma área onde as correntes oceânicas quentes estão entrando em contato com o fundo do mar, o que pode estar acelerando o derretimento do gelo. Isso pode levar a um colapso ainda mais rápido da geleira.

Qual é o impacto do colapso da geleira Thwaites?

Se a geleira Thwaites desestabilizar e entrar em colapso, pode levar a um aumento significativo do nível do mar.

De acordo com estimativas recentes, isso pode resultar em um aumento de até 60 centímetros em todo o mundo, afetando muitas cidades costeiras e ilhas.

Além disso, o colapso da geleira Thwaites pode ter efeitos cascata em todo o mundo, incluindo o aumento da acidez do oceano, mudanças nos padrões de circulação oceânica e mudanças na biodiversidade marinha.

O que pode ser feito para evitar o colapso da geleira Thwaites?

Para evitar o colapso da geleira Thwaites, é crucial reduzir as emissões de gases de efeito estufa e limitar o aquecimento global a menos de 2 graus Celsius acima dos níveis pré-industriais.

Além disso, são necessárias mais pesquisas e monitoramento para entender melhor a dinâmica da geleira e suas interações com o oceano.

Conclusão

A geleira Thwaites é uma questão crítica para o mundo e suas implicações são muito importantes.

O polêmico plano dos cientistas para bloquearem os raios solares

sol raios solares

O polêmico plano dos cientistas para bloquearem os raios solares

A ideia de bloquear os raios solares na atmosfera para frear a crise climática é vista por alguns cientistas como uma alternativa de último recurso.

A geoengenharia solar consiste em pulverizar elementos que possam refletir e desviar os raios solares da Terra, como o enxofre.

Inspirada nas erupções vulcânicas, a técnica teria o potencial de reduzir as temperaturas globais ao bloquear parte da radiação ultravioleta.

A ideia é pesquisada por diversas instituições ao redor do mundo, incluindo a Casa Branca, e tornou-se mais real após os fracassos nas metas para combater as mudanças climáticas estabelecidas pelo Acordo de Paris.

No entanto, a geoengenharia também tem impactos negativos graves, incluindo a possibilidade de piorar ainda mais as condições climáticas e causar inundações em várias localidades.

Em um experimento planejado pela equipe de Harvard no norte da Suécia, a comunidade Saami, já afetada pelos invernos mais quentes, barrou os testes com o apoio de outros grupos indígenas e ativistas ambientais.

Apesar dos riscos, alguns defensores da geoengenharia acreditam que a alternativa deve ser considerada pela comunidade científica.

No entanto, ainda há muita polêmica e preocupação com os possíveis impactos negativos.

Startup norte-americana planeja ressuscitar o pássaro Dodô

passaro dodo

A Colossal Biosciences, uma startup americana avaliada em US$ 1,5 bilhão, está trabalhando para ressuscitar o pássaro Dodô, que foi extinto no século 17.

A empresa afirma ter decodificado todo o genoma do animal e pretende trazer a espécie de volta usando tecnologias de células-tronco.

Para que isso aconteça, os genes específicos do Dodô precisam ser colocados no embrião de um animal vivo.

A pesquisa é complexa e envolve comparar a informação genética encontrada com os genes de aves parecidas, como os pombos, e descobrir as mutações que fazem o Dodô ser o que é.

A empresa levantou US$ 225 milhões para o projeto, que teve início em 2021.

Se tudo der certo, o pássaro recriado será um híbrido muito parecido com o ancestral e será reintroduzido nas Ilhas Maurício, seu local de origem.

A Colossal Biosciences também está trabalhando para ressuscitar o mamute lanoso e o tigre da Tasmânia.

A pesquisa pretende projetar a conservação das espécies e ajudar a preservá-las durante a crise ambiental global.

No entanto, muitos biólogos defendem que é mais importante preservar as espécies atuais antes que sejam extintas, em vez de trazer versões parecidas com ancestrais que já não estão mais adaptados há centenas de anos.

Anéis de Saturno estão agindo de forma estranha: Hubble captura falanges misteriosas

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Anéis de Saturno estão agindo de forma estranha: Hubble captura falanges misteriosas

Saturno é conhecido como o planeta dos anéis, sendo uma das principais características do planeta gigante de gás. No entanto, recentemente, os anéis de Saturno estão agindo de forma estranha e a Hubble tem capturado imagens de falanges misteriosas. Essas falanges estão criando ondulações estranhas na estrutura dos anéis, que parecem ser causadas por forças desconhecidas.

O que são as falanges misteriosas nos anéis de Saturno?

As falanges misteriosas são ondulações que aparecem de repente nos anéis de Saturno e desaparecem tão rapidamente quanto surgiram. Elas são causadas por pequenas partículas em rotação ao redor do planeta, que são atraídas por forças gravitacionais desconhecidas. Essas falanges são muito raras de serem observadas e ainda não foram completamente compreendidas.

Como a Hubble está ajudando a entender as falanges misteriosas nos anéis de Saturno

A Hubble é uma das ferramentas mais importantes para a compreensão do universo e está ajudando a entender as falanges misteriosas nos anéis de Saturno. A Hubble tem capturado imagens detalhadas dos anéis de Saturno e está monitorando a atividade dessas falanges. Isso está permitindo que os cientistas compreendam melhor o comportamento dessas estruturas e descubram o que está causando sua aparência estranha.

O que isso significa para o nosso entendimento do universo

O estudo das falanges misteriosas nos anéis de Saturno está nos ajudando a compreender melhor o universo e suas leis. É possível que a descoberta de uma força gravitacional desconhecida possa mudar completamente o nosso entendimento da forma como os corpos celestes se movem no universo. Além disso, o estudo dessas falanges pode nos ajudar a compreender melhor a estrutura e a evolução dos planetas gigantes de gás.

Conclusão

As falanges misteriosas nos anéis de Saturno são uma descoberta fascinante e estão nos ajudando a entender melhor o universo e suas leis. A Hubble está sendo uma ferramenta vital para a compreensão dessas estruturas e a descoberta de novas forças gravitacionais pode mudar completamente o nosso entendimento da forma como

O que são os misteriosos feixes de luz verde que apareceram nos céus do Havai?

luz verde ceu havai

O que são os misteriosos feixes de luz verde que apareceram nos céus do Havai?

O que eram os feixes verdes de lasers que cruzaram o céu do Havaí em 28 de janeiro?

Naquela noite, foi visto um laser verde perfurando o céu noturno, traçando uma linha rumo ao horizonte.

A cena foi capturada por uma câmera de telescópio localizada no pico mais alto do Havaí.

Sorte que não era uma nave alienígena buscando sinais de vida na Terra, mas sim, satélite em órbita.

Inicialmente, o Observatório Astronômico Nacional do Japão (NAOJ), co-propriedário da câmera, anunciou que a luz verde provavelmente veio de um dispositivo de radar em um satélite chamado ICESat-2, pertencente à NASA e utilizado para monitorar o espessura do gelo marinho e florestas da Terra.

Porém, em fevereiro de 2022, o NAOJ atualizou sua posição, afirmando que, com base na trajetória, era improvável que fosse o ICESat-2 da NASA.

A simulação da trajetória feita pelos colegas da NASA apontou como instrumento responsável o ACDL do satélite chinês Daqi-1/AEMS.

O Daqi-1 foi lançado em abril de 2021 e é similar ao ICESat-2, monitorando níveis globais de carbono e a poluição atmosférica.

Ele possui cinco instrumentos, incluindo o ACDL, que significa Lidar de Detecção de Aerossol e Dióxido de Carbono.

