Inteligência Artificial

Startup Trabalhe pra Cachorro inova com assistente virtual Ivete IA para cuidados com pets

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Startup Trabalhe pra Cachorro inova com assistente virtual Ivete IA para cuidados com pets

Tecnologia permite otimizar cuidados diários dos animais de estimação

A inteligência artificial está presente nas mais diversas áreas da atuação humana. Agora, cada vez mais, ela também está fazendo a diferença na vida de animais. A startup brasileira Trabalhe pra Cachorro comprova isso com o lançamento da Ivete IA, uma assistente virtual desenvolvida para auxiliar na rotina de cuidados com os animais. Ivete opera diretamente pelo WhatsApp e oferece desde lembretes de medicação e vacinação até sugestões personalizadas de petiscos e atividades com base na rotina dos cuidadores.

O uso da inteligência artificial no mundo pet vem acompanhando a tendência de personalização e automação dos cuidados com animais. Estudos recentes da Precedence Research e Zion Market Research indicam que a adoção de tecnologias de IA no setor pet está em alta, impulsionada pela demanda por soluções que facilitem a vida dos humanos e melhorem o bem-estar dos animais. 

André Faim, um empresário do setor, com negócios centrados no bem-estar animal, co-fundador da Lobbo Hotels e da plataforma de gestão de equipe e treinamentos Trabalhe pra Cachorro, destaca que a individualização dos serviços para animais faz da inteligência artificial uma aliada. “A Ivete IA é a nossa forma de estabelecer uma comunicação direta com o tutor, entendendo suas necessidades e oferecendo soluções que realmente agregam valor. Queremos ouvir diretamente do responsável o que ele precisa para, juntos, exigirmos mais qualidade no mercado pet”, resume.

A evolução junto com a tecnologia já faz parte do DNA da Trabalhe pra Cachorro. A startup foi fundada por Paula Assahi como uma base de anúncio de vagas do setor de cuidados animais e hoje tem mais de 12 mil cadastrados, o que a transformou na maior comunidade de profissionais pet do Brasil. Agora, ao integrar a IA, a empresa cria mais uma ponte no grande ecossistema de cuidadores de animais e se aproxima dos tutores.

IA no cuidado de pets

A aplicação de inteligência artificial no setor veterinário e de bem-estar animal vai além de simples dispositivos de monitoramento, incluindo ferramentas avançadas que auxiliam no controle de saúde dos animais. Câmeras inteligentes, por exemplo, podem identificar comportamentos anormais, enquanto assistentes virtuais como a Ivete IA facilitam a gestão de rotinas diárias. Basta cadastrar o número (11) 94446-9119 no WhatsApp, enviar um áudio ou foto na conversa e ela pode auxiliar com demandas variadas, desde sugerir a quantidade de alimento ideal até analisar o cartão de vacinas para informar se a imunização está em dia.

No Brasil, esse movimento é reforçado pela crescente preocupação com a saúde dos seus animais de estimação. A inteligência artificial automatiza processos e traz um toque de personalização, adaptando-se às necessidades específicas de cada pet e tutor. Ter uma assistente na ponta dos dedos torna muito fácil estar a par do que cada animal precisa. “Nesse sentido, a IA se torna uma ferramenta educativa, ajudando a criar um ambiente mais seguro e garantindo que os cuidadores estejam sempre informados sobre as melhores práticas de cuidado e prevenção. Isso contribui para reduzir o risco de emergências veterinárias”, aponta André Faim.

Outro fator que torna a IA uma aliada dos lares com pets é a conveniência que oferece. Ao integrar lembretes e sugestões diretamente no WhatsApp, a Ivete IA se encaixa facilmente na rotina, permitindo acompanhar a saúde e o bem-estar dos animais sem a necessidade de dispositivos adicionais ou plataformas complicadas. Isso torna o cuidado mais acessível e menos estressante, especialmente para quem tem rotinas corridas, mas não quer negligenciar os animais da casa.

Confiança e eficiência

Em um contexto onde há uma abundância de dados dispersos na internet, ter uma referência confiável e de fácil acesso faz toda a diferença para quem se importa com o bem-estar animal. Com a ajuda da IA, a assistente virtual oferece orientações específicas, garantindo o acesso rápido às melhores recomendações, especialmente em situações de emergência. Isso a torna uma ferramenta essencial não só para o dia a dia, mas também para momentos críticos, onde decisões rápidas e precisas são necessárias.

Segundo Faim, a Trabalhe pra Cachorro continua comprometida em elevar o padrão do atendimento no setor pet, buscando sempre inovações que beneficiem a todos. “Estamos desenvolvendo um curso focado no bem-estar animal, e queremos que os estabelecimentos exijam essa qualificação de seus funcionários. A Ivete IA é a ponte que nos conecta, garantindo que ambos, profissional e tutor, tenham as ferramentas necessárias para oferecer o melhor cuidado. Afinal os animais são o verdadeiro foco de todo o trabalho do setor pet”, conclui.

Com essa abordagem na centralização e confiabilidade das informações, a Ivete IA reforça a importância da comunicação direta e personalizada entre os responsáveis e especialistas do setor, criando um ambiente de maior segurança e eficiência no cuidado dos amigos de estimação.

Porque você odeia o chatbot

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Porque você odeia o chatbot

Ferramenta tem muita utilidade, mas para funcionar da forma desejada precisa ser elaborada com base em boas práticas

Quem nunca se pegou xingando um chatbot? A ferramenta foi criada para facilitar o relacionamento entre a empresa e o cliente, mas em muitas interações, as respostas genéricas demais, a falta de empatia e objetividade das respostas, fazem com que as expectativas não sejam atendidas e tornam a interação com o usuário um pesadelo. Isso acontece porque muitas ferramentas ofertadas no mercado não estão adaptadas para a atividade fim das empresas, o que faz o barato sair caro para quem implanta, trazendo riscos até de imagem. “Para funcionar bem, a solução precisa ser elaborada de acordo com determinadas diretrizes. É preciso evitar a compra e implantação de chatbots genéricos, feitos para atender qualquer tipo de negócio. O setor de saúde, por exemplo, tem suas especificidades. Um sistema de chat desenvolvido para ser usado em uma loja de varejo não vai proporcionar uma experiência agradável ao paciente de uma clínica”, diz Frederico de Souza, CEO da Botdesigner.

Adotada cada vez mais no setor de saúde, a ferramenta possibilita que clínicas, hospitais e laboratórios consigam atender um número grande de clientes de forma automática, sem falhas na marcação da consulta ou na confirmação de presença. Mas para ser efetivo, o chatbot precisa seguir princípios básicos de boas práticas. Caso contrário, as instituições acabam por dar um tiro no pé e afastar os pacientes ao invés de facilitar o seu dia a dia. 

“Um dos principais objetivos de um chatbot é facilitar o processo de agendamento de consultas e exames. Imagine um paciente que precisa marcar uma consulta e, em vez de esperar em longas filas telefônicas, ele pode simplesmente interagir com o chatbot e agendar seu atendimento em poucos minutos?”, lembra.

O problema é que, em muitos casos isso não funciona bem assim. Souza elenca seis pontos que provocam a verdadeira sensação de ódio dos usuários e que precisam ser evitados. 

Chatbots genéricos

Todo chatbot precisa ter informações básicas que envolvam as características específicas da instituição onde fará o atendimento. Este preceito pode parecer básico, mas é muito comum que existam bots genéricos, o que causa irritação pois o cliente fica perdido, sem saber como agir após acessar o chat. “As informações contemplam agendamentos, confirmações, reagendamentos e dados gerais sobre a instituição. Cada um desses elementos contribui para um atendimento mais completo e satisfatório ao paciente, assim como para a otimização dos processos administrativos”, observa Souza.

Falta de objetividade

Quantas vezes usuários acessam a ferramenta e as opções existentes não contemplam aquilo que o paciente precisa? O objetivo dos fluxos de um chatbot bem estruturado é guiar o paciente de forma direta e sem complicações, como se entrasse em um hospital, fosse recebido na recepção, encaminhado diretamente ao setor desejado e rapidamente atendido. O bot deve disponibilizar uma série de informações de maneira intuitiva e a resposta à opção digitada pelo cliente tem de ser rápida e certeira. Não há nada pior do que ficar aguardando sem saber qual será a próxima etapa. Ou, ainda, depois de passar por algumas etapas aparecer a informação de que aquela opção deve ser solicitada por outro canal. “O cliente tem de sentir que o atendimento automático é realmente melhor do que o presencial ou por telefone”, lembra.

Retrabalho

Para que serve um chatbot de confirmação de agendamento se, no caso de você não conseguir comparecer à consulta/exame, precisar recomeçar todo o processo de agendamento? Esse problema é muito comum: o chat pergunta automaticamente se o paciente comparecerá ao exame agendado. Se a resposta for não, alguns se limitam a agradecer a informação e a encerrar, ou seja, o cliente vai ter de remarcar do zero. Outros até oferecem de imediato a remarcação, mas repetem todas as perguntas feitas no primeiro acesso.

“Um bom chatbot deve apresentar a opção de reagendamento assim que o cliente afirmar que não poderá comparecer à consulta. O sistema já tem todas as informações cadastrais, solicitar tudo novamente é perda de tempo. Basta que a solução indique as novas datas e horários disponíveis para que o cliente escolha”, comenta.

Menus longos demais

Mensagens muito longas podem ser cansativas, assim como um médico que explica um procedimento de forma muito detalhada e técnica pode perder a atenção do paciente. Mantenha as mensagens curtas e diretas, dividindo informações complexas em partes menores e mais fáceis de entender.

Poluição de emojis

Enquanto emojis podem adicionar um toque amigável, seu uso excessivo pode ser como um hospital cheio de cartazes coloridos que distraem, confundem e, pior, irritam. Para evitar a experiência desagradável, é melhor usar emojis com moderação e de forma estratégica, no final das frases, para não interferir na clareza do texto.

Falta de confirmação

Por fim, não é nada agradável quando não fica claro que o agendamento foi feito e o atendimento encerrado. “O bot, ao final, precisa deixar para o cliente a confirmação de que o agendamento foi realizado com sucesso junto com outras informações como data, horário e local da consulta e exame, assim como o nome do médico que fará o atendimento e sua especialidade. Quando essas informações não são disponibilizadas fica a sensação de que algo pode ter saído errado, o que leva o cliente a entrar em contato por telefone para ter uma confirmação efetiva.

Correção de rota é urgente

Os gestores que consertarem essas falhas não só vão contribuir para a redução da resistência que as pessoas têm à tecnologia como tornarão o processo mais fluido, reduzindo custos e aumentando a eficiência. “Os gestores que ficarem atentos a esses pontos dificilmente vão errar no momento da implantação de um chatbot. E garanto, todo o processo será realizado com mais fluidez do que no modelo tradicional”, conclui Souza.

IA em câmeras: como essa tecnologia tem revolucionado o setor de segurança no Brasil  

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IA em câmeras: como essa tecnologia tem revolucionado o setor de segurança no Brasil  

*Por Leandro Belga, Gerente de pré-vendas para o setor privado da Hikvision  

A integração da inteligência artificial no monitoramento por vídeo tem transformado o cenário da proteção patrimonial no Brasil. Segundo dados da Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (ABESE), em 2023, o mercado de segurança eletrônica faturou R$ 12 bilhões, refletindo um crescimento de 13,7% em relação ao ano anterior. Esse avanço é impulsionado, em grande parte, pelo uso crescente da IA, principalmente em soluções de vídeo, já que 54% dos produtos fabricados já possuem esse recurso, marcando uma mudança tecnológica notável.   

Melhorias na qualidade de imagem 

Historicamente, as câmeras enfrentavam desafios consideráveis em condições de pouca luz, resultando em frames granulados e desfocados, dificultando a identificação de detalhes importantes. Com a integração da IA, essas deficiências estão sendo superadas. A partir de chipsets avançados e hardware moderno, os equipamentos reduzem o desfoque de movimento e fornecem imagens nítidas e claras, mesmo em ambientes de baixa iluminação.  

O processamento de sinal de imagem com IA simula a visão humana, realizando tarefas como foco automático, controle de exposição e ajuste de balanço de branco em tempo real. Isso melhora a clareza e o contraste, bem como ajusta automaticamente as configurações da câmera conforme as mudanças de condições de iluminação, garantindo qualidade consistente em cada frame.  

Redução de ruídos e desfoque 

A ocorrência de ruídos nas cenas de vídeo também sempre foi um problema, especialmente em cenários escuros. Para resolver isso, os algoritmos mais modernos distinguem os sinais úteis dos indesejados, filtrando-os de maneira eficaz e resultando em uma imagem mais pura e visualmente agradável.   

Reconhecimento de objetos  

Uma das maiores vantagens da IA na vigilância por vídeo é sua capacidade de reconhecer e identificar objetos com precisão, tais como alvos importantes, veículos e placas de identificação, tornando esses elementos mais distinguíveis. Esse reconhecimento aprimorado é essencial para proteção, pois permite uma resposta rápida e assertiva a potenciais ameaças.  

A tecnologia de faixa ampla e dinâmica (WDR), aprimorada pela IA, combina múltiplas exposições de imagens para garantir que áreas claras não sejam superexpostas e que os detalhes em áreas escuras sejam preservados, criando um quadro equilibrado e natural. Esse avanço é essencial para capturar pontos indispensáveis que poderiam ser perdidos em condições adversas.  

Em síntese, a incorporação da inteligência artificial no monitoramento por vídeo está transformando a segurança no Brasil. Com melhorias notáveis na qualidade da imagem, redução de ruídos e desfoque, além de capacidade avançada de reconhecimento de objetos, esse tipo de tecnologia está elevando o padrão de vigilância no país, e o crescimento expressivo do setor reflete a aceitação e a eficácia dessas inovações.  

* Leandro Belga é Gerente de pré-vendas para o setor privado da Hikvision, empresa com ampla gama de produtos de segurança físicos que fornece soluções integradas à IA para suporte aos usuários finais. Conta com novos aplicativos e possibilidades para gerenciamento e inteligência de negócios – E-mail: hikvision@nbpress.com.br.  

