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Ciberataques por que o setor da educacao ainda e o campeao de ocorrencias


Ciberataques: por que o setor da educação ainda é o campeão de ocorrências?


CEO da F10 Software, Marcos Pegoraro, explica por que as escolas são alvo constante dos cibercriminosos e o que fazer para reduzir os riscos


A Check Point Research (CPR), divisão de Inteligência em Ameaças da Check Point Software, conduziu uma análise abrangente dos dados de ciberataques ocorridos ao longo de 2023 a partir de sua plataforma ThreatCloud AI, um mecanismo de inteligência de dados em larga escala que atualiza em tempo real as ameaças recém descobertas. O estudo mostrou que os ciberataques aumentaram 38% no Brasil no primeiro trimestre do ano passado.


A análise por setor revela uma constatação preocupante. As instituições escolares permanecem no topo da lista com maior volume de ataques cibernéticos, apesar de o setor da Educação ter registrado uma considerável redução de 12% no volume de invasões entre 2022 e 2023.


Os números chamam a atenção para os motivos que levam a educação a liderar o ranking e por que o setor ainda é o campeão de ocorrências. Quem responde é o CEO da F10 Software, Marcos Pegoraro. Atualmente a empresa atende mais de 500 escolas de cursos livres e profissionalizantes, com uma plataforma que reúne em único aplicativo múltiplas soluções, englobando diversos serviços e ferramentas para todos os setores da instituição escolar.


“O que está em jogo são dados sensíveis de alunos e familiares. As escolas se tornam um alvo bastante interessante para cibercriminosos, pois possuem dados que vão desde um simples boletim escolar até informações sobre gestão financeira”, explica. “Essa lamentável liderança no ranking se consolidou durante a pandemia, quando o setor se viu impulsionado pelas exigências provocadas pelo afastamento social e passou a oferecer soluções que atendem às características da sociedade contemporânea, cada vez mais digitalizada”, conta.


O especialista alerta que a vulnerabilidade pode se perpetuar diante de sistemas de TI obsoletos e antigos, pois eles são mais suscetíveis a invasões. Por isso, há necessidade de implementar melhores práticas para minimizar o risco, ampliando a conscientização sobre segurança cibernética dentro da instituição. Pegoraro elenca outras dicas. “Implantar uma tecnologia antiransomware e estabelecer um perímetro online com firewalls de borda fortes e gateways são práticas básicas que mostram resultado”, afirma. Por fim, o especialista destaca que os colaboradores devem ser sempre informados, e capacitados, sobre as ameaças à segurança cibernética da instituição.


Sobre a F10 Software


A F10 Software é uma



edtech



que desenvolve soluções para o setor educacional na área de Tecnologia da Informação. Fundada há 20 anos, tem como objetivo se tornar um centro de excelência em soluções inovadoras na gestão escolar, contribuindo para a transformação digital e para o ecossistema de inovação do setor. Com sede em Curitiba-PR, a empresa tem atuação nacional, atendendo escolas e grupos educacionais em todo o Brasil, por meio de seus softwares e aplicativos.



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