O ACDL usa lasers para detectar várias moléculas na atmosfera da Terra, e acredita-se que esses lasers iluminaram o céu do Havaí no final de janeiro.

O ACDL pode descobrir a quantidade de CO2 na atmosfera, por exemplo, e o Daqi-1 também pode monitorar partículas finas, gases poluentes, incluindo dióxido de nitrogênio, e concentração de dióxido de carbono.

Projeto do Hospital Albert Einstein utiliza inteligência artificial para diagnóstico de câncer de pele, tuberculose e alterações cerebrais em pacientes do SUS

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Projeto do Einstein utiliza inteligência artificial para diagnóstico de câncer de pele, tuberculose e alterações cerebrais em pacientes do SUS

Iniciativa inédita, realizada por meio do PROADI-SUS, permite que 80 centros tenham imagens analisadas por meio de algoritmos 

Fevereiro de 2023 – Por meio da inteligência artificial (IA), um projeto conduzido pelo Einstein, que faz parte do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS), em parceria com o Ministério da Saúde, está em fase de validação para permitir que exames de imagens – como raio-X e tomografia – sejam analisados por algoritmos complexos e auxiliem no diagnóstico de doenças como tuberculose e alterações secundárias ao vírus da zika, além de câncer de pele através de fotos da pele. 

O Banco de Imagens, iniciativa inédita no Brasil, se propõe a expandir e escalonar a base nacional de exames de imagens no país, servindo de apoio para a implementação da IA. Com isso, ajuda a resolver dois importantes problemas: a inexistência de uma plataforma que consolide os exames realizados por pacientes do SUS e a dificuldade no diagnóstico de algumas doenças. 

“Muitos dos exames realizados por pacientes do SUS ao longo dos anos se perderam pela inexistência de uma plataforma que os consolidasse. Isso fez com que seu histórico se perdesse e muitos exames fossem repetidos, levando ao desperdício de recursos no sistema de saúde”, explica Dr. Pedro Vieira, coordenador médico de inteligência artificial do Einstein. “Reunir esses dados em uma só plataforma parecia ser uma missão impossível, mas se tornou uma realidade e, sem dúvidas, beneficiará a todos”, ressalta. 

Para garantir acessibilidade a qualquer profissional em qualquer localização do país, a plataforma pode ser utilizada em qualquer tipo de aparelho celular, mesmo os mais simples, com um uso descomplicado: basta enviar a foto do exame, que imediatamente o algoritmo identifica os possíveis diagnósticos, exibindo as probabilidades de determinada doença, apontando o local onde ela se encontra e qual é a alteração, além de sinalizar outras patologias que podem estar
relacionadas. 

“Isso fomenta o ecossistema de inovação ligado à saúde. Este banco de imagens fortalecerá a interoperabilidade de imagens médicas do SUS, o que pode ser usado por startups e centros de pesquisa para desenvolver e validar novos algoritmos”, destaca o especialista. 

Por meio da inteligência artificial, o diagnóstico poderá ser realizado em segundos, e caso o algoritmo detecte alguma anormalidade, um médico especialista poderá ser acionado para investigar o caso a fundo.

Pela abrangência do projeto, o acesso à saúde também será ampliado. “Um paciente de uma região remota do Amazonas poderá ter a mesma qualidade de diagnóstico de um paciente atendido em São Paulo, que tem mais recursos”, acrescenta. 

Na primeira fase, o Banco de Imagens contou com parcerias internacionais, como com a Universidade de Stanford — instituição considerada referência em inovação, inteligência artificial e algoritmos voltadas a diagnóstico por imagens.

O Departamento de Ciência, Tecnologia e Inovação (DECTI), considerado o principal agente fomentador de conhecimentos científicos, tecnológicos e de inovação em saúde, é o responsável pela gestão da iniciativa, em parceria com o DATASUS e com a Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), responsável pelas doenças que serão rastreadas. Todos os órgãos são do Ministério da Saúde. 

Segurança de dados
A fim de assegurar o compartilhamento seguro do dado, o projeto realizou inúmeros testes para garantir que os dados dos usuários fossem compartilhados de forma anonimizada. O tipo de informação disponibilizada será útil somente para a realização de pesquisas científicas.  

Sobre o PROADI-SUS 
O Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde, PROADI-SUS, foi criado em 2009 com o propósito de apoiar e aprimorar o SUS por meio de projetos de capacitação de recursos humanos, pesquisa, avaliação e incorporação de tecnologias, gestão e assistência especializada demandados pelo Ministério da Saúde. Hoje, o programa reúne seis hospitais sem fins lucrativos que são referência em qualidade médico-assistencial e gestão: Hospital Alemão Oswaldo Cruz, BP — A Beneficência Portuguesa de São Paulo, HCor, Hospital Israelita Albert Einstein, Hospital Moinhos de Vento e Hospital Sírio-Libanês.

Os recursos do PROADI-SUS advém da imunidade fiscal dos hospitais participantes.

Os projetos levam à população a expertise dos hospitais em iniciativas que atendem necessidades do SUS. Entre os principais benefícios do PROADI-SUS, destacam-se a redução de filas de espera; qualificação de profissionais; pesquisas do interesse da saúde pública para necessidades atuais da população brasileira; gestão do cuidado apoiada por inteligência artificial e melhoria da gestão de hospitais públicos e filantrópicos em todo o Brasil. Para mais informações sobre o Programa e projetos vigentes no atual triênio, acesse o portal PROAD

Planetário Ibirapuera realiza evento para observação com telescópio do cometa verde

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Planetário Ibirapuera realiza evento para observação com telescópio do cometa verde

Ação acontecerá nesta quinta-feira (9) e sexta-feira (10), a partir das 19h

O Planetário Ibirapuera, localizado na zona sul de São Paulo, vai realizar um evento de observação noturna gratuita do Cometa Verde, que terá uma aproximação máxima da Terra – algo em torno de 42 milhões de quilômetros de distância – nesta quinta-feira (9) e sexta-feira (10), das 19h às 21h, em ambas as datas.
 
Administrado pela Urbia, o Planetário Ibirapuera vai posicionar telescópios na Rosa dos Ventos do Parque Ibirapuera, próximo ao lago e à Escola Municipal de Astrofísica (EMA), para que os visitantes apreciem o cometa.

A atividade é aberta ao público em geral, mas crianças devem estar acompanhadas por responsáveis. A observação será feita por ordem de chegada.
 
Este será um evento singular para se conectar com a natureza, em uma oportunidade de contemplar o cometa verde, descoberto por astrônomos em 2022, e que tem período orbital de 50 mil anos. Astrônomos do Planetário Ibirapuera ficarão a postos para tirar possíveis dúvidas dos visitantes acerca do fenômeno. Vale ressaltar que caso as condições meteorológicas estiverem desfavoráveis no dia, a observação será cancelada e informada nas redes sociais do Planetário.
 
Serviço: Cometa Verde no Planetário Ibirapuera
Local: Rosa dos Ventos do Parque Ibirapuera, ao lado do Planetário IbirapueraQuando: quinta-feira (9) e sexta-feira (10)
Horário: das 19h às 21h
Endereço: Avenida Pedro Álvares Cabral, s/n – Vila Mariana, São Paulo/SP — Próximo ao Portão 10.
Observação gratuita e aberta ao público, por ordem de chegada.