IA na edição de imagens: benefícios e desafios para profissionais e amadores

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IA na edição de imagens: benefícios e desafios para profissionais e amadores

*Por Matthieu Ruif

Nos últimos anos, a inteligência artificial (IA) transformou a maneira como interagimos com a tecnologia em muitas áreas. Entre 2020 e 2023, a adoção da IA pelas empresas latino-americanas aumentou de 58% para 71%, de acordo com o estudo Explorando a IA como um impulsionador da mudança na fronteira digital latino-americana, realizado pela NTT Data e pela MIT Technology Review. 

A IA está sendo integrada a uma variedade de processos comerciais, incluindo a edição de imagens, com resultados impressionantes. A automação de tarefas repetitivas e complexas, como a remoção de fundos de fotos, a correção de cores e a aplicação de filtros, se traduz em maior eficiência e qualidade nas edições. As ferramentas de edição de imagens com IA tornam-se mais acessíveis a um público mais amplo, democratizando o acesso a técnicas avançadas de edição. 

Além disso, permite novas formas de criatividade, oferecendo recursos como a geração de fundos realistas, o aprimoramento automático de imagens e a criação de efeitos especiais que seriam difíceis de fazer manualmente. A automação desses processos também pode reduzir significativamente os custos operacionais, tornando a edição de imagens mais econômica para profissionais e amadores. Isso é especialmente relevante no marketing digital e nas mídias sociais, em que imagens poderosas são cruciais. 

A IA oferece inúmeras vantagens, especialmente para empreendedores iniciantes. Na área de criação visual, o uso de ferramentas com recursos de IA permitem transformar imagens comuns em material profissional de alta qualidade. Assim, pequenas empresas podem criar designs personalizados para suas redes sociais e materiais de vendas, economizando tempo e recursos e alcançando resultados impressionantes. 

A aplicação de IA na edição de fotos também traz benefícios ambientais, pois a criação de planos de fundo digitais economiza recursos naturais e reduz as emissões de CO2. Um estudo publicado na revista Nature em fevereiro de 2024 revelou que a criação de imagens com IA emite entre 310 e 2.900 vezes menos dióxido de carbono em comparação com as fotos tradicionais. No entanto, é importante reconhecer que o setor de IA como um todo está exigindo cada vez mais do fornecimento de energia, o que representa um equilíbrio necessário para maximizar os benefícios ambientais dessa tecnologia. 

No Brasil, a disposição para adotar novas tecnologias é evidente. O mercado de aplicativos de namoro, por exemplo, reflete essa tendência. Dados do Relatório de Insights sobre Segurança Cibernética 2024 da Norton, indicam que 69% dos usuários brasileiros de aplicativos de namoro estão interessados em usar IA para escrever frases de efeito e 67% para melhorar suas fotos. Essa vontade de adotar a IA em áreas tão pessoais quanto o namoro on-line indica uma abertura para explorar suas vantagens. No entanto, isso levanta importantes questões éticas e de segurança que precisam ser debatidas. 

O uso excessivo de IA pode levar à manipulação de imagens com representações irreais e possivelmente enganosas, afetando a autoestima e a percepção de beleza das pessoas. A privacidade também é uma preocupação, pois muitos aplicativos podem coletar e armazenar dados pessoais dos usuários, tornando-os vulneráveis a ataques cibernéticos. A segurança desses dados deve ser uma prioridade, e as empresas devem garantir a proteção das informações confidenciais dos usuários. 

Portanto, é essencial que a IA seja usada com cautela e ética. As empresas devem adotar práticas transparentes e responsáveis, garantindo que a tecnologia beneficie a sociedade como um todo. Isso inclui diretrizes claras sobre edição de imagens, proteção rigorosa da privacidade dos usuários e consideração do impacto socioeconômico da automação. 

A IA está moldando o futuro da edição de imagens na América Latina, oferecendo ferramentas poderosas que transformam a experiência do usuário. À medida que mais empresas e indivíduos adotam essa tecnologia, podemos esperar inovações e melhorias constantes em nossa sociedade. 

*Matthieu Rouif, co-fundador e CEO da Photoroom. 

O impacto da IA generativa nas memórias RAM e SSDs: Um olhar sobre o futuro do hardware

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O impacto da IA generativa nas memórias RAM e SSDs: Um olhar sobre o futuro do hardware

Aos poucos, a Inteligência Artificial (IA) generativa tem se consolidado como uma das mais poderosas ferramentas tecnológicas da atualidade. Seu potencial parece ser ilimitado: de criar conteúdos artísticos a auxiliar em diagnósticos médicos, ela está moldando o presente e, inevitavelmente, definirá o futuro. 
 

No entanto, em meio a tantas discussões sobre suas aplicações e promessas, um aspecto fundamental parece ser negligenciado: como todo esse processamento massivo de dados impactará o hardware, especificamente as memórias RAM e os SSDs de computadores e celulares?
 

Segundo dados da Gartner, o mercado global de IA está projetado para crescer a uma taxa de 37% ao ano até 2027, atingindo um valor de mercado superior a 1 trilhão de dólares. Esse crescimento vertiginoso reflete o aumento exponencial no uso de IA, não apenas em aplicações empresariais, mas também em dispositivos pessoais. 
 

Com isso, surge uma pergunta inevitável: estamos preparados, em termos de hardware, para suportar esse crescimento?
 

As memórias RAM e os SSDs são componentes essenciais para o desempenho de qualquer dispositivo moderno. A RAM, responsável por armazenar temporariamente os dados que o processador precisa acessar rapidamente, é fundamental para garantir que as tarefas sejam realizadas sem interrupções. Já os SSDs, que substituíram os antigos HDs, são responsáveis pelo armazenamento permanente de dados, garantindo velocidade e eficiência na leitura e gravação das informações.
 

Com o avanço da IA, a demanda por processamento em tempo real se torna cada vez mais crítica. A IA generativa, por exemplo, requer grandes volumes de memória para carregar modelos, manipular dados e produzir saídas em questão de milissegundos.
 

Os usos da IA são diversos, e modelos grandes e complexos podem demandar grandes quantidades de memória RAM para armazenar dados temporários durante o treinamento e a inferência. Esses modelos muitas vezes utilizam intensivamente o cache da RAM para guardar dados frequentemente acessados, como parâmetros e informações intermediárias. Quando a RAM é insuficiente, o desempenho pode ser prejudicado, levando ao uso excessivo de memória virtual, que é mais lenta.
 

Algoritmos de IA otimizados podem reduzir o uso de RAM ao aplicar técnicas como computação distribuída e processamento eficiente de dados, garantindo uma melhor utilização da memória disponível. Da mesma forma, um uso eficiente dos SSDs pode minimizar o impacto das operações de entrada/saída (I/O) no desempenho. Modelos projetados para acessar dados de maneira otimizada podem aproveitar a alta performance dos SSDs para reduzir latências.
 

No contexto das aplicações de IA, como aprendizado profundo e redes neurais, a demanda por memória é intensa. A quantidade de RAM necessária varia conforme o tamanho do modelo e a complexidade dos dados. Já a velocidade de leitura e escrita dos SSDs influencia diretamente a rapidez com que os dados são carregados e salvos durante o processamento da IA.
 

Podemos prever que o impacto da IA generativa nas memórias RAM e SSDs será profundo. Hoje, já vemos uma corrida para desenvolver memórias e dispositivos de armazenamento capazes de lidar com as exigências crescentes. No campo dos SSDs, é grande o investimento em tecnologias NVMe, que oferecem velocidades de transferência que chegam a 7.000 MB/s.
 

Entretanto, não podemos nos limitar ao que já existe. O futuro promete inovações ainda mais disruptivas. Tecnologias como a memristor, que combina as funcionalidades de RAM e SSD em um único dispositivo, estão em desenvolvimento e podem transformar a forma como lidamos com dados. 
 

O fato é que, ao considerar o impacto da IA generativa no hardware, é fundamental pensar além do óbvio. O futuro da tecnologia não depende apenas do desenvolvimento de softwares cada vez mais poderosos, mas também de hardwares capazes de suportá-los.
 

Enquanto especialistas na área, precisamos estar cientes de que a inovação não pode ocorrer em compartimentos isolados. A revolução da IA deve ser acompanhada por uma revolução correspondente no hardware. Sem isso, corremos o risco de atingir um ponto de estagnação, onde a capacidade de processar e armazenar dados se torna o gargalo para o avanço da tecnologia.


*por Flavio Pettengill, diretor de Vendas da Netcore – empresa que fabrica memórias RAM e SSDs para o mercado brasileiro. Mais detalhes no site

 


Flavio Pettengill, diretor de Vendas da Netcore

74% das micro, pequenas e médias empresas no país já utilizam IA

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74% das micro, pequenas e médias empresas no país já utilizam IA

A Br24 é uma das empresas que está apostando na inteligência artificial para aprimorar a relação com os seus clientes

No Brasil, o número de sistemas de inteligência artificial já está na casa dos milhões. A estimativa é da própria IA criada pela Microsoft, que revelou também que 74% das micro, pequenas e médias empresas no país já utilizam a tecnologia, em todas as áreas e com diferentes funcionalidades.

A ferramenta tem se tornado popular, principalmente, por aumentar a eficiência e automatizar tarefas repetitivas, liberando os funcionários para se concentrarem em atividades mais estratégicas, além de melhorar a tomada de decisões, fornecendo análises de dados.

A Br24, catarinense parceira do software global Bitrix24 (plataforma de gestão, CRM e marketing), é uma das empresas que está apostando na inteligência artificial para aprimorar a relação com as organizações clientes, usuárias desse software. A empresa acaba de desenvolver a Biatrix, assistente virtual que está sendo reconhecida por usuários pela eficiência e capacidade de resolução.

A Biatrix – nome que mescla o apelido Bia, o IA de inteligência artificial e o sufixo “trix” da marca do software – está apta para atender os clientes 24 horas por dia, sete dias por semana. De acordo com o CEO da Br24, Filipe Bento, o sucesso tem sido tão grande que as organizações clientes têm manifestado interesse em incorporar a assistente virtual a seus sistemas também.

“Os clientes estão realmente interessados em ter essa tecnologia, e estamos percebendo que a Biatrix pode ser uma solução para atrairmos novos clientes, escalarmos nosso negócio”, afirma Bento. “Ela tem sido muito eficaz”. 

Filipe Bento

Treinada com base nas funcionalidades do Bitrix24, a Biatrix consegue reconhecer quem são os clientes – e, mais do que isso, quem é o contato na organização cliente. Ela dispensa configurações manuais e operacionais; demanda apenas que lhe sejam dadas “missões”. “É uma tecnologia que proporciona mais rapidez e assertividade”, pontua Bento.

Por exemplo, cita o CEO, a Biatrix”não deixa ninguém na fila de suporte”. Mas, conforme o executivo, a assistente em inteligência artificial segue acompanhada de perto pela inteligência humana. “Para alimentar a Biatrix e torná-la realmente eficaz, foi criada uma espécie de curadoria humana na empresa. São profissionais dedicados a treinar a inteligência artificial, observando as respostas dela, atuando para que fique cada vez melhor.”

O lançamento da Biatrix coincide com o momento em que a Br24, por meio de seu CEO, acaba de participar de uma imersão no ecossistema de inovação da China. E, na avaliação de Filipe Bento, a assistente virtual em inteligência artificial da empresa está na direção das tecnologias de ponta que conheceu de perto no país asiático.

Lá, Bento participou da World Artificial Intelligence Conference (Waic), em Shanghai. Também visitou a Kuaishou (ou Kawai, como é conhecida no Brasil), o polo da Baidu, “uma gigante em inteligência artificial”. “A digitalização da vida na China é algo impressionante. Tudo e todos estão conectados, a tudo e a todos, o tempo todo”, resume o CEO da Br24.

MAIS INFORMAÇÕES

Sobre a Br24: https://br24.io/.

Conheça a AI-BOOK: O Projeto que utiliza Inteligência Artificial para transformar eventos em E-books Interativos

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Conheça a AI-BOOK: O Projeto que utiliza Inteligência Artificial para transformar eventos em E-books Interativos

A joint venture do Future Hacker e pela Rain AI utiliza tecnologia avançada para transformar, em tempo real, o conteúdo de eventos corporativos e educacionais em material pronto para ser compartilhado.

29 de agosto de 2024 – O Future Hacker, rede global que conecta mais de 300 especialistas em ciência e tecnologia, se uniu à Rain AI para lançar a joint venture AI-BOOK. O projeto inovador utiliza inteligência artificial para transformar o conteúdo de eventos em e-books interativos e dinâmicos.

A ferramenta permite captar tudo o que foi discutido durante um evento corporativo e converter o conteúdo em um e-book produzido quase em tempo real para ser compartilhado com colaboradores e parceiros. Além de insights dos palestrantes, a AI-BOOK também integra a participação do público por meio de enquetes e interações, tornando o material ainda mais rico e envolvente. 

“Criamos este produto para potencializar a inteligência coletiva, local e remota  e também , um exemplo concreto   de uma sinergia que iremos ver cada dia mais nos dias de hoje ,  curadoria humana com inteligência artificial”, ressalta André Chaves , fundador do Future Hacker.  

Com lançamento oficial previsto para dia 2 de setembro, o AI-BOOK já foi utilizado em cinco eventos, incluindo  de grandes empresas como Nestlé e Unimed e também no Future Hacker Horizons, realizado em São Paulo, que reuniu renomados especialistas para discutir o futuro da inovação, incluindo o futurista americano Roger Spitz. No evento, Spitz abordou temas como liderança no futuro, cibersegurança, transição energética e inteligência artificial, e participou de uma mesa-redonda ao lado de Maria Athaide, cofundadora do Future Hacker, e Ornella Nitardi, Líder de Inovação Aberta e Ecossistemas Digitais da BASF para a América do Sul. A discussão focou em como as lideranças podem se preparar para as incertezas do futuro. Todo esse conteúdo estará disponível no eBook “Roundtable with Roger Spitz” também feito com a ferramenta.

