Tecnologia

O certificado digital em nuvem e o futuro diz presidente do ITI

“O certificado digital em nuvem é o  futuro”, diz presidente do ITI

Principal órgão da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil) prepara mudanças importantes para a modernização da Certificação Digital no país

O presidente do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), Enylson Camolesi, foi um dos convidados do Soluti Partners 2024, evento realizado esta semana pelo Grupo Soluti, em Goiânia (GO). Camolesi falou sobre a modernização da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil) e as diversas ações desenvolvidas pelo ITI para promover o alinhamento com as práticas internacionais e a simplificação de processos. Um dos pilares deste movimento é a priorização do certificado digital em nuvem.

“O certificado digital em nuvem é muito mais seguro do que um A1, por exemplo, e faz muito mais sentido no mundo de hoje. O smartphone está mais do que popularizado entre nós, e todo mundo tem um celular para poder acessar um certificado em nuvem. Então, o ITI acredita que o certificado digital em nuvem é o futuro, e vamos caminhar em direção a isso. Poder acessar um certificado a partir de qualquer dispositivo, na palma da mão e com mobilidade total, é muito importante para os negócios”, ressaltou Enylson Camolesi.

O ITI é o principal órgão da ICP-Brasil, ou Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira, um dos mais importantes sistemas relacionados à área de tecnologia e segurança digital em nosso país.

Durante sua fala no Soluti Partners 2024, onde abordou a evolução da Certificação Digital no Brasil, o presidente do ITI anunciou o plano para a substituição dos certificados digitais tipo A1, que são instalados diretamente no computador do usuário, com validade de 1 ano, e dependem obrigatoriamente de acesso ao dispositivo onde está localizado. Os certificados A1 serão descontinuados a partir de março de 2029.

A intenção do ITI é incentivar a adoção do certificado em nuvem, que permite realizar autenticações e assinaturas digitais a partir de qualquer dispositivo, como smartphones, tablets, notebooks e computadores, sem a necessidade de mídias criptográficas físicas, como cartões ou tokens.

O Bird ID, certificado em nuvem da Soluti, é um dos modelos mais inovadores e seguros disponíveis no mercado. Camolesi parabenizou o Grupo Soluti por se colocar na vanguarda das tendências de mercado, oferecendo soluções que se destacam pela tecnologia de ponta e o alto nível de confiabilidade.

“Nesse momento de disrupção, a Soluti tem sido muito inovadora e empreendedora, transformando esse modelo de negócio”, destacou Enylson Camolesi.

O presidente do ITI ressaltou também a importância de aproveitar a onda de coleta de biometria para deixar o certificado digital mais seguro e popular, e reforçou a necessidade do pleno desenvolvimento da cidadania digital no Brasil.

“A maior parte dos serviços públicos será feita de forma digital, com máxima segurança. A base biométrica da identidade digital tem um grande poder por trás dessa estratégia”, afirmou.

Soluti à frente

O mercado brasileiro de Certificação Digital passa por significativas mudanças e que devem se acentuar ainda mais nos próximos anos. Isto exigirá das empresas investimentos em inovação e infraestrutura. Este foi o cenário desenhado pelo CEO do Grupo Soluti, Vinicius Sousa, durante o Soluti Partners 2024.

O evento foi direcionado para as autoridades de registro parceiras do Grupo Soluti. Durante dois dias de intensa programação, os parceiros fizeram uma imersão em conhecimento, networking e oportunidades de crescimento.

O CEO Vinicius Sousa afirmou que a mudança no mercado de Certificação Digital não é uma possibilidade, mas sim uma certeza. “Precisamos nos preparar para isso, para a popularização da tecnologia. As pessoas vão ampliar o uso dos certificados no dia a dia”, assegurou.

O Grupo Soluti, afirma Vinícius, vislumbrou há cerca de oito anos que o negócio da certificação digital caminharia para a nuvem, para a mobilidade. “Nossa preocupação com a experiência do usuário é muito grande. Então, iniciamos pesquisa e desenvolvemos vários protótipos para testar essa nossa proposta de valor para o mercado”, frisou.