Startup brasileira GreenPlat rastreia mais de 1,6 milhão de toneladas de resíduos em 2022 

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Performance foi alcançada pela GreenPlat com uso da tecnologia PlataformaVerde™


São Paulo, 07 de fevereiro de 2023 — Como prova de que a gestão ambiental tem sido inserida cada vez mais nas iniciativas de muitas empresas, a GreenPlat, startup brasileira de tecnologia que oferece um SaaS ESG baseado em blockchain e que simplifica a gestão ambiental para empresas e governo, rastreou em 2022 mais de 1,6 tonelada de resíduos, por meio da PlataformaVerde™.  

Além disso, a GreenPlat destinou mais de 410 mil toneladas de resíduos para reciclagem, rastreou cerca de 195 mil coletas e registrou aproximadamente 187 mil MTRs (Manifesto de Transporte de Resíduos) que servem para controlar a expedição, o transporte e o recebimento dos resíduos na unidade da destinação final.

Desta forma, GreenPlat tem promovido o descarte correto destes resíduos, gerando ganho financeiro, reduzindo o impacto ambiental e fomentando o cuidado do planeta.   

“2022 foi um ano excelente, em que vimos os nossos principais indicadores crescerem rápido e as empresas privadas se mobilizando em busca da tecnologia PlataformaVerde™ para resolver os seus desafios ambientais. Seguimos nossa trilha de pioneirismo e inovação, com o lançamento do software focado em destinos finais e já constando as funcionalidades de gestão de efluentes, a PlataformaAzul. E também executamos o piloto de tecnologia para gestão de carbono para uma grande fabricante de automóveis”, relata Anauyla Batista, cofundadora e diretora da GreenPlat.  

Em busca constante por soluções inovadoras e geração de novos negócios, a GrenPlat conquistou no ano passado importantes títulos do setor, entre eles o Open Innovation NTT Data Contest 2022, Santander X Award, Aceleração pela Accenture & Fórum Econômico Mundial e Aceleração pela Avery Dennison.

A empresa também foi reconhecida e bem avaliada pelos seus clientes ao oferecer treinamentos e atendimentos diferenciados.  

Para 2023, o foco da GreenPlat será pulverizar o uso da tecnologia PlataformaVerde™, facilitar a disseminação para novos parceiros que buscam melhorar a gestão ambiental, ganhar em custo, compliance e melhorar os seus indicadores. “Afinal, queremos reforçar que é possível investir na gestão ambiental e, ao mesmo tempo, incrementar os resultados financeiros”, finaliza Anauyla.

Centro Universitário de Adamantina (UNIFAI) aposta na Wolters Kluwer para impulsionar Medicina Baseada em Evidências

medicina tecnologia

Ao todo, cerca de 1.500 estudantes utilizam as ferramentas da Wolters Kluwer, sendo 600 apenas do curso de medicina

Com o objetivo de ampliar o acesso a informações confiáveis e atualizadas e impulsionar a Medicina Baseada em Evidências (MBE) entre os estudantes de saúde, o Centro Universitário de Adamantina (UNIFAI) investiu no UpToDate®, tecnologia de suporte à decisão clínica baseada em evidências da Wolters Kluwer. Ao todo, cerca de 1.500 estudantes dos cursos de medicina, odontologia, farmácia, biomedicina e fisioterapia foram beneficiados com a iniciativa, sendo 600 deles da faculdade de medicina.
A instituição conta com 54 anos de história e mais de 3 mil alunos entre os 32 cursos de graduação e 10 de pós-graduação.

Embora a universidade abranja as 3 áreas de conhecimento, incluindo Humanas e Exatas, mais de 50% dos cursos são destinados à saúde e biológicas. Com duas turmas já formadas, o curso de medicina completou, em 2022, 8 anos desde sua criação.

De acordo com a professora e Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Dra. Márcia Zilioli Bellini, o principal propósito da instituição, com a contratação do UpToDate, era ampliar o acesso a informações confiáveis, especialmente com relação aos artigos científicos, a partir de plataformas que auxiliassem os estudantes da universidade.

Segundo Márcia, a escolha pelo UpToDate se deu por meio de um comparativo com outras ferramentas do mercado. “Realizamos uma reunião com a representante bibliotecária e fizemos entrevistas com diversas empresas que apresentavam este modelo de plataforma. A indicação do UpToDate aconteceu pela minha filha, que já utilizava a ferramenta na residência de medicina. A partir disto, percebi que a solução supriria todos os objetivos relacionados à pesquisa e nos daria, ainda, o suporte necessário para impulsionar a Medicina Baseada em Evidências entre os estudantes da instituição”, explica Márcia.
 
Principais vantagens da implementação do UpToDate
Uma das vantagens elencadas com relação ao UpToDate é a possibilidade de integração com o Portal do Aluno, o que garante ao estudante acesso fácil e rápido às informações mais atualizadas em todos os momentos. “Nós temos um ambiente virtual próprio e foi possível integrar a plataforma a este ambiente. Então, o estudante consegue acessar o UpToDate diretamente do Portal do Aluno, em qualquer lugar. Logo nos primeiros meses de uso, os alunos se adaptaram muito fácil à plataforma”, acrescenta.

A adesão ao UpToDate transformou também a rotina de ensino no momento de correlação clínica no curso de medicina, segundo Márcia. “Mesmo que a aula seja expositiva, sempre trago diferentes casos clínicos para serem discutido. Com o UpToDate as aulas ficaram ainda mais ricas. Além disso, não é possível passar o aluno direto para a prática sem o conhecimento teórico, da mesma forma que não adianta o fundamento teórico sem a apresentação prática.

Neste sentido, a utilização da solução enriqueceu esta correlação entre prática e teoria”, afirma.
 
Ampliando acesso ao UpToDate
 
De acordo com a Márcia, o principal objetivo da instituição agora é ampliar os acessos à ferramenta para garantir maior assertividade nas tomadas de decisão. “Nosso maior desafio atualmente é engajar os médicos com relação à utilização. Desta forma, nossa meta, que já vem sendo atingida, é ampliar os acessos à plataforma, a fim de contribuir para melhores decisões. Certamente, após conhecerem a ferramenta, os profissionais não devem parar de utilizá-la. O que falta é o start”, comenta.

Além do UpToDate, a instituição também investiu no Ovid Discovery®, tecnologia de busca mais avançada do mundo, desenvolvida especialmente para o setor de saúde, biomedicina e farmácia, oferecida, também, pela Wolters Kluwer.

Para Márcia, a integração de bases de dados é um dos principais benefícios da plataforma. “A Ovid é uma plataforma de busca de artigos científicos, voltada, principalmente, a pesquisas bibliográficas. O grande diferencial da ferramenta é a centralização de diversas bases de dados em um só local, garantindo maior facilidade ao estudante nas buscas por informações confiáveis e atualizadas”, finaliza.

Entenda quais fatores que podem desencadear terremotos 

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Geofísico Marcos Ferreira, da divisão de Sensoriamento Remoto e Geofísica do Serviço Geológico do Brasil, explica as principais causas para que alguns territórios sejam mais suscetíveis a fenômenos sísmicos. 

Os terremotos registrados na Turquia na madrugada de segunda-feira (6) estão entre os mais devastadores que já atingiram a região.

Com magnitudes de 7,8 e 7,5, os abalos sísmicos provocaram destruição e deixaram milhares de mortos. A estimativa é de que os terremotos geraram energia semelhante a 30 bombas atômicas, como as lançadas sobre Hiroshima e Nagasaki. 

Essa situação acende alertas e gera dúvidas sobre os fatores que tornam os territórios mais suscetíveis a esses fenômenos.

No caso da Turquia, o país está situado em uma região de instabilidade geológica, no encontro de três placas tectônicas: Eurásia, ao norte; África-Arábia, ao sul; e a Placa da Anatólia. 