Startup que usa IA para monitorar conteúdo em rádios prevê faturar R$ 20 milhões até 2025

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Startup que usa IA para monitorar conteúdo em rádios prevê faturar R$ 20 milhões até 2025

ConnectMix, integrante da FCJ Group, espera alcançar 25% do mercado nacional de propaganda em rádio nos próximos seis anos

Localizada em Florianópolis, Santa Catarina, a ConnectMix é uma startup especializada em monitoramento e gerenciamento de campanhas publicitárias e músicas em emissoras de rádio. Atualmente, consegue monitorar em tempo real todos os conteúdos veiculados em mais de 6 mil emissoras no Brasil. Com isso, seus clientes — agências, organizações privadas, governos, artistas, compositores e gravadoras — podem acompanhar a performance de seus materiais de maneira eficiente. A empresa desenvolveu um algoritmo próprio de inteligência artificial que, além de monitorar, transcreve todas as informações transmitidas na radiodifusão. Como resultado, são processados 1.000 terabytes de arquivos por mês. A expectativa é de que o faturamento no próximo ano alcance R$ 20 milhões e, até 2030, a companhia responda por 25% do mercado de propaganda em rádio no país.

Um pouco de história

Em meados de 2008, a fim de responder ao questionamento de artistas que buscavam saber onde e quando suas músicas estavam sendo executadas nas rádios brasileiras, um grupo de empreendedores catarinenses decididos a encontrar a resposta desenvolveu uma solução para o problema. Com uma equipe de desenvolvimento tecnológico, resolveram colocar as ideias em prática e criaram a ConnectMix, fundada oficialmente em 2012. A startup inaugurou um novo patamar no monitoramento de fonogramas (músicas, spots, comerciais), o que permitiu localizar e colocar ao alcance do usuário, em tempo real, todos os fonogramas cadastrados. O que parecia impossível virou realidade: análises precisas e controle sobre conteúdo musical e campanhas comerciais na palma da mão, além de relatórios instantâneos, qualitativos e quantitativos, essenciais para a vida de empresários e artistas.

Investimento em IA

A tecnologia utilizada está em constante evolução, e, nos últimos quatro anos, apresentou um salto de qualidade, graças à chegada da inteligência artificial. Anteriormente, a companhia realizava o rastreamento de informações com base em DNA fonético mas, nos últimos anos, desenvolveu uma inteligência artificial própria, que transcreve todas as informações veiculadas na radiodifusão. Essa tecnologia não só identifica se o conteúdo está sendo reproduzido, mas também rastreia padrões e tendências. Por exemplo, assim como o X (antigo Twitter) tem os Trending Topics, a ConnectMix possui os Connect Trends, que identificam os assuntos mais comentados nas rádios espalhadas pelo Brasil.

“Temos 12 anos de mercado e mais de 40 colaboradores que atuam diariamente no cadastro de conteúdos e no atendimento ao cliente. Também investimos continuamente em inovações em nossas plataformas web e mobile. Somos pioneiros no segmento e referência no ramo de monitoramento de músicas e checking publicitário”, afirma Felipe Rosa, CEO da ConnectMix.

“A startup exemplifica o impacto positivo da inovação no setor de monitoramento e gerenciamento de campanhas publicitárias e músicas na radiodifusão brasileira. Estamos orgulhosos em apoiar e impulsionar organizações como esta, que estão transformando o mercado e criando oportunidades de trabalho”, compartilha Justino, CEO da FCJ Group.

Sobre a FCJ Group

Criada em 2013, em Belo Horizonte (MG), a FCJ Group, o maior grupo de venture builder da América Latina, é uma multinacional que conecta investidores, startups, corporações e universidades para desenvolver negócios inovadores que impactam a vida das pessoas. Com o objetivo de favorecer o ecossistema de inovação do Brasil, hoje é líder do segmento e possui venture builders espalhadas pelo mundo. Para mais informações, acesse: https://fcjventurebuilder.com/.

Nuvem híbrida com IA é uma das principais apostas do ano

Nuvem híbrida com IA é uma das principais apostas do ano

* por Jane Greco, diretora executiva da MPE Soluções

Um estudo da Deloitte apurou que 58% de um grupo de 411 empresas brasileiras já utilizam inteligência artificial em suas atividades ou em produtos e serviços oferecidos aos clientes. Entre elas, 79% declararam que pretendem ampliar esse uso para potencializar a operação e as ofertas ao consumidor final.

Uma nova aposta em tecnologia promete intensificar ainda mais o uso da IA. Grandes players, como HPE e Intel, estão se mobilizando para desenvolver soluções que integram a nuvem híbrida com Inteligência Artificial embarcada. O objetivo é proporcionar mais simplicidade, eficiência, escalabilidade, segurança e estratégia para organizações que gerenciam seus ativos entre nuvens públicas e privadas.

O que se observa é que a IA, por sua natureza, opera de maneira mais eficaz em ambientes híbridos, pois consegue atender às cargas de trabalho exigentes em termos de grandes volumes de dados. Cada vez mais empresas enxergam na solução híbrida uma alternativa eficiente para lidar com a complexidade da IA, especialmente em ambientes onde a conectividade de milhares de dispositivos é crucial para o funcionamento das operações.

A inovação também reflete o compromisso sustentável das iniciativas de TI, ao combinar a agilidade e escalabilidade da arquitetura em nuvem com a gestão inteligente de recursos, que contribui para a redução da pegada de carbono.

Jane Greco

Extrair o máximo da nuvem híbrida, porém, é uma ação que exige organização, conhecimento, estratégia e cuidado, com especial atenção a 7 etapas:

1. Planejamento da adesão e/ou migração

Antes de qualquer iniciativa, trace um plano com objetivos, atividades, prazos, previsão de custos, responsabilidades, responsáveis pelas tarefas e benefícios de executar a ação, além de perdas e riscos ao ignorá-la. É muito importante que o projeto tenha um “dono” que garanta que o plano vire realidade. Considerar as opiniões e as necessidades das diferentes áreas do negócio é um grande apoio para melhores escolhas.

2. Pesquisa do provedor

A qualidade e idoneidade do provedor da nuvem híbrida é fundamental para o sucesso do projeto. Na escolha, atente-se, especialmente, aos seguintes fatores: tecnologia utilizada, suporte oferecido, segurança das informações, estabilidade do ambiente, integrações do serviço, escalabilidade, custo-benefício e diferenciais reais diante da concorrência. Na dúvida, procure auxílio de um parceiro especializado.

3. Criação de uma rotina de acompanhamento do ambiente

Após aderir à nuvem híbrida, garanta que as equipes de TI e SI da sua organização estejam capacitadas e qualificadas a utilizar o ambiente e que as funcionalidades e capacidades da infraestrutura se mantenham alinhadas às necessidades do negócio.

4. Parceiros especializados

Caso a sua equipe interna de TI esteja sobrecarregada ou não disponha de profissionais qualificados para lidar com as oportunidades e os desafios da nuvem híbrida, considere buscar o apoio de um parceiro especializado com experiência comprovada no ambiente. Esse suporte externo é importante, inclusive, considerando a alta rotatividade na área de tecnologia da informação.

5. Governança de dados

É imprescindível que cada organização estabeleça processos, políticas e normas que assegurem a qualidade, a integridade, a segurança e o uso eficiente dos dados que estão em seu poder. Isso é importante tanto para mitigar riscos relacionados à segurança da informação quanto para estar em conformidade com a rigorosa Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

6. Segurança da informação

Nunca é demais alertar que, em cloud computing, a segurança é compartilhada. Na prática, isso quer dizer que o provedor é responsável pela estabilidade do ambiente, enquanto a segurança das informações e das aplicações nele inseridas é de responsabilidade de quem contrata o serviço.

7. Plano de contingência

Mesmo as organizações digitalmente maduras estão sujeitas a ataques cibernéticos, que podem gerar prejuízos financeiros, operacionais e/ou reputacionais. Nesse cenário, além de soluções de segurança da informação, é vital que as organizações tenham um plano de contingência, ou seja, um conjunto de procedimentos e diretrizes que permitam que o ambiente digital de uma empresa seja restabelecido após uma adversidade.

É na nuvem híbrida que muitas organizações têm encontrado o ambiente ideal para acelerar a transformação digital do negócio com otimização de investimentos. Mas esse benefício só se concretiza quando há estratégia e especialização.

AWS e Nexa oferecem 10 mil bolsas para formação em Engenharia de Prompt com Claude 3

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AWS e Nexa oferecem 10 mil bolsas para formação em Engenharia de Prompt com Claude 3


Em parceria com a DIO, o curso prático tem como objetivo capacitar os participantes a dominar as melhores práticas de Engenharia de Prompt e a maximizar o uso de IA Generativa.e
 


São Paulo, agosto de 2024 – A parceria entre DIO, AWS e Nexa traz oferece 10 mil bolsas para o novo bootcamp curto sobre Inteligência Artificial (IA) Generativa, dessa vez focado em Engenharia de Prompt na ferramenta Claude 3 Haiku e Sonnet, guiada pelas melhores práticas do mercado e pela poderosa infraestrutura da AWS.

O Bootcamp Nexa – Engenharia de Prompts na AWS com Claude 3, é voltado para profissionais que já possuem noções de Cloud e experiência com ferramentas de IA, este programa oferece um caminho direto para otimizar suas competências e expandir suas oportunidades de carreira. As inscrições seguem até o dia 29/09, de forma totalmente gratuita e com certificado pelo link.

No Bootcamp, os participantes mergulharão nos princípios e conceitos básicos da IA Generativa, adquirindo uma compreensão profunda da tecnologia, incluindo estratégias práticas para formular perguntas claras e diretas, além de técnicas para ajustar e refinar prompts, maximizando o desempenho dos modelos de IA.

Com o Claude 3 em destaque, o curso explora casos reais de aplicação, demonstrando como ferramentas de IA são utilizadas por empresas globais para inovar e otimizar processos.

As mentorias ao vivo com especialistas renomados proporcionarão um aprendizado dinâmico e interativo, enquanto os desafios práticos permitirão que os participantes apliquem o que aprenderam em projetos reais, enriquecendo seus portfólios com experiências relevantes e valiosas.
 

Além do conhecimento técnico, os participantes obterão um certificado que comprova sua expertise e terão seus perfis destacados na Talent Match, uma plataforma que conecta talentos com oportunidades de emprego em empresas parceiras da DIO.

Ao se graduarem, os participantes poderão continuar estudando para se qualificar e ficarão disponíveis para conexão com empresas interessadas na contratação desses profissionais.
 

Serviço:

Bootcamp Nexa – Engenharia de Prompts na AWS com Claude 3

Inscrições: pelo link

Data: de 12/08 a 29/09

Supermercados estão lançando produtos com embalagem gerada por inteligência artificial

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Supermercados estão lançando produtos com embalagem gerada por inteligência artificial

Ferramenta digital, desenvolvida pela Amicci, será lançada durante o PL Connection 2024, o maior evento de private label da América Latina

A Amicci, solução para produtos de marca própria, lança uma nova ferramenta de inteligência artificial voltada para o segmento de private label. A plataforma permite a criação de briefings de embalagens para itens de marca própria utilizando tecnologia generativa.

A ferramenta, chamada de “Branding Intelligence Amicci” (BIA), será apresentada durante o PL Connection 2024, evento que acontece de forma concomitante ao Latam Retail Show, entre os dias 17 e 19 de setembro no Expo Center Norte, em São Paulo. Nesta edição, são esperados mais de 100 expositores, além de marcas como Carrefour, Grupo Pão de Açúcar, Cobasi, Petz, Lopes Supermercados, Droga Raia, entre outras.

Além de auxiliar o varejista a criar modelos personalizados, a IA generativa pode oferecer dados essenciais para o setor de marca própria, como parâmetros regulatórios e informações pertinentes sobre o produto. “Nossa solução possibilita a geração de layouts, facilitando a produção, e oferece segurança e conformidade com a legislação brasileira. Todas essas informações, a IA será capaz de providenciar, o que pode reverberar até em economia na produção de embalagens para o setor private label”, explica Antônio Sá, sócio-fundador da Amicci.

O gerador de briefing de embalagens criado pela Amicci entende os principais frames do produto e o público a que se destina. Com dados fornecidos pelo varejista, a ferramenta pode pesquisar tendências e criar modelos exclusivos para marcas próprias de setores como alimentos, bebidas, higiene pessoal, entre outros. Ela ainda permite a troca de informações entre a indústria e o varejista, e é alimentada com dados do mercado compilados pela Amicci nos últimos anos.

“O uso da nossa IA generativa acelera em até 75% a produção de uma embalagem para marca própria, economizando tempo entre o desenvolvimento do layout até a finalização do produto. Depois de alimentada com dados sobre o varejista, ela desenvolve um sistema de aprovação das embalagens, oferecendo comentários e até críticas em busca de aprimorar os frames dos projetos. A plataforma usa IA em diversos processos e insights desde sua criação, auxiliando o lançamento e gestão de produtos com em todas as etapas ”, destaca Antônio Sá.

Entre as novidades desta edição do PL Connection, está o Prêmio Excelência em Marca Própria 2024, que visa reconhecer iniciativas no segmento de private label apresentadas por varejistas, empresas de serviço e indústrias inscritas no evento. Uma das categorias em disputa é a de Melhor Design de Embalagem.

PL Connection 2024

Dia: 17 a 19 de setembro de 2024

Horário: das 10h às 20h nos dois primeiros dias; no terceiro dia, das 10h às 18h.

Local: Expo Center Norte (Pavilhão azul) – Rua José Bernardo Pinto, 333 – Vila Guilherme, São Paulo (SP).

Mais informações em: https://plconnection.com.br/

Pesquisa aponta que IA irá criar cerca de 2 milhões de empregos até 2025

Pesquisa aponta que IA irá criar cerca de 2 milhões de empregos até 2025

Especialista confirma que a inteligência artificial tem capacidade de gerar mais empregos do que de substituir profissionais

A Inteligência Artificial (IA) está revolucionando o mercado de trabalho no Brasil. De acordo com um estudo recente da Microsoft e Edelman, 74% dessas empresas no país já adotaram a IA em 2023, um aumento significativo em relação aos 61% do ano anterior. A crescente dessa tecnologia pode assustar alguns que temem a substituição de seus empregos por “robôs”, no entanto, essa transformação também abre portas para melhores oportunidades de emprego.