Confira a explicação do geofísico Marcos Ferreira na TV SGB.


De acordo com Marcos Ferreira, geofísico da divisão de Sensoriamento Remoto e Geofísica do Serviço Geológico do Brasil (SGB), as placas estão em constante movimento e o choque entre elas é o que resulta na maioria dos terremotos. “Esse processo de estar em contato e movimentando gera um acúmulo de energia. Quando esse acúmulo é muito grande, ocorre uma ruptura, que é o terremoto. Nesse caso, nós tivemos um grande acúmulo de energia suficiente para ter um terremoto com esse nível de magnitude”, esclarece o geofísico.

Quanto mais próximo à superfície, maiores são os possíveis danos que podem ser causados pelo terremoto. Além disso, o abalo sísmico pode desencadear outros, assim como os eventos registrados na Turquia. Em um primeiro momento, a região foi atingida por um terremoto de magnitude 7,8 e, horas depois, houve novo registro de abalo, de magnitude 7,5 — já tendo sido registrados mais de 150 eventos menores. 

“Uma vez que você tem uma grande liberação de energia, outras acomodações no próprio terreno vão ocorrendo nas próximas horas, dias ou, às vezes, meses, mesmo que de magnitudes menores, até o sistema entrar em um certo equilíbrio”, relata o geofísico Marcos Ferreira. 

O Brasil pode sofrer terremotos? 
O território brasileiro não está imune a fenômenos sísmicos, no entanto é menos provável a registrar terremotos de magnitude elevada, como explica o geofísico do SGB. “O Brasil está num contexto geológico diferente: ele se encontra no centro de uma placa tectônica. Ao contrário da Turquia, que é perpassada por três placas tectônicas, ou do Chile, que tem uma placa tectônica ao lado, convergindo entre a placa sul americana e a placa de Nazca”, pontua Marcos Ferreira. 

SGB e sismologia 
O Serviço Geológico do Brasil é um dos participantes da Rede Sismográfica Brasileira (RSBR).

A organização reúne diversas instituições e tem o objetivo de monitorar a atividade sísmica por meio de estações sismográficas espalhadas pelo território nacional.

Com os sensores, é possível, também, acompanhar atividades em outros países. Por exemplo, os terremotos da Turquia foram registrados em duas estações da RSBR.

Smith+Nephew realiza em São Paulo a segunda Conferência Internacional Closer to Zero

Smith+Nephew

Evento reuniu profissionais e especialistas e teve como objetivo entender a jornada, processos e benefícios da certificação em prevenção de lesão por pressão– “Programa Closer to Zero”

São Paulo, Janeiro de 2023 – A Smith+Nephew, companhia global líder em tecnologia médica, realizou no mês de novembro a II Conferência Internacional Closer To Zero, desenvolvido em parceria com o Grupo IBES (Instituto Brasileiro para Excelência em Saúde) para a prevenção de lesão por pressão(PLP).

Realizado no Hotel Tivoli Mofarrej, em São Paulo, o evento reuniu profissionais e especialistas de diversas entidades de saúde de todo o país e teve como objetivo reforçar as boas práticas clínicas previstas pelo manual de certificação em PLP.

As lesões por pressão, também conhecidas como escaras, são feridas que aparecem na pele de pessoas que permanecem muito tempo na mesma posição, geralmente acamadas ou com mobilidade reduzida.

Essas lesões surgem devido às partes moles dos tecidos serem comprimidas entre as proeminências ósseas e superfícies duras externas, como colchões inapropriados e a falta de uso de curativos para alívio de pressão. Outros fatores potencializam os riscos, como à fricção, às forças de cisalhamento e também a umidade constante na pele, como o caso de pacientes com incontinência urinária.

Entre os fatores de risco, estão a idade acima de 65 anos, má circulação, imobilização, desnutrição, perda de sensibilidade e incontinência.

O processo de certificação Closer to Zero visa minimizar o sofrimento de pacientes com este tipo de lesão. Está estruturado em cinco capítulos, desdobrados em 98 padrões, sendo que para cada padrão, são definidos requisitos que devem ser atendidos pelas organizações de saúde que buscam enquadrar-se nessa certificação.

Para Elaine Costa, gerente de marketing da Smith+Nephew, a segunda edição da Conferência Internacional Close to Zero simboliza a realização de um grande sonho.

“Contamos com sete hospitais certificados e dois que se encontram no processo de excelência da certificação. Este encontro mostrou a trajetória de cada hospital na busca das melhores práticas em prevenção, compartilhando iniciativas diferenciadas e ações efetivas que poderão apoiar outros hospitais que visam fortalecer e melhorar seus indicadores de saúde. Não é uma caminhada fácil, mas todas as instituições participantes melhoraram em até 57% as não conformidades identificadas no início do processo de certificação, contribuindo para a ausência de casos de lesão por pressão em até três meses em alguns dos hospitais”, comemora a executiva.

Ela complementa que, em 2023, a perspectiva é agregar outros hospitais na busca pela prevenção das lesões por pressão.

Pode a ciência prever o fim do mundo?

pode a ciencia prever o fim do mundo

Pode a ciência prever o fim do mundo?

Quem nunca esperou o fim do mundo ?
De tempos em tempos, tantos os místicos quanto os filmes de ficção científica abordam este tema.
O fato é que na vida tudo parece ter um início e um fim.
E porque com o mundo seria diferente?
E como a ciência lida com esta teoria do fim do mundo?
Seria um evento provocado pelo Homem ou uma catástrofe natural de grandes proporções?
Listamos alguns grandes eventos que segundo a ciência teriam poder para destruir o mundo (ou pelo menos a civilização moderna).

Guerra Nuclear

Passados mais de 70 anos do uso de arma atômica contra uma população (em Hiroshima, em 1945), com o triste saldo de milhares de mortos, ainda assim a humanidade parece não ter aprendido a lição.
O poderia atômico de alguns países aumentou muito, não só em número de bombas como o seu poder de destruição. Se antes era uma disputa restrita a Estados Unidos (5.500 ogivas) e Russia (6.000 ogivas), outros países vieram se juntar a este grupo, como Coreia do Norte, China, Índia, França, Reino Unido, Israel, que possuem armamentos nucleares em menor escala.
Como o poderia das armas atômicas aumentou muito, em caso de guerra nuclear, com somente algumas bombas atômicas e a radiação que se espalharia, seria suficiente para dizimar a vida no planeta.

Queda de um astro de grandes proporções

Segundo estudos, a cada 500 mil anos, a Terra é atingida por o impacto de um astro de mais de 1 km.
Um impacto de um objeto com cerca de 10 km, provocaria tal ordem de poeira e gases, que seria suficiente para provocar o bloqueio da luz solar por longo tempo, provocando a queda brusca das temperaturas, o que faria que se extinguisse grande parte da vida do planeta.

Erupções vulcânicas catastróficas

Grandes erupções vulcânicas produziram grande quantidade de nuvens de poeira e gases, o que levou a extinguir a maior parte da vida terrestre e marinha, há cerca de 250 milhões de anos atrás.
Existem grandes vulções (supervulcões) que hoje continuam em atividade no mundo, casos de Yellowstone, nos Estados Unidos, Toba, na Indonésia, Campos Flegreus, na Itália, Caldeira Aira, no Japão.
Em caso de colapso destes supervulcões, o lançamento de grande quantidade de cinzas na atmosfera, mudaria o clima no planeta durante muitos anos, produzindo uma nova “era do gelo”, com a queda abrupta da temperatura para dezenas de graus negativos, a maior parte da vida no planeta seria extinta.