Frederico Stockchneider, diretor de projetos na InfoWorker Tecnologia e Treinamento pontua que o medo da substituição da mão de obra humana pela tecnologia não é necessário. “A IA irá permitir automatizar tarefas repetitivas e liberar os colaboradores para atividades mais estratégicas e criativas, o que está impulsionando o surgimento de novas funções, que exigem habilidades avançadas e proporcionam um maior valor agregado”.

Embora existam preocupações significativas sobre a substituição de empregos pela IA, pesquisas recentes indicam que a tecnologia também está gerando empregos. De acordo com uma pesquisa da Gartner, a IA criará cerca de 2 milhões de empregos até 2025, principalmente porque as tecnologias de IA exigem supervisão, treinamento e manutenção humanos.

Além disso, estudos indicam que a IA pode aumentar a produtividade, o que, por sua vez, pode levar à criação de novos cargos. Por exemplo, empresas que integram a IA com insights humanos notaram aumentos de produtividade de quase 70%, o que não só protege os empregos existentes, mas também cria novas oportunidades dentro do negócio.

No entanto, incorporar essa tecnologia nas empresas não é uma tarefa simples. Um estudo realizado pela Pure Storage e conduzido pelo MIT Technology Review destacou três grandes obstáculos para as empresas na América Latina, incluindo o Brasil, adotarem as IA’s. As maiores dificuldades para a implementação seriam o alto custo da tecnologia, a necessidade de maior envolvimento dos stakeholders e a infraestrutura insuficiente para o gerenciamento de dados. 

Além disso, Stockchneider enfatiza que a combinação de orçamento limitado e escassez de talentos qualificados representa um grande desafio para a adoção da IA nas empresas brasileiras. De acordo com o estudo Transformação Digital e Líderes de Negócios” realizado pelo instituto Data-Makers, 46% dos líderes de empresas apontam a falta de profissionais qualificados como uma das principais barreiras para a digitalização, enquanto 37% atribuem essa dificuldade ao baixo conhecimento sobre temas relacionados.

Sem profissionais com habilidades técnicas avançadas, como ciência da computação e análise de dados, muitas organizações enfrentam dificuldades não só para implementar, mas também para manter soluções de IA de forma eficaz. O especialista aponta que, para superar esses desafios, é fundamental que as empresas invistam tanto em capacitação quanto no desenvolvimento de uma infraestrutura tecnológica adequada, garantindo que estejam preparadas para competir em um mercado cada vez mais digitalizado e inteligente.

Caixa de Ferramentas: Inteligência Artificial de forma simples e prática

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Caixa de Ferramentas: Inteligência Artificial de forma simples e prática

Guia completo e gratuito para aprender e aplicar IA tem suporte personalizado e orientações práticas para profissionais e iniciantes.

Adilson Batista, especialista em Inteligência Artificial, apresenta a Caixa de Ferramentas de IA Generativa, um compilado de materiais didáticos e inovadores criado para facilitar o aprendizado e a aplicação prática da IA generativa. A caixa de ferramentas foi desenvolvida com o propósito de auxiliar profissionais e iniciantes a compreenderem e utilizarem a IA em suas atividades diárias, funcionando como um acessório essencial para quem trabalha ou deseja ingressar no segmento. 

A Caixa de Ferramentas é gratuita, oferece um guia completo e aborda desde os conceitos básicos até a criação de prompts eficazes até a escolha das ferramentas mais adequadas para diferentes casos de uso. O guia também incentiva os usuários a refletirem sobre como a IA pode melhorar processos, automatizar tarefas repetitivas e aprimorar a experiência do usuário ou cliente. 

As aplicações práticas da IA podem otimizar processos, auxiliar na tomada de decisões, automatizar tarefas e gerar insights valiosos. O conteúdo explora como essas abordagens podem ser implementadas, seja através de ferramentas prontas ou pela orquestração manual de múltiplas ferramentas, oferecendo um aprendizado prático e personalizável. 

Voltada para departamentos de marketing, startups e empreendedores, a Caixa de Ferramentas visa oferecer um aprendizado contínuo e acessível, disponível 24 horas por dia, 365 dias por ano, ajudando os usuários a explorarem plenamente o potencial da IA generativa em suas operações. 

O material completo está disponível no link: https://bit.ly/caixaia 

Webinar IA: Especialistas mostram como a inteligência artificial pode solucionar problemas em sistemas

Webinar IA: Especialistas mostram como a inteligência artificial pode solucionar problemas em sistemas

De acordo com os profissionais, é possível aplicar a IA em processos de detecção e correção de erros

Na próxima terça-feira, dia 27, às 19h, a Framework Digital, empresa líder em transformação digital, realiza o webinar “IA na prática – 3 casos de sucesso”, que mostrará como seus profissionais estão utilizando a inteligência artificial para corrigir falhas em sistemas.

O evento será comandado pelo Chief Operating Officer da empresa, Árley Henrique Duque, e terá a participação dos especialistas Rafael Gontijo (Service Delivery Manager) e Rafael Bonaldi (Engenheiro de Software).

Durante o encontro, serão apresentados três cases de sucesso da Framework Digital, com iniciativas que impactaram positivamente os negócios de seus clientes.

“Selecionamos cases relevantes, que ressaltam como a inteligência artificial pode ser aplicada para solucionar desafios na área de inovação. Somos pioneiros no uso de IA em transformação digital e queremos mostrar, na prática, que essa tecnologia pode ser uma excelente aliada para a resolução de problemas”, explica Duque.


Árley Henrique Duque, COO da Framework Digital – Crédito: Divulgação

Quem atua com desenvolvimento e manutenção de sistemas sabe que falhas podem ocorrer a qualquer momento e que solucionar problemas inesperados, com agilidade e eficácia, nem sempre é uma tarefa fácil.

“Identificar e corrigir problemas pode levar muito tempo, o que costuma impactar negativamente os negócios. Algumas falhas podem colocar em risco a experiência e a segurança dos usuários, a reputação da empresa e os resultados financeiros. Além disso, têm a capacidade de reduzir a produtividade dos profissionais. Por isso, é importante que as equipes saibam utilizar ferramentas como a IA, que é capaz de otimizar os processos de detecção e correção de erros”, conclui Duque.

A Framework Digital foi fundada em 2009 e é pioneira em tecnologia e serviços de transformação digital. Atualmente, a empresa desenvolve soluções inovadoras para companhias como Unimed-BH, Localiza, Santander, MRV, Syngenta, Banco Mercantil, Reserva, Hermes Pardini, VOLL, AkzoNobel, Drogaria Araujo, entre outras.

IA na prática – 3 casos de sucesso da Framework

Data: Terça-feira, dia 27/08

Horário: 19h

Local: Online

Inscrições: Gratuitas (clique aqui)

IA pode reduzir espera por decisões judiciais em até 80%

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IA pode reduzir espera por decisões judiciais em até 80%

Especialista da dataRain traz os benefícios da cooperação entre humanos para otimizar processos que poderiam se arrastar por anos, promovendo um acesso mais rápido à justiça

O uso da Inteligência Artificial no sistema judiciário brasileiro tem sido tema de ampla  discussão. E a constatação é que isto pode reduzir o tempo de espera por decisões em até 80%, conforme afirma a especialista em IA da dataRain, Thaís Lino. Esta estimativa é baseada na capacidade das ferramentas de IA de processar e analisar informações jurídicas com uma velocidade incomparável, impactando diretamente na eficiência dos tribunais e na celeridade dos processos.

A especialista destaca que um dos exemplos mais emblemáticos é o tempo médio que um ser humano leva para analisar processos de grandes volumes. “Um processo com 488 páginas, por exemplo, pode demandar cerca de cinco horas para ser lido e compreendido por um advogado. No entanto, com a ajuda da IA, esse tempo pode ser reduzido para apenas alguns minutos, possibilitando uma análise detalhada em uma fração do tempo tradicional”.

Para ela, essa economia de tempo não só beneficia advogados, mas também o próprio sistema judiciário, que historicamente lida com a morosidade em diversas instâncias. No Brasil, onde há apenas 8,2 magistrados para cada 100 mil habitantes, menos da metade da média europeia que é de 17,4, a IA surge como uma ferramenta indispensável para aliviar a carga de trabalho dos juízes. “Processos que poderiam se arrastar por anos podem ser acelerados, promovendo um acesso mais rápido à justiça”.

Thaís destaca que a IA não se limita à leitura e análise de documentos. “Ferramentas de IA já estão sendo usadas para prever resultados de litígios, revisar contratos e até realizar pesquisas jurídicas de forma automática. Isso significa que tarefas que antes demandavam dias, ou até semanas, podem ser realizadas em horas ou minutos, transformando a prática jurídica e permitindo que os profissionais se concentrem em questões mais complexas e estratégicas”.

No entanto, a especialista alerta para os desafios inerentes ao uso da IA no Direito. “Dependência excessiva de tecnologia pode expor o sistema a falhas técnicas e a questões éticas, como o viés algorítmico. Por isso, é fundamental que a IA seja utilizada como uma ferramenta de apoio, com revisão humana contínua para garantir a precisão e a justiça nas decisões”.

Diante desse cenário, a regulamentação da IA no setor jurídico também se torna uma prioridade. “É preciso estabelecer diretrizes que garantam o uso ético e transparente da IA, preservando os direitos fundamentais e a integridade do sistema judiciário. Desta forma, a combinação de regulação robusta e inovação tecnológica pode ser a chave para uma justiça mais ágil e acessível, sem comprometer os valores essenciais da sociedade”, finaliza.

Como a Inteligência Artificial está transformando a forma de vestir

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Como a Inteligência Artificial está transformando a forma de vestir

Em um mundo onde a primeira impressão é crucial, saber como se vestir para ocasiões especiais é mais importante do que nunca. Estudos mostram que uma pessoa leva, em média, apenas sete segundos para formar uma opinião sobre outra com base na sua aparência. Com a correria do dia a dia e a infinidade de opções disponíveis, escolher a roupa perfeita pode ser uma tarefa desafiadora. É nesse contexto que a inteligência artificial (IA) está emergindo como uma aliada poderosa, facilitando o processo de decisão e garantindo que todos estejam sempre bem-vestidos para qualquer ocasião.

A inteligência artificial tem se destacado em diversas áreas, e a moda não é exceção. Aplicativos como o Zelia.app, criado por Laura Mattos, são exemplos notáveis de como a tecnologia pode ser usada para unir moda e IA, auxiliando as pessoas na escolha de suas roupas. O Zelia.app utiliza algoritmos avançados que se conectam diretamente às redes sociais do usuário, analisando fotos e dados para sugerir combinações de peças que sejam adequadas para diferentes eventos e ocasiões, sem a necessidade de upload manual das fotos.

“A tecnologia está revolucionando a forma como nos vestimos. Com a ajuda da IA, podemos personalizar a moda de uma maneira que nunca foi possível antes,” afirma Laura Mattos, idealizadora do Zelia.app. “Nosso objetivo é facilitar a vida das pessoas, ajudando-as a se sentirem confiantes e bem-vestidas, independentemente da ocasião. A integração com redes sociais torna o processo ainda mais ágil e personalizado.”

A Ciência por Trás da Primeira Impressão

A importância da aparência na formação de opiniões rápidas está bem documentada. Um estudo conduzido pela Universidade de Princeton revelou que leva apenas um décimo de segundo para formarmos uma impressão sobre alguém baseado em sua aparência facial. Esse tempo pode ser ligeiramente maior quando consideramos a roupa e o estilo geral, mas ainda assim, é um processo extremamente rápido.

A consultora de imagem e estilo, Babi Rosa, comenta: “A imagem que projetamos é uma poderosa forma de comunicação não-verbal. Em poucos segundos, as pessoas ao nosso redor criam uma percepção sobre quem somos, nossas competências e nosso status social. Estar bem-vestido para a ocasião certa pode abrir portas e criar oportunidades.”

O mercado de moda global está cada vez mais integrado com a tecnologia. De acordo com a pesquisa da McKinsey, o setor de moda digital deverá crescer a uma taxa de 20% ao ano até 2025. Além disso, uma pesquisa da PwC indica que 52% dos consumidores globais já utilizam algum tipo de tecnologia para melhorar sua experiência de compra, incluindo aplicativos de moda assistidos por IA.

Como Funciona o Zelia.app

A inteligência artificial é o coração do Zelia. Através de algoritmos sofisticados, a plataforma aprende as preferências dos usuários e oferece sugestões de peças personalizadas. “Com o investimento em pesquisa e desenvolvimento, procuramos aprimorar constantemente a tecnologia  do aplicativo para oferecer uma experiência cada vez mais personalizada.” explica Laura

“Através do seu guarda-roupa digital, você descobre novas combinações, organiza suas peças e ainda contribui para um consumo mais consciente.” conclui a empresária.

Moda Sustentável e Personalizada

A indústria da moda enfrenta desafios crescentes relacionados à sustentabilidade e à personalização. O Zelia.app surge como uma solução inovadora, utilizando a inteligência artificial para conectar consumidores a marcas que compartilham seus valores, promovendo um consumo mais consciente e experiências de compra personalizada.

Conclusão:

O Zelia.app representa uma nova era na indústria da moda, combinando tecnologia, sustentabilidade e personalização. Ao conectar consumidores e marcas de forma inteligente, a plataforma contribui para um futuro mais sustentável e personalizado na moda. Com a contínua evolução da inteligência artificial e o crescente interesse dos consumidores por marcas éticas, o Zelia tem o potencial de transformar a forma como compramos e consumimos moda.

Avalara adiciona Chat Generativo para reforçar suporte e experiências de produto para clientes e parceiros

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Avalara adiciona Chat Generativo para reforçar suporte e experiências de produto para clientes e parceiros

Novo assistente baseado em Inteligência Artificial ‘Avi’ torna mais rápido e fácil para clientes e parceiros encontrarem respostas e resolverem problemas no Portal Global de Suporte e na interface de produtos Avalara

A Avalara, Inc., um dos principais fornecedores de software de automação de conformidade fiscal para empresas de todos os tamanhos, anuncia a disponibilização de Avi, seu chatbot de IA generativa, no Portal Global de Suporte e na interface de produtos de seu website www.avalara.com. Avi oferece suporte conversacional para ajudar clientes e parceiros a encontrar respostas e resolver problemas de forma mais rápida e simplificada. No Brasil, a tecnologia que utiliza Inteligência Artificial está presente no portal da Universidade Avalara, dedicado a seus clientes e parceiros.

Treinado com a base de conhecimento personalizada da Avalara e em constante evolução, Avi permite que os clientes economizem tempo, oferecendo respostas ágeis para perguntas sobre produtos, assistência na resolução de problemas comuns e orientação sobre recursos adicionais quando necessário.

“A Avalara tem utilizado IA e automação em nossos processos internos há anos para melhorar a forma como trabalhamos e entregamos produtos ao mercado”, disse Jayme Fishman, Diretor de Estratégia e Produtos da Avalara. “Estamos empolgados em trazer o poder da IA para fora da empresa e torná-lo acessível aos nossos clientes e parceiros, que podem aproveitar soluções autônomas para problemas e, quando necessário, recorrer às nossas equipes de suporte humano para lidar com cenários mais complexos.”

O lançamento do Avi faz parte da missão contínua da Avalara em usar inovações com Inteligência Artificial para aprimorar a experiência de clientes e parceiros, minimizando erros, expandindo e agilizando a cobertura de áreas de conformidade, além de simplificar processos internos. Outras novas soluções impulsionadas por IA estarão disponíveis em breve. Para saber mais sobre o Avi, clique aqui.

Sobre a Avalara
A Avalara torna o compliance fiscal mais rápido, fácil, preciso e confiável para mais de 41.000 clientes em mais de 75 países. As soluções de software de automação de conformidade fiscal da Avalara utilizam mais de 1.200 integrações de parceiros tecnológicos firmadas com as principais plataformas digitais de ERP, comércio eletrônico, e outros sistemas de compras e faturamento para dar confiabilidade aos cálculos e determinação de impostos, gerenciamento de documentos fiscais, preenchimento de declarações fiscais e acesso a conteúdo fiscal. Visite https://www.avalara.com/br/pt/.

Como o uso de Inteligência Artificial pode aprimorar a apresentação visual de seus produtos para e-commerce

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Como o uso de Inteligência Artificial pode aprimorar a apresentação visual de seus produtos para e-commerce

*Por Matthieu Ruif

Para novos empreendedores digitais, o uso da inteligência artificial (IA) pode ser um divisor de águas no comércio eletrônico. Segundo uma pesquisa recente da Microsoft, 74% das micro, pequenas e médias empresas já incorporaram a IA em suas operações diárias. As principais utilizações incluem assistentes virtuais, softwares para agilizar o trabalho e geração de imagens e conteúdo.

Neste artigo apresento dicas importantes sobre como aproveitar ao máximo as ferramentas de IA para impulsionar empreendimentos online, afinal, iniciar e expandir no competitivo mercado de comércio eletrônico é um desafio.

Ao escolher ferramentas de IA para o seu negócio, verifique se elas simplificam, e não complicam, operações diárias. Automatizar tarefas repetitivas, como a edição de fotos e a gestão de inventário, pode liberar tempo para que você se concentre em estratégias de crescimento e inovação.

Ter ferramentas que permitam inovar suas redes e sites, por meio da edição, retoque e até reutilização de imagens, economizando tempo e recursos, é uma forma de manter a consistência das imagens em diferentes plataformas e aumentar o apelo visual dos produtos.

A qualidade das imagens dos produtos é fundamental para atrair clientes. Ferramentas de IA podem automatizar a remoção de planos de fundo, ajustar cores e adicionar sombras realistas, tornando as fotos mais profissionais e atraentes em todos os canais de venda. Com filtros dinâmicos, edição de imagens de produtos e tecnologia de experimentação virtual, a IA facilita a padronização de fotos, navegação e a compra online.

Certifique-se de que as ferramentas de IA que você escolher são compatíveis com dispositivos móveis e desktops, e que ofereçam APIs para integração fácil com o seu site e outros canais de vendas. A escalabilidade também é importante para evitar a migração para novas ferramentas à medida que sua empresa cresce.

Escolha ferramentas que ofereçam suporte contínuo e permitam o feedback dos usuários, pois isso garante que a plataforma se adapte às suas necessidades.

A Photoroom é um exemplo de ferramenta que, por meio da Inteligência Artificial, permite a criação de peças profissionais com facilidade. Com poucos cliques, você consegue abusar da criatividade e alcançar bons resultados. Ao eliminar tarefas não criativas do processo de design, como a remoção dos planos de fundos, os empreendedores podem se concentrar e se dedicar mais na parte criativa e na história que desejam contar.

Adotar a IA no comércio digital pode proporcionar vantagens significativas, desde a melhoria das imagens dos produtos até a personalização da experiência do cliente e a automação de tarefas. Com a tecnologia certa, os empreendedores digitais podem se concentrar na tarefa mais importante: transformar seu negócio e alcançar novos patamares de sucesso.

*Matthieu Rouif, co-fundador e CEO da Photoroom.

Como a LGPD e a IA estão revolucionando o tratamento de dados no Brasil

Como a LGPD e a IA estão revolucionando o tratamento de dados no Brasil

Tecnologias como a inteligência artificial (IA) vêm desempenhando um papel crucial na segurança e na gestão eficaz para proteger dados contratuais e pessoais no país

São Paulo, agosto de 2024 – Segundo relatório da Trend Micro, em 2023 o Brasil registrou um recorde ataques cibernéticos, com um total de 161 bilhões de ameaças bloqueadas, representando um aumento de 10% em relação ao ano anterior. Os principais alvos das campanhas de malware de 2019 a 2023 foram os setores industrial, governamental, de saúde, educação e o sistema bancário.

Nesse cenário, a implementação de boas práticas no tratamento dessas informações torna-se essencial. A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), em vigor desde 2021, destaca-se como um marco regulatório crucial na proteção das informações pessoais, abrangendo tanto os meios físicos quanto digitais.

Para garantir a conformidade com a LGPD, as empresas devem adotar um conjunto de ações preventivas, como a realização de auditorias nos contratos por advogados especializados para aferir riscos e realizar treinamentos contínuos para seus colaboradores.  Quem não cumprir as normas propostas pela lei pode sofrer penalidades, como multas e impedimento para utilizar dados pessoais coletados até sua devida regularização. 

Na visão de Henrique Flôres, cofundador da Contraktor, plataforma SaaS para digitalização de documentos, a criação de uma cultura interna de proteção e atendimento pleno à legislação é essencial. “O treinamento é um pilar obrigatório dentro da conformidade de dados, com palestras, workshops e comunicação constante da alta gestão”, explica. 

Impacto das Novas Tecnologias no Tratamento de Dados

Segundo o executivo, a digitalização e a adoção de novas tecnologias, como a inteligência artificial (IA), desempenham um papel fundamental na gestão e proteção das informações contratuais. “A Contraktor, por exemplo, desenvolveu ferramentas como o CLM (gestor do ciclo de vida de contratações) e a IA, que apoiam no progresso da maturidade da gestão e na profissionalização dos negócios”, afirma.

Essas tecnologias permitem um controle ativo da base de dados, geração de insights para tomada de decisão e buscas avançadas, transformando a maneira como as informações contratuais são gerenciadas e protegidas.

Os benefícios percebidos pela implementação de IA incluem a predição e prevenção de eventos que podem impactar financeiramente as empresas, evitando quebras de contrato e prejuízos derivados de má gestão contratual.

“Percebemos benefícios que impactam diretamente no bolso das empresas. O humano já não era mais capaz de fazer um trabalho de auditoria em bases acima de 100 contratos, o que dirá acima de 1000, portanto, mecanismos como a IA apoiam na automação e controle para evitar quebras de contrato e prejuízos financeiros derivados de má gestão contratual”, diz Flôres.

No entanto, ainda existem desafios e preocupações, como o cuidado necessário com a propriedade intelectual e o cumprimento da LGPD no uso de informações para treinamento de algoritmos. “A ciência de dados é uma forte aliada dos profissionais, permitindo uma resposta rápida e eficiente na organização documental e geração de relatórios”, conclui Flôres.

Cinco práticas ao utilizar a IA generativa no atendimento ao cliente

Cinco práticas ao utilizar a IA generativa no atendimento ao cliente

Evolução natural dos chatbots, a IA tem transformado a comunicação entre empresas e clientes

São Paulo, agosto de 2024 – Com a chegada da Inteligência Artificial generativa ao setor de atendimento, os benefícios diretos para as empresas que aderem à tecnologia vão muito além da capacidade da IA de entender e responder de maneira eficaz as consultas e problemas apresentados pelos clientes. Para Rafael Gouvea, fundador e CEO da Neppo, startup especializada em tecnologia de atendimento e comunicação digital multicanal, a IA generativa é a natural evolução dos chatbots e ditará a maneira como as empresas se relacionam com os clientes, independentemente do canal de comunicação utilizado, seja ele chat, e-mail, redes sociais ou telefone.

Segundo dados do Relatório anual de Tendências da Experiência do Cliente, da Zendesk, 83% dos líderes de experiência do cliente (CX) que estão usando a IA generativa relatam um retorno sobre investimento (ROI) positivo. Além disso, a pesquisa traz que 70% dos entrevistados afirmam rever completamente a jornada do cliente a partir da IA ​​generativa.

A partir disso, é possível elencar cinco benefícios principais para empresas que utilizam da IA generativa no atendimento ao cliente. Confira!

1.Personalização do atendimento: utilizar a IA generativa permite customizar a interação com cada cliente. A ideia é que seja feita uma análise de dados históricos e comportamentais para fornecer respostas e soluções que sejam específicas para as necessidades de cada indivíduo. Isso aumenta a satisfação do consumidor e a eficiência do atendimento.

2.Integração com sistemas existentes: integrar a IA generativa com os sistemas e bancos de dados existentes da empresa permite que a tecnologia acesse informações relevantes em tempo real, proporcionando respostas precisas e atualizadas.

3.Treinamento Contínuo: manter a IA generativa constantemente atualizada e treinada com novos dados e feedbacks dos clientes melhora a capacidade de compreensão e resposta para as consultas, adaptando-se às mudanças nas necessidades dos clientes e no mercado.

4.Monitoramento e Avaliação: analisar métricas como tempo de resposta, taxa de resolução no primeiro contato e satisfação do cliente para identificar áreas de melhoria e ajustar os algoritmos conforme necessário são possibilidades da IA.

5.Escalabilidade e flexibilidade: uma configuração interessante da IA é a possibilidade de escalar as soluções durante períodos de alta demanda e ser flexível o suficiente para lidar com diferentes tipos de consultas e problemas. Isso garante que o atendimento permaneça eficiente e eficaz, independentemente do volume de interações.

Para mais informações, acesse o site da Neppo.

ChatGPT: como a IA generativa pode ser integrada em empresas de marketing

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ChatGPT: como a IA generativa pode ser integrada em empresas de marketing

*Por Adilson Batista, especialista em inteligência artificial

A popularização de ferramentas e soluções digitais criadas a partir de tecnologias disruptivas como a inteligência artificial corrobora o movimento de transição que consolida a nova fase Web3 na internet. Antes do furor provocado no mercado pelo lançamento do ChatGPT, em 2022, vimos uma tentativa (em andamento) de inserção de outras iniciativas, como o metaverso do Facebook (agora Meta).

O uso de tecnologias disruptivas é uma realidade inegável para empresas no momento atual de transição do espaço web, principalmente no setor de marketing. A corrida pela adoção de soluções como o ChatGPT é prova dessa transformação, em que ferramentas utilizam sistemas autônomos de linguagem comum para desenvolver imagens, vídeos e textos.

Dessa forma, apresento cinco setores vitais do marketing onde a IA generativa desencadeará mudanças estruturais no processo de execução de atividades nos próximos anos. Antes disso, fica a reflexão: será que alguma profissão corre risco com o domínio da inteligência artificial?

Adilson Batista

IA generativa na automação de atividades

Recursos como o ChatGPT criam parâmetros de produção de conteúdo no espaço web, os quais são aperfeiçoados de forma constante com base em atividades anteriores exercidas pela ferramenta. Isso possibilita sua integração na automação de processos do marketing, por exemplo, permitindo a customização autônoma de campanhas e a personalização de mensagens.

Uso na publicidade paga

Segmentos como a publicidade paga também já sentem os impactos do uso de ferramentas de inteligência artificial, que são usadas para gerar anúncios automaticamente. O aprendizado permanente dessa tecnologia permite ainda a otimização de anúncios baseada no gerenciamento inteligente de dados.

Copywriting

O copywriting é a força motriz que impulsiona o marketing, desempenhando tarefas cruciais de redação publicitária. Com a adesão de ferramentas de IA generativa nesse segmento, é possível criar blog posts com personalização da atividade, incluindo desde o tom da escrita até técnicas de SEO. O mesmo vale para a criação da descrição de produtos de e-commerce, uma tarefa já desempenhada pela inteligência artificial com maestria.

SEO também será afetado?

O SEO é responsável por direcionar campanhas, além de delimitar o público-alvo e posicionar a publicação de forma competitiva nos motores de busca. O uso de inteligência artificial nessas atividades consiste em pesquisar palavras-chave e personalizar conteúdos.

Vídeos automáticos

Além de textos, a cada dia, as ferramentas de IA generativa apresentam sólida evolução no desenvolvimento de imagens e vídeos de alta qualidade.

Assim como a chegada do computador nas redações jornalísticas (substituindo as antigas máquinas de escrever), ferramentas de inteligência artificial devem reestruturar profundamente setores estratégicos como o marketing. No entanto, ainda é precipitado concluir que a tecnologia apresenta uma verdadeira ameaça a determinadas profissões. Por outro lado, há de se concordar que uma reorganização dessas funções não deve ser descartada em um futuro breve.