Pandemia agressiva e incontrolável

Uma das pandemias de maior mortalidade, a peste negra matou mais de 50 milhões de pessoas (um terço da população da Europa), entre 1347 a 1353.
A gripe espanhola, entre 1918 e 1920, infectou mais de 500 milhões de pessoas e matou aproximadamente 50 milhões de pessoas.
A partir de 2020, a humanidade foi pega de surprêsa e enfrentou as consequências de uma nova pandemia, que além de contaminar mais de 500 milhões de pessoas, causou mais de 6 milhões de mortes no mundo, e levou muitos países a adotarem medidas de restrições, como confinamentos e uso de máscaras, o que causou um grande colapso econômico em muitos países.
Existem muitos virus que acabam por sofrer mutações e infectar o ser humano com grande agressividade. Ou mesmo reinfecções por doenças que pareciam extintas, como recentemente tem ocorrido com a varíola.
O fato é que a humanidade não está livre de sofrer com novas pandemias no futuro, muitas das quais podem não ter cura, e que podem ter impacto social e econômico devastador.

Cataclisma Ambiental

Com a tão divulgada mudança climática e aquecimento ambiental, as temperatura tem subido, principalmente as dos oceanos, o que acaba por influenciar o clima do planeta como um todo.
O fato é secas e inundações estremas, furacões, terremotos, vulcanismos, subida dos níveis dos oceanos tem se verificado por todo o planeta.
Um dos vilões deste fenômeno é o efeito estufa, que é o lançamento de grande quantidade de gás carbônico para a atmosfera, proveniente da poluição.
O derretimento das geleiras nos dois pólos do planeta é um alerta, de que este fenômeno pode ter chegado a um ponto irreversível.
As mudanças climáticas contribuem para aumentar o fenômeno de migração, visto que certas áreas do planeta se tornam inabitáveis.
Outro ponto a destacar é impacto na produção de alimentos, que ocorre por todo o mundo, que pode tornar difícil a sobrevivência futura da humanidade.

Apagão tecnológico

Mas pode-se prever a queda global da internet?
A dependência tecnológica é extensa, é dificil imaginar o mundo sem tecnologia.
Hoje com a profunda informatização do mundo, qualquer evento de queda de Internet em larga escala tem poder de provocar um apagão generalizado e levar o caos a um grande número de pessoas.
As pessoas podem ser impedidas de retirar dinheiro de banco, comprar alimentos, problemas no funcionamento de veículos, hospitais.
Isso de certa forma seria uma espécie de apocalipse tecnológico, pois geraria pânico e caos em toda a parte.
Bastava para tanto uma grande tempestade solar magnética, como a ocorrida em 1859, quando uma grande quantidade de massa coronal vinda do Sol atingiu a Terra, com seu magnetismo provocando panes em todo o sistema telegráfico da Europa e da América do Norte.
Se tal evento tivesse acontecido nos dias atuais, provavelmente provocaria uma pane geral na Internet e outros meios de comunicação, com a provavel avaria de satélites, problemas de funcionamento na rede elétrica, que afetaria o funcionamento de todo o tipo de aparelho eletrônico.
Provavelmente o mundo ficaria sem internet, televisão, rádio.
Outra fonte de preocupação são os ataques hackers, que a cada dia estão se tornando mais comuns e devastadores.
Tanto podem derrubar a internet de uma região, quanto a rede elétrica de um país inteiro.
Recentemente, hackers conseguiram isolar um gasoduto nos Estados Unidos.
Paralizar uma central nuclear também é um ataque possível através de ataque cibernético.
Isso tudo quando as fronteiras do virtual chegam ao mundo físico, provocando vultosos prejuízos.
Países que se destacam neste campo, além da Coreia do Norte, a Rússia, a China, os Estados Unidos e o Irã.
Há de se investir em defesa cibernética para mitigar os impactos.

Estudo afirma que cães são capazes de diferenciar idiomas estrangeiros

cães conseguem diferenciar idiomas estrangeiros

Acredita que cães são capazes de diferenciar idiomas estrangeiros?

Você tem costume de falar com seu cachorro? Ele parece que entende o que você fala?
Pode ser verdade.
Um experimento com 18 cães, realizado através do Laboratório de Neuroetologia da Comunicação, ligado à Universidade Eötvös Loránd, em Budapeste, e publicado na revista NeuroImage, chegou a conclusão que estes animais conseguem distinguir quando alguém está falando na sua “língua oficial” (do seu dono) em relação a quando alguém está falando em uma “língua estrangeira” (diferente de seus donos humanos).
O experimento monitorou as atividades cerebrais dos 18 cães, através de palavras diferentes nas mais diversas línguas, sem utilizar termos que sejam familiares aos cães, para assim “isolar” efetivamente os idiomas.
Foi utilizado no estudo a história clássica “O Pequeno Príncipe”, com este grupo de 18 cães. Os animais ouviram primeiramente a história em húngaro, depois em Espanhol.
Primeiramente os cães ouviam uma voz feminina falando no idioma espanhol um trecho do livro O Pequeno Príncipe, depois o mesmo trecho foi falado no idioma húngaro.
Na sequência, a mesma voz falou uma série de palavras desconexas.
Dos 18 animais que participavam da experiência, 2 eram familiarizados com o idioma espanhol, mas não conheciam o idioma húngaro. Os 16 outros animais estavam acostumados com o idioma húngaro, mas nunca tiveram contato com o idioma espanhol.
Já as palavras desconexas eram desconhecidas para todos os animais que participaram do experimento.
Os cães ficaram deitados usando fones de ouvido enquanto uma máquina de ressonância magnética examinava seus cérebros.
A proposta era ver quais partes do cérebro dos animais ficariam ligadas quando estes fossem expostos a línguas conhecidas e desconhecidas ou a discursos naturais e aleatórios.
As imagens mostraram que áreas distintas do cérebro dos cães eram ativadas, dependendo da língua que estava sendo ouvida, se era na “língua oficial” ou na “língua estrangeira”.
A ideia da experiência surgiu após a neuroetologista Laura Cuya ter se mudado do México para a Hungria, juntamente com seu cão chamado Kun-kun.
Laura, que é pós-doutoranda em estudos animais na Universidade Eötvös Loránd declarou que “Eu só havia falado com Kun-kun no idioma espanhol”.
A neuroetologista se perguntou como seu cão da raça border collie iria regir à mudança: “Eu me perguntei se ele poderia detetar um idioma diferente”.
Então Laura e seus colaboradores desenvolveram um estudo para descobrir se os animais perceberiam a diferença.
“Descobrimos que o cérebro dos cachorros consegue detetar a fala e diferenciar idiomas sem qualquer treinamento explícito. Acho que isso reflete o quanto os cães estão conectados aos humanos”, afirmou a cientista Laura Cuaya, pesquisadora da universidade e criadora do estudo.

5 incríveis robôs e suas impressionantes habilidades

cinco incriveis robos e suas impressionantes habilidades

5 incríveis robôs e suas impressionantes habilidades

Conforme se desenvolvem áreas como a robótica e a inteligência artificial, mais aumenta a preocupação com relação a presença de robõs na vida humana.

Muito por conta do cinema, que veiculou diversos filmes em várias épocas, semeando que a revolta das máquinas contra a humanidade acabaria por tornar os humanos escravos dos robôs ou mesmo a extinção da vida na Terra numa guerra iniciada por estes seres cibernéticos.

O que ninguém pode negar é que com o tempo, os robôs acabarão por substituir os humanos em muitas profissões.

Veja a seguir cinco robôs que possuem diferentes e impressionantes habilidades.

Robô Ameca
Motobot Yamaha
Robôs dançarinos da Boston Dynamics
Aibo Cão Robô
Robô Sophia

Viagens à Lua deixaram na sua superfície 180 toneladas de entulho

Homem na Lua - Missão Apolo XI

Viagens à Lua ocasionaram depósito de detritos no satélite. NASA nega ser lixo.

O progresso tecnológico aumentou a cada ano desde que os EUA e a União Soviética começaram a corrida espacial final no final de 1957, mas, infelizmente, criou um problema para a Terra: lixo espacial.

Segundo a NASA, estima-se que mais de 27.000 pedaços de detritos orbitam a Terra, capturados pelos sensores globais da Rede de Vigilância Espacial (SSN) do Departamento de Defesa.

No entanto, existem outros pedaços de detritos que podem ser pequenos demais para rastrear e representam um grande perigo para as naves espaciais que viajam em alta velocidade.

Existem cerca de 2.000 satélites ativos atualmente em órbita da Terra e outros 3.000 mortos no espaço, que, juntamente com outros satélites, podem orbitar a Terra por centenas ou milhares de anos.

Por um lado, os detritos espaciais não representam um risco significativo para os veículos de exploração, embora exista a possibilidade.

Mas, por outro lado, outros satélites em órbita são mais perigosos e precisam passar pelo “enxame de cadáveres” sem serem atingidos, danificados ou destruídos.

Todo esse lixo orbitando a Terra é apenas um reflexo de um problema que começou no século passado, quando expedições à Lua começaram a deixar para trás grandes quantidades de detritos lunares – raramente falados, mas precisavam ser trazidos à superfície, debate.

Mais de 180 toneladas de lixo sujam o solo do grande satélite natural da Terra, incluindo toneladas de equipamentos robóticos de exploração lunar, bolas de golfe, kits de coleta de urina, orbitadores lunares e cinco rangers lunares.

Grande parte dos escombros é herdada do programa Apollo, que ocorreu entre 1969 e 1972; outra parte vem de missões não tripuladas de agências de exploração espacial na Rússia, Japão, Europa e muito mais.

Enquanto isso, a NASA não considera o que ficou para trás como lixo.

Cientistas da agência acreditam que os detritos podem ser objeto de um estudo de como seus materiais resistem à radiação e ao vácuo do espaço ao longo dos anos.

Por exemplo, os refletores de alcance a laser deixados pela tripulação da Apollo 11 permitiram que pesquisadores na Terra medissem a distância entre o planeta e a lua e descobrissem a que distância o satélite estava da Terra – a uma velocidade de 30,8 cm/ano.

Além disso, o lixo pode servir como um “achado arqueológico” quando os possíveis turistas lunares pousam em satélites e encontram locais antigos pelos quais as expedições americanas passaram e deixaram vestígios.

Nasa afirma confirma existência de pelo menos 5.000 exoplanetas

exoplaneta

A descoberta de planetas localizados fora do nosso sistema solar, também conhecidos como exoplanetas, ajuda a estudar possíveis sinais de vida no universo. Na terça-feira (22), a NASA atingiu um grande marco, superando os mais de 5.000 exoplanetas descobertos pelo telescópio da Agência Espacial Norte-Americana.
Segundo a NASA, a jornada de 30 anos ampliou o conhecimento do universo, antes limitado aos planetas do sistema solar. O contador de planetas passou a marca, e o último lote de 65 exoplanetas foi adicionado ao Arquivo de Exoplanetas da NASA.
O arquivo documenta descobertas de exoplanetas que aparecem em artigos científicos revisados ​​por pares que foram confirmados usando vários métodos de detecção ou técnicas analíticas.
Segundo a NASA, os mais de 5.000 planetas descobertos até agora incluem pequenos mundos rochosos como a Terra, gigantes gasosos muitas vezes maiores que Júpiter e os chamados “Júpiteres quentes” orbitando suas estrelas em uma proximidade extremamente próxima.
Também na lista de descobertas estão “super-Terras”, mundos rochosos que podem ser maiores que o nosso, e “mini-Netunos”, versões menores do Netuno do nosso sistema. As descobertas também incluem planetas que orbitam duas estrelas ao mesmo tempo, bem como planetas que orbitam os restos colapsados ​​de estrelas mortas.
A pesquisadora Jessie Christiansen, líder de ciência arquivística e cientista do Exoplanet Science Institute da NASA em Caltech em Pasadena, disse que o marco vai além das estatísticas numéricas. “Cada um deles é um mundo novo, um planeta totalmente novo. Estou animado por todos porque não sabemos nada sobre eles”, disse Jesse em comunicado.
Estipula-se que nossa galáxia contenha centenas de bilhões de exoplanetas. Em 1992, esses descobrimentos ganharam força com novos mundos extranhos em órbita de uma estrela mais estranha ainda.
Segundo a NASA, este tipo de estrela de nêutrons é conhecida como pulsar, um objeto estelar morto que gira velozmente e exibe pulsos de milissegundos de radiação incandescente.
Pequenas mudanças medidas no tempo dos pulsos permitem que os cientistas saibam de planetas que estão na órbita de estrelas.
Segundo Alexander Walshzan, principal autor do artigo, “encontrar três planetas apenas ao entorno da estrela giratória abriu as comportas essencialmente”, ele que descobriu os primeiros planetas realmente fora do nosso sistema solar há cerca de 30 anos. “Se você consegue descobrir planetas ao redor de estrelas de nêutrons, esses planetas estão podem estar de alguma forma em todos os lugares”. “O processo de produção na Terra tem que ser muito forte.”
À medida que a tecnologia espacial avança, os especialistas estimam que estamos enfrentando uma nova era de descobertas, além de apenas identificar novos exoplanetas.
O Transiting Exoplanet Survey Satellite (TESS), lançado em 2018, continua a descobrir novos exoplanetas.
Em breve, no entanto, os telescópios de próxima geração e seus instrumentos altamente sensíveis, começando com o recém-lançado Telescópio Espacial James Webb, capturarão a luz das atmosferas dos exoplanetas e lerão o gás presente para identificar potencialmente sinais de condições habitáveis.
O Telescópio Espacial Romano Nancy Grace, com lançamento previsto para 2027, usará uma variedade de métodos para descobrir novos exoplanetas, de acordo com a NASA. A missão Ariel da Agência Espacial Europeia (ESA), com lançamento previsto para 2029, observará atmosferas de exoplanetas.
Com alguma tecnologia da NASA chamada Case, espera-se que a missão se concentre em nuvens de exoplanetas e neblina.
“Parece-me que inevitavelmente encontraremos algum tipo de vida em algum lugar – talvez algum tipo de vida primitiva”, disse Walshzan. Para ele, a estreita conexão entre a química da vida na Terra e aquela encontrada em todo o universo, bem como a detecção de moléculas orgânicas difundidas, sugere que a detecção da própria vida é apenas uma questão de tempo.

Em 2014, Terra foi atingida por meteoro interestelar

asteroide meteoro planeta terra

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos confirmou a queda na Terra de um meteoro interestelar em 2014.

Este fato confirma a descoberta de Abraham Loeb e Amir Siraj, astrônomos da Universidade de Harvard de que um objeto vindo de fora do sistema solar atingiu a Terra em 2014.

Ao calcular a velocidade e trajetória do objeto, eles acreditavam que o meteoro tinha origem interestelar.