*Adilson Batista é especialista em inteligência artificial – adilsonbatista@nbpress.com.br

Empresas devem investir em GenAI mais de US$ 27 bi até 2030

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Empresas devem investir em GenAI mais de US$ 27 bi até 2030

Tecnologia não é hype, mas o presente e futuro da telecom, diz especialista

O investimento crescente das empresas de telecomunicações em IA Generativa (GenAI) vem indicando uma tendência consolidada, impulsionada principalmente pelo uso de assistentes virtuais e chatbots no atendimento ao cliente. Somente no ano passado, 671 mil bots foram desenvolvidos no Brasil, de acordo com o Mapa do Ecossistema Brasileiro de Bots. Não somente no país, mas no mundo todo, o mercado global de IA conversacional está ganhando solidez. Segundo levantamento da consultoria americana Grand View Research, o investimento em soluções deste tipo deve alcançar a cifra de 27,3 bilhões de dólares até 2030, representando uma taxa de crescimento anual de 23,3%, impulsionada principalmente pelas áreas de varejo, e-commerce, saúde, serviços financeiros e telecomunicações. 

“A IA Generativa não é um hype. Ela traz um impacto real e duradouro e isto pode ser identificado quando observamos a evolução tecnológica e percebemos que grandes disrupções foram impulsionadas, principalmente quando falamos do tratamento de dados, algo que a IA está revolucionando de maneira significativa,” comenta, Thiago Silva, CEO do Grupo Ótima Digital, um dos maiores distribuidores de mensageria do Brasil, com atuação reconhecida em telecomunicações, SaaS e IA proprietária. De acordo com o executivo, os números mostram que a inovação não é um mero modismo.

Diante da popularização dos bots, Silva reforça que as empresas de telecomunicações devem ter a personalização como um diferencial, além de implementar a tecnologia de forma cuidadosa, para manter a confiança entre marcas e consumidores. “As empresas de telecomunicações devem equilibrar o uso da IA para criar valor e manter conexões autênticas com seus clientes. A chave está em integrar dados proprietários e mensagens da marca nas ferramentas de IA, para produzir resultados específicos e garantir, ao mesmo tempo, a segurança dos dados de seus clientes”, explica.

Como vantagem dessa automação, o especialista traz a escalabilidade com pessoalidade. Diariamente, são mais de 500.000 atendimentos realizados por bots criados pelo Grupo Ótima Digital, que  conseguem responder eficazmente a perguntas, em escala e de forma resolutiva e confiável. “Mesmo assim, a supervisão humana continua e continuará sendo importante. 

Enquanto a GenAI acelera a criação de conteúdo, os escritores humanos trazem contexto e nuances, garantindo que a mensagem ressoe para públicos específicos”, diz.

No País, o setor de varejo ainda é responsável pela maior procura por projetos de bots, seguido pelo setor financeiro. Atendimento ao cliente e cobrança ainda são as áreas mais beneficiadas pela nova tecnologia. “Há uma infinidade de aplicações e diversas áreas são beneficiadas, não apenas para atendimento ao cliente, mas também para melhorar a gestão de rede, personalizar serviços, aumentar a segurança e impulsionar a inovação de produtos. Estamos acompanhando a evolução e veremos ainda mais aplicações que auxiliarão tanto empresas quanto consumidores”, finaliza.

Não tem mais volta: IA continua provocando mudanças no mercado de trabalho

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Não tem mais volta: IA continua provocando mudanças no mercado de trabalho

A Inteligência Artificial (IA) está rapidamente se tornando uma força relevante no mercado de trabalho, transformando setores inteiros e reconfigurando profissões tradicionais. A adoção de tecnologias de IA está promovendo mudanças significativas que afetam desde a modernização das atividades até a criação de novas oportunidades profissionais. Os impactos mais notáveis da IA no mercado de trabalho estão na automação de tarefas rotineiras e repetitivas.  

Para se ter uma ideia, os sistemas de IA estão sendo implementados em áreas como contabilidade, administração e serviços jurídicos para executar tarefas que antes exigiam intervenção humana. Isso aumenta a eficiência e permite que os profissionais se concentrem em atividades mais complexas e estratégicas. Já na saúde, por exemplo, a IA está sendo utilizada para apoiar diagnósticos médicos, personalizar tratamentos e otimizar fluxos de trabalho, transformando a maneira como os profissionais prestam atendimento aos pacientes. 

Nesse mesmo sentido, no setor financeiro, a IA está revolucionando a análise de riscos, a detecção de fraudes e a tomada de decisões de investimento. Sistemas inteligentes são capazes de processar grandes volumes de dados em tempo real, oferecendo intuições valiosas que auxiliam os profissionais a tomarem decisões mais precisas. No varejo, a tecnologia está sendo aplicada para recomendar produtos, prever demandas e otimizar estoques, melhorando a experiência do cliente e a eficiência operacional das empresas. 

A evolução da IA também está impulsionando o surgimento de novas profissões. Especialistas em Ética e Governança de IA; Engenheiros de Aprendizado de Máquina; Cientistas de Dados e Designers de Experiência do Usuário (UX) Orientados a IA são apenas alguns exemplos de carreiras emergentes que estão ganhando destaque. Essas novas profissões atendem à demanda crescente por competências específicas e refletem a necessidade de gerenciar e supervisionar o uso ético e responsável da IA. 

É por isso que a reconfiguração das profissões tradicionais está criando uma demanda por habilidades complementares à IA: competências humanas como criatividade, empatia, liderança e resolução de problemas complexos estão se tornando cada vez mais importantes, além de funções que envolvem interação humana e tomadas de decisões estratégicas.  

Ou seja, além da automação, a IA vem promovendo a transformação de habilidades e competências exigidas no mercado de trabalho. Profissionais de diversas áreas precisam desenvolver conhecimentos em aprendizado de máquina, análise de dados e programação para se manterem relevantes. No entanto, pode-se dizer que habilidades humanas interdisciplinares, como ética e comunicação, serão ainda mais valorizadas, pois são essenciais para traduzir avanços técnicos em soluções práticas e responsáveis. 

Não há como fugir: a evolução da IA está promovendo uma transformação profunda no mercado de trabalho, impactando profissões tradicionais e criando novas oportunidades. À medida que a tecnologia avança, é importante que os profissionais se adaptem e adquiram novas competências para se manterem competitivos. Nesse cenário, empresas e instituições de ensino desempenham um papel fundamental nesse processo, investindo em capacitação e fomentando uma cultura de aprendizado contínuo, pois o futuro do trabalho com IA promete ser dinâmico e inovador, exigindo de todos uma capacidade constante de adaptação e evolução. 

Igor da Penha Natal é Professor Doutor do Programa de Pós-graduação em Gestão do Conhecimento nas Organizações (PPGGCO) da UniCesumar e membro do Learning Analytics Lab (LeAL). 

A Inteligência Artificial como instrumento que favorece um atendimento mais humanizado em saúde

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A Inteligência Artificial como instrumento que favorece um atendimento mais humanizado em saúde

 Menor tempo de atendimento, gentileza e ser um bom ouvinte. Estas são algumas ações que compõe o atendimento humanizado – abordagem fundamental na área de saúde, baseada na valorização dos relacionamentos interpessoais de qualidade. Através dele, o paciente tende a se sentir mais respeitado e acolhido, algo que pode ajudar para sua plena recuperação. Nesse contexto, uma tecnologia como a inteligência artificial é capaz de desempenhar um papel importante, sendo uma ferramenta que pode auxiliar aprimorando o atendimento e proporcionando uma experiência mais positiva.

Não é novidade: a receptividade e acolhimento são usualmente relatados como essenciais quando se fala de cuidados em saúde, e algumas pesquisas já relataram tal fato. Uma delas atestou que 85% dos pacientes optam pela compaixão em vez de preço ao escolher um médico; em outra, quase três quartos dos entrevistados afirmaram que tinham se consultado com médicos que não eram compassivos. “A transformação digital surge como uma aliada nesse contexto. Com ela, é possível otimizar e qualificar a assistência oferecida ao paciente, conferindo ao cuidado mais empatia e sensibilidade”, apontou o professor da Universidade de Brasília (UnB) e pesquisador na área de inovação tecnológica aplicada à saúde, Dr. Paulo Henrique de Souza Bermejo.

Conforme o especialista, uma das maneiras pelas quais a inteligência artificial pode colaborar é oportunizando, em tempo hábil, dados úteis sobre a saúde dos pacientes. “Prontuários eletrônicos e sistemas de gestão hospitalar permitem que os profissionais tenham acesso aos históricos médicos dos pacientes, refletindo em um atendimento mais personalizado, além de rápido e bem informado”, detalhou.

Outro quesito enfocado pelo docente é a comunicação, tendo em vista que médicos são conhecidos por usarem uma linguagem de difícil compreensão, por vezes técnica e complexa demais e, em uma medicina humanizada, a interação é um dos fatores mais valorizados. “A inteligência artificial pode auxiliar para que recomendações médicas sejam explicadas de maneira mais clara, comunicando diagnósticos e planos de tratamento de um jeito mais eficaz aos pacientes”, afirmou.

O uso do aparato tecnológico oportuniza, ainda, uma maior precisão nos diagnósticos, permitindo iniciar as intervenções imediatamente, se for o caso, e disponibiliza informações do prontuário e resultados de exames on-line, assim como outros esclarecimentos relevantes, o que também favorece esse tipo de atendimento.  “A automatização das tarefas evita a sobrecarga dos trabalhadores, deixando-os com mais tempo livre, de modo a fornecer um atendimento diferenciado ao paciente, sempre focado no aspecto humano”, endossou.

Para o professor, não se pode esquecer que a computação é apenas um instrumento e que estas ferramentas são desenvolvidas por pessoas, para melhorar a vida das pessoas. “Embora a tecnologia possa, por exemplo, trazer recomendações e diagnósticos baseados em dados, ela não tem capacidade de empatia, compaixão, calor humano. Um equilíbrio deve ser alcançado entre utilizar a IA e garantir que os profissionais de saúde mantenham um papel central para o acolhimento aos pacientes. É preciso haver sempre essa convergência entre a inovação tecnológica e a sensibilidade no cuidado à saúde”, finalizou.

Mais sobre o professor Paulo Bermejo

Paulo Henrique de Souza Bermejo possui mestrado em Engenharia de Produção (área de concentração em Inteligência Aplicada) e doutorado em Engenharia e Gestão do Conhecimento, ambos pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), pós-doutorado em Inovação pela Bentley University em Massachusetts/EUA e Certificação Executiva em Estratégia e Inovação pelo Massachusetts Institute of Technology (MiT).

É professor associado da Universidade de Brasília (UnB) e coordenador do Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento para Excelência e Transformação Organizacional (NEXT/UnB). Atua, ainda, como docente permanente e orientador no Programa de Pós-Graduação em Administração (mestrado e doutorado acadêmicos) e em Administração Pública (mestrado e doutorado profissionais) da UnB.

Também é professor colaborador do Programa de Pós-Graduação em Governança e Transformação Digital (mestrado e doutorado profissional) da Universidade Federal do Tocantins (UFT). Possui mais de 25 anos de experiência profissional trabalhando com temas ligados às áreas de gestão, tecnologia e inovação empresarial.

5 dicas para criar uma empresa do zero com o Chat GPT

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5 dicas para criar uma empresa do zero com o Chat GPT

Josef Rubin, fundador da Conquer e da ZTX Labs, traz cinco dicas essenciais de como usar a Inteligência Artificial Generativa para desenvolver e criar novos negócios

São Paulo, 09 de agosto de 2024 – Na era da transformação digital, empreendedores têm explorado novas fronteiras para impulsionar seus negócios. Com a ascensão da inteligência artificial (IA), um novo leque de oportunidades, e, claro, possibilidades, se abre, oferecendo soluções inovadoras para desafios antigos.

De acordo com o empresário, a ZTX Labs surgiu de uma visão compartilhada entre ele e sua esposa, Vanessa Rubin. Josef já havia alcançado sucesso com a Conquer, recentemente vendida por R$400 milhões para a Wiser. Inspirado por sua experiência em Harvard e pela eficácia dos nootrópicos em melhorar funções cognitivas, Josef teve a ideia de trazer essas substâncias para o Brasil.

“Em Harvard, conheci os nootrópicos e pensei: ‘E se trouxéssemos isso para o Brasil?'”, lembra. “Minha esposa, Vanessa, embarcou comigo na missão de criar uma empresa e desenvolver um produto que nos ajudasse a sermos mais produtivos e eficientes em nosso dia a dia”.

Neste contexto, Josef Rubin, traz dicas e mostra como criou, do zero, uma empresa, usando apenas o Chat GPT.


1. Pesquisa e Desenvolvimento

Utilizar IA para explorar referências culturais e científicas pode acelerar a criação de produtos inovadores. A ferramenta pode analisar tendências de mercado, sugerir novas abordagens ou tecnologias e até prever o impacto das diferentes fórmulas, permitindo uma abordagem mais eficiente e direcionada na fase de brainstorming. Com isso, buscamos apoio de uma cientista, que daí em diante, nos ajudaria a tirar o que viesse de criativo e operacional do papel com a seriedade, pesquisa acadêmica, como um produto como esse necessita.

“O Chat GPT me ajudou a gerar uma lista de sugestões criativas e inovadoras em questão de minutos”, comenta Josef.

2. Naming e Branding

A inteligência artificial pode ser uma ferramenta poderosa na criação de nomes de produtos e identidades de marcas. As IAs hoje podem gerar dezenas de opções de nomes, testar a receptividade do público e até criar logotipos e slogans alinhados à visão da marca.

“Inspirado no filme ‘Sem Limites’, explorei referências culturais e conversei com a IA para criar um nome que transmitisse a ideia de avanço tecnológico e desempenho mental. O ZTX-14 reflete a jornada de ‘zero para X’, simbolizando o potencial de crescimento e melhoria contínua”, explica Josef.

3. Desenvolvimento de Estratégia de Marketing

A IA pode fornecer insights e acelerar o processo de desenvolvimento da estratégia de marketing. A ferramenta pode analisar dados de mercado, segmentar públicos-alvo, sugerir canais de marketing mais eficazes e até desenvolver campanhas publicitárias completas, otimizando recursos e aumentando o impacto.

“O Chat GPT se tornou nosso ‘diretor de marketing’, trazendo insights poderosos, incluindo o próprio nome do produto e da identidade da marca”, diz Josef.