Os astrônomos publicaram um artigo em 2019 defendendo sua ideia, mas na época ela não foi reconhecida pela comunidade científica.

A investigação começou logo após a descoberta de Oumuamua, um meteoro que também se originou fora do nosso sistema solar.

Nesse sentido, os cientistas procuram outros meteoros que possam vir de fora da nossa órbita.

Esta confirmação permite, assim, uma possível recolha dos fragmentos do meteoro que caiu no Oceano Pacífico.

De acordo com o jornal The Independent, Oumuamua não é o primeiro e não será o último meteoro a atingir a Terra.

Amazônia está a perder a sua capacidade de recuperação da destruição por conta do desmatamento

A investigação por satélite descobre que algo irreversível pode estar a aproximar-se. O desmatamento da Amazônia está alcançando um ponto sem volta.

A floresta amazônica está a perder a sua capacidade de recuperar-se do desmatamento, e partes dela estão a aproximar-se de “um ponto catastrófico”, avisa um cientista líder após um novo estudo que utiliza vinte anos de dados de satélite.

A investigação concluiu que em 75% da maior floresta tropical do mundo, a sua resistência a eventos prejudiciais, tais como incêndios ou secas, vem diminuindo consideravelmente desde o início dos anos 2000.

Estudos da Universidade Técnica de Munique, do Instituto Potsdam e da Universidade de Exeter, utilizaram informações de satélites para acompanhar as mudanças ao longo de 25 anos, a fim de examinar como a vegetação da Amazônia tinha dado resposta as mudanças das condições meteorológicas.

Qualquer mutação da Amazônia para uma savana mais quente e seca geraria grandes consequências para o clima global devido ao sumiço de árvores armazenadoras de carbono e ao gradual aumento dos incêndios. As secas provavelmente seriam ainda mais severas e frequentes em todo o restante da América do Sul.

“É preocupante pensar onde estamos obtendo provas para confirmar que estamos a caminhar para a potencial destruição deste ecossistema”, disse Tim Lenton, diretor do Instituto de Sistemas Globais da Universidade de Exeter e perito global em pontos de mudanças climáticas.

Um ponto sem volta é definido como a fase em que os ciclos de causa e efeito, se tornam tão fortes que começam a propagar-se independentemente da causa inicial, desencadeando o sistema a atualizar o estado. Isto é com frequência irreversível.

Na Amazônia, o ciclo é formado pelo abate de árvores, que diminui os níveis de umidade na floresta tropical e, por sua vez, gera perda adicional de árvores devido à falta de chuva para as sustentar.

Este loop é então aumentado pelo aquecimento das temperaturas e por um clima mais seco em toda a região. O ponto sem volta ocorre quando o ecossistema da floresta tropical já não consegue se regenerar, caindo irreversivelmente em vez disso numa savana seca.

“Subtrai uma ou várias árvores e depois ocasiona uma mudança que subtrai de novo o mesmo número de árvores, e de novo, e não se pode paralisá-la”, disse Lenton.

O estudo é o mais novo entre vários avisos científicos de que partes enormes da Amazônia podem em breve experienciar uma catástrofe generalizada. Alguns técnicos preveem que o ponto sem volta está a 10 a 20 anos de de ser alcançado, com base nas taxas atuais de aquecimento global de desmatamento. As temperaturas já aumentaram pelo menos 1,1° C desde a era pré-industrial.

“Sou um cientista grandemente preocupado com os riscos de vários pontos sem volta climática”, disse Lenton. “Este é quase emocionalmente relativo para mim porque não se trata apenas de uma parte fundamental do sistema climático e de um estoque maciço de carbono”. Este é uma parte incrível de biodiversidade e é também o lar de algumas tribos de índios muito especiais”.

Os investigadores disseram que a resistência da Amazónia tinha particularmente diminuído durante duas secas, entre 2005 e 2010. A precipitação média na Amazônia não tinha sido alterada grandemente recentemente, apesar das alterações climáticas, disseram, mas as estações secas tinham aumentado e as secas tinham-se tornado maiores.

A resistência está diminuir mais rapidamente em parcelas da Amazônia mais próximas da atividade humana, com base no estudo encontrado. “Isto convence através de provas que apoiam os esforços para inverter o desmatamento e a destruição”, disse Lenton.

NASA escolhe SpaceX, Blue Origin e Dynetics para levar humanos à Lua

viagem espacial lua

A NASA escolheu SpaceX, Blue Origin e Dynetics para projectar e construir três sistemas de aterragem lunares que podem levar os humanos à superfície da Lua. As três empresas irão trabalhar nos seus projectos durante o próximo ano e, eventualmente, a NASA irá seleccionar um aterrador para levar a primeira mulher e o próximo homem para a superfície lunar.

Estes aterradores são uma parte crítica do programa Artemis da NASA, a iniciativa da agência de enviar humanos de volta à Lua até 2024. No ano passado, o Vice Presidente Mike Pence desafiou a NASA a acelerar os seus planos de regresso à Lua, e a NASA tem trabalhado arduamente para que isso aconteça. Durante a última década, a NASA tem vindo a desenvolver um gigantesco foguetão no espaço profundo, conhecido como o Sistema de Lançamento Espacial, e uma cápsula da tripulação chamada Orion para levar as pessoas para o espaço profundo. A maior peça que faltava da equação era um módulo de aterragem para levar os humanos até à Lua.

Agora, a NASA adjudicou contratos de aterrissagem lunar a três concorrentes. Os contratos têm um valor combinado de 967 milhões de dólares – embora as empresas ponham alguns dos seus próprios fundos para o desenvolvimento – e duram 10 meses à medida que as empresas aperfeiçoam os seus projectos. Em Fevereiro próximo, a NASA decidirá quais as empresas que realizarão missões de demonstração e, eventualmente, enviarão os seus landers para o espaço. A NASA também irá então adquirir os foguetes necessários para levar os aterradores até à Lua.

OS CONTRATOS TÊM UM VALOR COMBINADO DE 967 MILHÕES DE DÓLARES
As três concepções dos três landers são todas distintas. O lander da Blue Origin é o Veículo Lander Integrado (ILV), que se baseia no lander Blue Moon que a empresa revelou pela primeira vez no ano passado. No entanto, o lander da Blue Origin será efectivamente construído por uma equipa de empresas que inclui a Lockheed Martin, Northrop Grumman e Draper. As quatro empresas fornecerão hardware para o sistema de aterragem e o veículo será capaz de ser lançado no novo foguete Vulcan da United Launch Alliance, que está actualmente em desenvolvimento.

A Dynetics, uma empresa sediada em Huntsville, Alabama, tem um design chamado Dynetics Human Landing System, que planeia fazer com vários parceiros comerciais. Parecendo um pouco um coelho, o design do lander exige duas grandes matrizes solares que se estendem para cima, juntamente com uma cabine de tripulação muito baixa, tornando fácil para os astronautas descerem facilmente à superfície. O módulo de aterragem Dynetics também foi concebido para ser lançado no futuro foguetão Vulcan da ULA.

Entretanto, a SpaceX lançou a sua nave espacial de nova geração, que a empresa tem vindo a desenvolver em Boca Chica, Texas, nos últimos anos. A nave foi concebida para aterrar noutros mundos, como a Lua e Marte, utilizando os seus principais motores para se rebaixar até uma superfície dura. Para descer à superfície da Lua, um elevador baixaria os astronautas a partir do topo da nave espacial aterrada, de acordo com uma rendição do veículo.

A Boeing, uma empresa de longa data contratada pela NASA que está a desenvolver o Sistema de Lançamento Espacial para a NASA, esteve particularmente ausente das selecções de aterragem. A Boeing debateu-se recentemente com o desenvolvimento da sua nave espacial, o que poderá ter contribuído para a decisão da NASA. O Sistema de Lançamento Espacial, ou SLS, está muitos anos atrasado em relação ao calendário previsto e tem sofrido de numerosos excessos de custos. Entretanto, uma cápsula da tripulação que a Boeing está a desenvolver para a NASA, denominada CST-100 Starliner, sofreu múltiplas falhas de software durante a sua primeira missão de demonstração no espaço, impedindo o veículo de atracar com a Estação Espacial Internacional, como era suposto acontecer.

NOMEADAMENTE AUSENTE DAS SELECÇÕES DE ATERRAGEM FOI A BOEING
A adjudicação destes contratos significa que a NASA está a afinar os seus planos para a Artemis. O plano original envolvia o envio de seres humanos para uma nova estação espacial que a NASA pretende construir na órbita da Lua chamada Gateway. O Gateway serviria como um posto de treino, onde os astronautas poderiam viver e fazer investigação durante curtos períodos de tempo. Os astronautas poderiam então embarcar em aterrissagens atracadas no Gateway e descer até à superfície lunar. O Gateway há muito que tem sido tocado como uma forma de criar uma presença sustentável em torno da Lua, tornando a missão Artemis diferente do programa Apollo dos anos 60 e 70, que consistia em viagens rápidas para a Lua e de regresso.

Com estes prémios, a NASA está a contornar o Gateway, pelo menos para a aterragem inicial na superfície da Lua, prevista para 2024. “Quero enfatizar para todos ao telefone a importância do Gateway para a arquitectura sustentável e para uma série de outras razões”, disse Jim Bridenstine, administrador da NASA, durante uma conferência de imprensa. “É também importante notar que temos – a prioridade é chegar à Lua até 2024″. E acreditamos que chegar à Lua até 2024 não requer a Porta de Entrada”.

Entretanto, a NASA continua a contar com o SLS e a Orion para levar as pessoas até à Lua, onde elas irão, concebivelmente, atracar com o sistema de aterragem finalista. O SLS ainda tem de voar, com o seu lançamento de estreia previsto actualmente para 2021. A pandemia também fez com que a NASA suspendesse a produção e o desenvolvimento do SLS e Orion, o que poderia levar a mais atrasos. O tempo está definitivamente a esgotar-se para cumprir o prazo de 2024, e agora, a corrida está a decorrer para ver se alguma destas empresas consegue ter um módulo de aterragem funcional pronto em menos de quatro anos.

Implante Cerebral Avançado permite ao homem paralisado mover-se novamente

homem implante cerebro

Um implante cerebral (chip de computador) no seu cérebro está até a deixá-lo voltar a tocar “Guitar Hero”.

Um implante de vanguarda permitiu a um homem sentir e mover novamente a mão após uma lesão da medula espinal o ter deixado parcialmente paralisado, relatos Wired.

De acordo com um comunicado de imprensa, é a primeira vez que tanto a função motora como o sentido do tacto são restaurados utilizando uma interface cérebro-computador (BCI), tal como descrito num artigo publicado na revista Cell.

Depois de cortar a medula espinal há uma década, Ian Burkhart teve um BCI desenvolvido por investigadores da Battelle, uma empresa privada sem fins lucrativos especializada em tecnologia médica, implantado no seu cérebro em 2014.

A lesão desligou completamente os sinais eléctricos que iam do cérebro do Burkhart para as mãos, através da medula espinal. Mas os investigadores pensaram que poderiam saltar a medula espinal para ligar o córtex motor primário do Burkhart às suas mãos através de um relé.

Uma porta na parte de trás do seu crânio envia sinais para um computador. Um software especial descodifica os sinais e divide-os entre os sinais correspondentes ao movimento e ao toque, respectivamente. Ambos os sinais são então enviados para uma manga de eléctrodos à volta do antebraço do Burkhart.

Mas fazer sentido a estes sinais é extremamente difícil.

“Estamos a separar pensamentos que estão a ocorrer quase simultaneamente e que estão relacionados com movimentos e toques sub-perceptuais, o que é um grande desafio”, disse o investigador principal da Battelle Patrick Ganzer à Wired.

A equipa viu alguns sucessos iniciais em relação ao movimento – o objectivo inicial do BCI – permitindo ao Burkhart carregar em botões ao longo do pescoço de um controlador “Guitar Hero”.

Mas voltar a tocar na sua mão foi uma tarefa muito mais assustadora. Usando um simples dispositivo vibratório ou “sistema táctil wearable”, Burkhart foi capaz de dizer se ele estava a tocar num objecto ou não sem o ver.

“É definitivamente estranho”, disse Burkhart a Wired. “Ainda não é normal, mas é definitivamente muito melhor do que não ter nenhuma informação sensorial a regressar ao meu corpo”.

Startup brasileira cria teste coronavirus com resultado em 15 minutos

hilab hi technologies

Empresa brasileira Hi Technologies desenvolveu um teste coronavirus com diagnóstico rápido, com resultado em 15 minutos.

Hilab é o nome do laboratório portátil da startup, que realiza o exame de sangue.

O Hilab funciona com auxílio da inteligência artificial e internet das coisas. O resultado é possível em tão pouco tempo devido a aceleração do processamento das informações, graças a tecnologia empregada.

O exame é efetuado através de coleta de sangue, por somente um furo no dedo do paciente, feito por profissional de saúde. Depois de coletada a amostra, é colocada numa capsula onde interage com reagentes.

A partir disso, é gerada uma versão digital da amostra, enviada pela Internet para o laboratório físico em Curitiba (Paraná). Uma equipe de biométicos, utilizando algorítmos de inteligência artificial, consegue produzir o laudo dos exames.

O paciente recebe o resultado dos exames, que são gerados em minutos, por SMS ou email.

O teste estará disponível nas farmácias parceiras (Nissei, Panvel, Araújo, Raia Drogasil e Pague Menos), a partir de abril de 2020.

Conheça o Robô Pepper, da empresa Softbank que provoca e tira humanos do sério

pepper robot

De acordo com estudo desenvolvido pela Universidade Carnegie Mellon, as pessoas reagem negativamente aos insultos de um robô, mesmo sabendo que foi programado para tal.

Foi utilizado o Robô Pepper, da empresa Softbank. Este invento é utilizado em museus e aeroportos, na interação com humanos.

O experimento, composto de um jogo, do qual participaram 40 jogadores, durante 35 rodadas. Os humanos que participaram sabiam antecipadamente que o robô era pré-programado com frases, mesmo assim durante o jogo, alguns jogadores sucumbiram ao trash talk (à prática de falar e provocar adversários como forma de desestabilizá-los emocionalmente) aplicado pelos robôs, ouvindo frases tais como “eu sou obrigado a dizer que você é um péssimo jogador” ou “ao longo da partida, seu jogo ficou confuso”.

Quem ouvia as provocações não pontuava tão bem nem mostrava tanta evolução no jogo em comparação com quem ouvia frases de encorajamento.

Através do estudo comprovou-se que humanos respondem às questões transmitidas pelos robôs, o que poderia influenciar nos tratamentos de saúde mental, na utilização de robôs como acompanhantes ou na aprendizagem. Com o aumento da sofisticação dos dispositivos domésticos inteligentes, com assistentes de voz semelhantes aos humanos, podem ampliar os impactos nos seres humanos que utilizam estes produtos.