4. Criação de Conteúdo

Utilizar IA para gerar conteúdo relevante e envolvente pode economizar tempo e recursos. O Chat GPT pode escrever artigos, posts em redes sociais, roteiros de vídeos e até respostas automatizadas para atendimento ao cliente, garantindo consistência na comunicação e engajamento com o público-alvo.

“A inteligência artificial ajudou a criar conteúdo que comunica efetivamente os benefícios do ZTX-14”, destaca Josef.

5. Hacks são a chave para ótimos resultados

A inteligência artificial, quando usada com os hacks corretos, ajudam a gerar uma lista de sugestões criativas e inovadoras em questão de minutos. Inspirado no filme “Sem Limites” (2011) e seu NZT-48, o empresário explorou referências culturais e conversou com o Chat GPT para criar um nome que transmitisse a ideia de avanço tecnológico e desempenho mental, surgindo, assim, o nome ZTX-14.

O nascimento do ZTX-14 mostra que, utilizando os recursos disponíveis da Inteligência Artificial somados à capacidade de criar e, de fato, tirar do “Zero para o X”, é possível criar empresas com “sua própria IA”, ou então melhorar e simplificar significativamente a rotina de trabalho no dia a dia com inteligência, foco e utilizando o melhor da tecnologia.

“A inteligência artificial não é apenas mais uma ferramenta, mas um catalisador para a inovação e do seu progresso pessoal e profissional”, finaliza Rubin.

Primeiro passo é o mais importante: como aplicar IA na rotina empresarial para posicionar a companhia e liderar seu mercado

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Primeiro passo é o mais importante: como aplicar IA na rotina empresarial para posicionar a companhia e liderar seu mercado

* Luiz Cesar Baptistella, CEO da Aoop

É inegável que a inteligência artificial é a tecnologia do momento. Graças à sua alta capacidade analítica e automação de tarefas, praticamente todas as empresas, independentemente do setor ou tamanho, estão revisando seus processos para encontrar formas de otimização por meio dessa tecnologia. 

Não é à toa que, segundo a Universidade Stanford, quase US$ 1 trilhão foi investido em soluções tecnológicas na última década. Mais do que isso, 98% das organizações globais, conforme relatado pela Iron Mountain, acreditam que a definição de um líder especializado em IA será fundamental num futuro próximo.

Apesar desse cenário promissor e o fato do conceito teórico dos benefícios da IA já estarem “batidos”, muitas corporações ainda encontram dificuldades para definir o melhor caminho para aproveitar o potencial da tecnologia na prática. 

O primeiro passo para potencializar a rotina por meio da IA  é identificar as necessidades e objetivos da corporação, para, a partir daí, encontrar soluções e ferramentas que possam aprimorar a função. 

Para contribuir nesse processo de revitalização a partir das tendências atuais, um passo a passo de como otimizar a rotina corporativa por meio da tecnologia pode auxiliar:

Estratégia de estruturação

O primeiro estágio para a implementação da IA nas empresas é a revisão interna detalhada dos sistemas atuais. É a partir deste trabalho primário que será possível identificar áreas e atividades em que a automação e a análise de dados podem gerar maior impacto. 

Nesta etapa de planejamento serão definidos os escopos e objetivos específicos que a tecnologia deverá atender. Com esta etapa concluída, inicia-se a fase de integração, selecionando as ferramentas de IA mais adequadas e treinando as equipes para a nova atuação digitalizada.

Desde o início, a comunicação clara dos propósitos e benefícios esperados com a implementação minimiza discordâncias internas. Durante a execução das mudanças, o monitoramento contínuo e adaptação às necessidades emergentes são fundamentais, pois a IA é uma tecnologia que aprende e evolui junto aos seus usuários. Sendo assim, feedbacks constantes e ajustes nos algoritmos são necessários para afinar a precisão das soluções.

A tecnologia avança rapidamente, e manter o sistema atualizado com as últimas inovações é indispensável para sustentar a competitividade no mercado, portanto, terminada a implementação, o processo não pode ser dado como finalizado. A manutenção deve fazer parte da rotina da companhia.

Futuro sempre mais próximo

A partir desse trabalho minucioso bem feito, as corporações podem assegurar diversos ganhos por meio da aplicação da IA em sua rotina. Isso porque, a implementação bem-sucedida pode revolucionar praticamente todas as áreas de uma atuação corporativa, desde a operação interna até o relacionamento final com o cliente.

Diante da gama de possibilidades de aprimoramento, alerto a importância do estudo contínuo sobre as tendências da IA. Manter-se atualizado às novidades garante uma vantagem competitiva significativa, uma vez que assegura uma constante atuação modernizada. 

Vale dizer, no entanto, que, apesar das benesses, a implementação da IA numa operação corporativa está longe de estar isenta de desafios. Resistências às mudanças, integração com sistemas legados, falta de expertise técnica ou recursos financeiros e preocupações com segurança são apenas alguns dos obstáculos comuns que dificultam esse trabalho. 

Ainda assim, é importante superar essas dificuldades para estar mais próximo de uma atuação potencializada em todas as esferas. A transformação digital com IA não é um destino, é uma jornada contínua de adaptação e aprendizado. As empresas que reconhecem isso e investem na evolução se posicionam para liderar seus mercados.

* Luiz Cesar Baptistella é CEO da Aoop, principal consultoria capaz de solucionar a automação e aceleração de estratégias digitais das empresas no Brasil

Saiba como usar o Flux, o novo gerador de imagens ultrarealistas com IA, no Brasil

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Saiba como usar o Flux, o novo gerador de imagens ultrarealistas com IA, no Brasil

Tecnologia acaba de ser integrada à plataforma da Inner AI, startup que se consolida como principal ferramenta nacional para criadores de conteúdo

Inner AI, startup que está reimaginando a criação de conteúdo com inteligência artificial, acaba de anunciar a integração do Flux, um avançado gerador de imagens por IA, na sua plataforma. Com o novo algoritmo que agora supera a capacidade do Midjourney, a plataforma promete revolucionar a maneira como criadores de conteúdo trabalham juntos com IA, trazendo inovação e eficiência ao mercado brasileiro.

O Flux utiliza tecnologia de última geração para criar imagens realistas e artisticamente impressionantes, oferecendo capacidades poderosas e acessíveis para designers e profissionais de marketing. O Algoritmo foi criado pelos fundadores da Stable Diffusion, uma das principais empresas no mercado de IA, e é mais um grande avanço para a comunidade de código aberto, vindo alguns dias após o Llama bater de frente com o GPT.

A integração do Flux à nossa plataforma representa mais um grande avanço do ecossistema opensource, e reforça o comprometimento da Inner de sempre ter os melhores modelos de IA disponíveis imediatamente aos nossos usuários em uma única plataforma”, afirma Pedro Salles, CEO da Inner AI.

A Inner AI tem se destacado no cenário nacional como uma plataforma inovadora, dedicada a oferecer soluções tecnológicas de ponta. Com a adição do Flux, a empresa fortalece ainda mais sua posição no mercado, proporcionando aos usuários uma experiência superior na criação de conteúdo visual.

Para marcar o lançamento, a Inner AI oferece algumas gerações gratuitas com o FLUX para novos usuários da plataforma. Além disso, a plataforma contará com tutoriais e suporte técnico para garantir que todos os usuários possam aproveitar ao máximo os benefícios do Flux.

Cada vez mais, os modelos de IA estão virando uma comodidade, e estamos animados para um futuro onde plataformas como a Inner possam gerar valor na agregação fluida dos melhores modelos e inovações utilizando a IA para facilitar fluxos de trabalho”, conclui Salles.

Como otimizar a eficiência de seu time utilizando ferramentas de tradução baseadas em AI 

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Como otimizar a eficiência de seu time utilizando ferramentas de tradução baseadas em AI 

Com a Deepl, as empresas e seus colaboradores podem se beneficiar de cinco maneiras diferentes 


Em um mercado cada vez mais globalizado, a capacidade de comunicar-se de forma eficiente em vários idiomas é fundamental para o sucesso de qualquer empresa. Ferramentas de tradução baseadas em Inteligência Artificial (IA) estão revolucionando a maneira como as equipes atuam, proporcionando não apenas traduções rápidas, mas também de alta qualidade.
 

O mercado global de tradução por uso de ferramentas está em plena expansão. De acordo com o relatório da Statista, o setor de tradução automática deverá atingir aproximadamente US$ 6,93 bilhões em 2024, com uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 13,5% projetada até 2030. Essa tendência de crescimento reflete o aumento da adoção de soluções de IA para tradução, indicando que mais empresas estão reconhecendo formas alternativas de otimizar processos. Além disso, uma pesquisa da McKinsey revelou que 65% das empresas já utilizam IA em pelo menos uma função de negócios, sendo a tradução uma das áreas que mais se beneficiam dessa tecnologia.
 

Conheça cinco benefícios ao usar a ferramenta de tradução baseadas em IA da DeepL:
 

1 – Agilidade 

Comprovado pelo estudo feito pela Forrester, empresas globais com o uso do DeepL em seu dia a dia, reduziram o tempo de tradução em 90% e acelerou os cronogramas dos projetos. Isso impactou economia de eficiência de € 2,79 milhões para empresas globais.

2 – Textos com precisão 

As soluções do DeepL são baseadas em uma tecnologia de LLM (grandes modelos de linguagem, em português) desenvolvida exclusivamente para tarefas linguísticas, gerando traduções e textos muito mais naturais em uma grande variedade de áreas, com menos risco de incoerências e desinformações. Sua inteligência artificial integra o conhecimento de pesquisadores e engenheiros com a especialização de linguistas, apoiada por um forte investimento em qualidade e curadoria de dados.

3 – Expansão Global 

O DeepL Pro inclui traduções nas mesmas combinações linguísticas disponíveis na versão gratuita do Tradutor DeepL. Existem atualmente mais de 800 combinações possíveis entre 30 idiomas disponíveis. Inclusive com diferenciação entre inglês americano e britânico, português do Brasil e português de Portugal.

4 – Redução da carga de trabalho 

Outro ponto que traz o estudo da Forrester, o uso do DeepL reduziu as cargas de trabalho de tradução em 50% e gerou um retorno sobre o investimento (ROI) de 345%.

5 – Tempo para se dedicar a outros pontos mais estratégicos  

Com uma redução de 50% no fluxo de documentos para os serviços de tradução, o DeepL permite que os profissionais de tradução aumentassem a eficiência e se concentrassem em tarefas mais complexas, assim podendo se aprimorar em outras frentes, se dedicarem a cursos, treinamentos, entre outras necessidades do dia a dia.

Adotar ferramentas de tradução baseadas em IA não é apenas uma tendência; é uma estratégia eficaz para melhorar a eficiência do time, acelerar a entrada em novos mercados e garantir comunicações de alta qualidade em um mundo cada vez mais interconectado.

Saiba mais e conheça a DeepL no site oficial, e acompanhe nas redes sociais pelo Instagram e Facebook.

Como a IA Generativa está transformando o Trade Marketing

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Como a IA Generativa está transformando o Trade Marketing

Confira cinco aplicações da IA generativa no trade marketing que estão facilitando os processos e tornando-os mais simples

A inteligência artificial (IA) generativa está revolucionando o campo do trade marketing, trazendo soluções inovadoras que aprimoram a eficiência, a personalização e a eficácia das estratégias. Esta tecnologia avançada, que utiliza algoritmos para criar conteúdo e tomar decisões com base em grandes volumes de dados, está remodelando a forma como as empresas planejam e executam suas campanhas de trade marketing.

A IA generativa é um ramo da inteligência artificial que se destaca pela criação de novos conteúdos a partir de grandes quantidades de dados, empregando algoritmos avançados como redes neurais profundas. Ao contrário das IAs tradicionais, que se limitam a tarefas predefinidas, a IA generativa tem a capacidade de produzir textos, dados, imagens, músicas e outras formas de mídia que imitam a criação humana, adaptando-se a contextos e necessidades específicas.

Entre as principais vantagens da IA generativa no trade marketing está a sua capacidade de criar conteúdos altamente personalizados, baseados na análise de dados extensivos e na identificação de tendências de mercado. Isso permite que as empresas compreendam melhor as necessidades e desejos dos clientes, possibilitando estratégias de marketing mais eficazes e, consequentemente, um aumento nas vendas. Por exemplo, a IA generativa pode analisar dados demográficos, históricos de compras e informações de redes sociais para segmentar o público-alvo com maior precisão e desenvolver estratégias de marketing mais alinhadas às preferências dos consumidores.

Para ilustrar essas transformações, Kleber Astolfi, COO da Astéria, uma empresa com mais de 19 anos de experiência no desenvolvimento de sistemas, apresenta cinco aplicações da IA generativa que estão facilitando os processos de trade marketing e tornando-os mais simples e eficazes.

Personalização em massa

Uma das principais vantagens da IA generativa é a capacidade de personalizar em massa. Com a análise de dados de consumidores, a IA pode gerar conteúdos altamente personalizados que ressoam com diferentes segmentos de audiência. Isso permite que as empresas criem mensagens de marketing que são mais relevantes e envolventes para seus públicos-alvo, aumentando a probabilidade de conversão e fidelização.

Automação de tarefas repetitivas

A IA generativa também está transformando o trade marketing ao automatizar tarefas repetitivas e demoradas. Desde a criação de textos promocionais até a geração de designs visuais, a IA pode assumir atividades que antes exigiam horas de trabalho manual. Isso não apenas economiza tempo, mas também libera os profissionais de marketing para se concentrarem em tarefas mais estratégicas e criativas.

Análise de dados e insights preditivos

Outra área em que a IA generativa está fazendo uma diferença significativa é na análise de dados. A capacidade de processar e interpretar grandes volumes de dados em tempo real permite que as empresas obtenham insights valiosos sobre o comportamento do consumidor e o desempenho das campanhas. Além disso, a IA pode fazer previsões precisas sobre tendências futuras, ajudando as empresas a ajustar suas estratégias de marketing de forma proativa.

Criação de conteúdo e campanhas dinâmicas

A IA generativa é capaz de criar conteúdos dinâmicos que se adaptam automaticamente às condições de mercado e ao comportamento do consumidor. Por exemplo, campanhas publicitárias podem ser ajustadas em tempo real com base no feedback do público, maximizando a relevância e o impacto. Isso torna o marketing mais ágil e responsivo, permitindo uma melhor adaptação às mudanças rápidas no mercado.

Melhor comunicação e colaboração

No âmbito interno, a IA generativa melhora a comunicação e a colaboração entre as equipes de marketing e vendas. Ferramentas baseadas em IA podem sintetizar informações complexas e apresentá-las de maneira clara e compreensível, facilitando a tomada de decisões informadas. Além disso, a IA pode ajudar a coordenar campanhas multicanal, garantindo que todas as partes envolvidas estejam alinhadas e trabalhando em direção aos mesmos objetivos.

Uso da IA e personalização de mensagem reduzem chances de uma propaganda ir direto para a lixeira

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Paula Klotz, gerente de mídia e growth da martech Alot, aponta caminhos para evitar as publicidades em excesso

Anúncios de produtos e serviços por e-mail, WhatsApp, Instagram e outros canais, de maneira constante e insistente, ganham a antipatia de potenciais consumidores. Este envio desenfreado e sem estratégia de marketing reflete em números consideráveis: 75% das pessoas entrevistadas na pesquisa “The Empowered Consumer” da Accenture reprovaram o excesso de publicidade, resultando na desistência de 74% das compras. Os dados são do terceiro trimestre de 2023.   

Para reduzir e evitar esses índices, as equipes de comunicação devem primeiramente conhecer o público-alvo da marca para endereçar corretamente a mensagem, como explica Paula Klotz, gerente de mídia e growth da agência Alot, martech especializada na construção e gestão de marcas com estratégias alinhadas à IA. 

“Tudo inicia com o entendimento de quem é o público-alvo e quais seus interesses genuínos. A partir daí, é preciso equilibrar o alcance e a frequência da publicidade, a fim de ser competitivo, mas não desgastar o usuário. Além disso, é necessário estar nos canais onde o público gosta de estar, para que aquele potencial lead receba o conteúdo da melhor forma”, afirma Paula. 

De acordo com a especialista, a jornada de compra do cliente precisa ser sempre mapeada e todas as etapas fundamentadas em dados, uma dinâmica que ajuda a garantir assertividade e trazer insights para campanhas. “Para entender todo o processo, na hora de montar o plano de comunicação é interessante pensar não só na informação que queremos passar, mas no tom ideal. Por isso a importância da personalização no atendimento”, pontua. 

E a Inteligência Artificial chegou ao mercado como uma grande aliada na execução dessa atividade. Por meio da trajetória de dados e informações é possível repensar estratégias e garantir resultados mais satisfatórios. “Não podemos deixar de usar a IA, mas é preciso utilizá-la com bastante cautela. Conhecer a fundo como os algoritmos funcionam, pois quanto mais as marcas se adaptarem às novas realidades e tecnologias, mais fácil será de se destacar e ser relevante”, finaliza Paula. 

Paula Klotz, gerente de mídia e growth da martech Alot, aponta caminhos para evitar as publicidades em excesso

IA da Meta: o que é, como funciona e qual o impacto no mercado de tecnologia mundial

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IA da Meta: o que é, como funciona e qual o impacto no mercado de tecnologia mundial

*Thiago Oliveira

Nos últimos anos, a inteligência artificial (IA) tem se tornado uma força motriz em diversos setores, revolucionando a maneira como interagimos com a tecnologia e transformando profundamente a sociedade. Entre as gigantes da tecnologia, a Meta (anteriormente Facebook) tem se destacado por suas iniciativas inovadoras e ambiciosas no campo da IA. Como CEO de uma empresa que desenvolve uma agente virtual inteligente, vejo com admiração e preocupação o impacto das soluções da Meta na indústria e na vida das pessoas.

A IA da Meta abrange uma série de tecnologias e plataformas desenvolvidas para melhorar a interação social, a personalização de conteúdo e a eficiência operacional. Entre suas criações mais notáveis estão os algoritmos de recomendação, que alimentam o feed de notícias do Facebook, o reconhecimento de imagem e voz, utilizado em plataformas como Instagram e WhatsApp, e os sistemas de moderação automática, que monitoram e removem conteúdo inadequado em suas redes.

Uma das inovações mais impressionantes é o projeto de realidade aumentada e virtual, como o Meta Horizon Worlds, que promete criar um metaverso onde os usuários podem interagir em ambientes virtuais imersivos. A IA é o motor por trás dessas experiências, oferecendo desde a criação automática de ambientes virtuais até a personalização de interações com base no comportamento e nas preferências dos usuários.

A IA da Meta funciona através de uma combinação de aprendizado de máquina, processamento de linguagem natural e redes neurais profundas. O aprendizado de máquina permite que os sistemas aprendam com grandes volumes de dados, identificando padrões e melhorando suas respostas ao longo do tempo. As redes neurais profundas, inspiradas na estrutura do cérebro humano, são utilizadas para tarefas complexas como reconhecimento de imagem e tradução de idiomas.

O processamento de linguagem natural (PLN) é uma área crucial, especialmente para a Meta, cujo foco principal é a comunicação. Utilizando modelos avançados como o BERT e o GPT, a Meta consegue entender e gerar texto de maneira mais natural, facilitando a interação entre humanos e máquinas. Essas tecnologias são integradas em plataformas de mensagens, assistentes virtuais e ferramentas de criação de conteúdo.

O impacto da IA da Meta é enorme e traz benefícios significativos, mas também desafios consideráveis. Do lado positivo, a personalização de conteúdo e a moderação automática ajudam a criar uma experiência de usuário mais segura e envolvente. As inovações em realidade aumentada e virtual prometem transformar a forma como trabalhamos, aprendemos e nos entretemos, oferecendo novas possibilidades para educação, treinamento e socialização. No entanto, essas tecnologias também levantam questões importantes sobre privacidade, viés algorítmico e responsabilidade social. 

A coleta massiva de dados para treinar modelos de IA pode comprometer a privacidade dos usuários, enquanto os algoritmos de recomendação podem amplificar polarizações e criar bolhas de informação. A responsabilidade por moderar conteúdos e proteger os usuários de desinformação e discurso de ódio recai cada vez mais sobre esses sistemas automatizados, que nem sempre são infalíveis.

Hoje, a chave para um futuro equilibrado está na transparência, na ética e na colaboração. Empresas como a Meta devem continuar a investir em pesquisa e desenvolvimento, mas também em práticas responsáveis e transparentes que garantam a confiança do público. Para isso, é essencial que as empresas trabalhem juntas para criar diretrizes e regulamentações que protejam os direitos dos usuários enquanto promovem a inovação.

A IA da Meta representa uma força transformadora na tecnologia moderna, oferecendo tanto oportunidades extraordinárias quanto desafios complexos. Ao entender seu funcionamento e impacto, podemos nos preparar melhor para um futuro onde a IA não apenas complementa, mas também enriquece nossas vidas de maneira ética e sustentável. Como desenvolvedores e líderes na área, é nossa responsabilidade garantir que essa tecnologia seja usada para o bem, promovendo uma sociedade mais conectada, segura e justa.

*Thiago Oliveira é CEO e fundador da Monest, empresa de recuperação de ativos através da cobrança de débitos por uma agente virtual chamada Mia, conectada por inteligência artificial. 

Bots para cobrança mudam o rumo do setor financeiro

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Bots para cobrança mudam o rumo do setor financeiro
 

por Cláudia Cristina Andrade, Especialista Prompt Writing na Nexcore by Selbetti

O processo de cobrança de dívidas é um tema delicado, complexo e desafiador nas operações comerciais. Segundo a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), o país tinha, em março, 67,18 milhões de inadimplentes e 40,89% da população adulta estava negativada. O setor que concentra a maior parte das dívidas é o de bancos, com 64,40% do total de débitos.

Com esse volume de devedores, processos tradicionais de cobrança manual são, claro, propensos a erro. Além disso, a operação de cobrança dentro de um call center é estressante – para cobradores e clientes devedores. Talvez seja por isso que a robotização do atendimento na hora da cobrança esteja levando, também, a melhores resultados.

De fato, o desenvolvimento de bots para o processo de cobrança e negociação – que pode ocorrer por voz e também por texto, com o uso do WhatsApp, está dinamizando esse processo no setor financeiro. Uma pesquisa realizada pela Tidio – uma empresa que desenvolve bots para vários fins nos Estados Unidos – apontou que as pessoas preferem ser atendidas por bots quando o assunto é cobrança: ao menos 62% dos entrevistados acham melhor falar com um robô. Para reclamar de serviços ou produtos, entretanto, 72% dos respondentes disseram preferir, ainda, humanos.

Não é à toa que a projeção do mercado de crescimento de bots para os próximos anos é bem agressiva. Segundo a consultoria norte-americana Grand Review Research, o mercado global de chatbots em 2023 era de US$ 6,3 bilhões e irá alcançar em 2030 US$ 27,3 bilhões.

Para o Gartner, até 2025 ao menos 80% das empresas de call center vão utilizar a IA generativa para melhorar a produtividade dos agentes e a experiência do cliente. Suas aplicações incluem o suporte aos bots para melhorar a forma como as empresas interagem com os clientes.

Tecnologia também é essencial no backoffice
 

A tecnologia permite manter consistência nas mensagens com um tom profissional, empático e humanizado durante todo o processo de comunicação. Os bots e chatbots também são capazes de responder, de forma instantânea, dúvidas das pessoas que estejam interessadas em sanar seus débitos sem a necessidade de esperar por alguns minutos o contato com o atendente humano.

No backoffice, integrar os bots com tecnologias de Inteligência Artificial, como aprendizado de máquina e processamento de linguagem natural, permite às empresas automatizar tarefas repetitivas dos processos de cobrança. Sistemas alimentados por IA podem extrair informações relevantes boletos, como detalhes de clientes, descrições de produtos, quantidades e preços, e preencher sistemas automaticamente.

Além disso, os algoritmos de IA podem analisar dados históricos e padrões de pagamento dos clientes, para otimizar os ciclos de cobrança e prever possíveis atrasos nos pagamentos, bem como entender qual o tipo de negociação foi mais atrativo. Esta abordagem proativa permite que as empresas tomem medidas adequadas para garantir a cobrança dos pagamentos, melhorando o fluxo de caixa.

Todo esse sistema também pode se integrar ao gerenciamento de relacionamento com o cliente (CRM) e planejamento de recursos empresariais (ERP), permitindo a sincronização perfeita de dados e fornecendo uma visão holística das interações com os clientes e das transações financeiras.

Estratégia no uso da tecnologia
 

A efetividade dos bots depende da criação de uma persona específica, que represente um bom interlocutor, capaz de dialogar de forma empática. Isso demanda o entendimento detalhado do perfil da pessoa com débito e informações como idade, gênero, renda presumida, profissão, nível de educação, participação em programas sociais, entre outros, são importantes nesta estratégia. Com esses dados é possível criar um perfil adaptado a cada segmento de público, com respostas personalizadas que facilitam a comunicação e a negociação.

As empresas podem analisar dados para identificar tendências, otimizar estratégias e tomar decisões para melhorar a eficiência das cobranças. Os bots de voz e chatbots ainda podem aprender continuamente com as interações, permitindo a melhoria e o refinamento dos processos ao longo do tempo.

No futuro, podemos esperar que a IA se torne ainda mais inteligente e sofisticada no tratamento de tarefas de cobrança. A capacidade de processamento de linguagem natural vai melhorar ainda mais, permitindo que os sistemas de IA compreendam e interpretem cobranças em diferentes formatos, bem como conversem com o devedor de maneira mais fluida. Fica claro que o futuro da cobrança está no uso dos bots e na Inteligência Artificial: mais facilidade de negociação, e menos estresse para cobradores e devedores possibilitam mais sucesso na hora da cobrança – em um processo em que todos saem ganhando.

Maior parte das pessoas no mundo utiliza IA por conveniência, aponta pesquisa

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Maior parte das pessoas no mundo utiliza IA por conveniência, aponta pesquisa

Estudo global realizado pela The Cynefin Co apresenta os impactos do uso de Inteligência Artificial na vida das pessoas; Objetivo, agora, é avaliar o panorama do Brasil neste contexto

É um fato que o uso de ferramentas de Inteligência Artificial (IA) está se tornando cada vez mais presente em nosso cotidiano e se disseminando rapidamente em diversas áreas. Mas qual é a maior motivação para o seu uso? Por enquanto, a conveniência!

Para entender os impactos e identificar potenciais oportunidades, a empresa The Cynefin Company, acaba de divulgar o relatório “Perspectives on AI – Sensemaker Open Collection”, resultado de uma pesquisa global realizada entre setembro de 2023 e fevereiro de 2024. O resultado está em contínuo processo de coleta de dados, uma vez que a empresa continuará coletando experiências e publicando relatórios periodicamente.

Agora, a companhia que possui uma operação no Brasil, iniciou este mesmo estudo somente entre os brasileiros. Aqueles que desejarem participar podem acessar o link do SenseMaker e preencher o  formulário. Os dados coletados serão compilados e apresentados a cada seis meses, criando, assim, uma base rica em níveis evolutivos e comparativos.

Entre os padrões encontrados na pesquisa global, 23% dos participantes relataram utilizar ferramentas de IA por conveniência, enquanto 17% por curiosidade e apenas 11% por necessidade. “Vale dizer também que 20% dos participantes consideram conveniência e curiosidade como fatores-chave, ou seja, complementares. Não parece, nesse momento, haver suficiente motivação intrínseca dos indivíduos para incluir estruturalmente IA no seu dia a dia”, contextualiza Alexandre Magno, CEO da The Cynefin Co Brazil.

IA como diferencial competitivo

Quanto ao impacto, o estudo avaliou o uso de AI a partir de 3 eixos: pessoal (mudança de mentalidade, filosofia ou valores), estratégico (enxergar situações de forma panorâmica, com direcionamento sobre o que priorizar) e operacional  (saber o que fazer na prática). Como resultado, 20% dos participantes responderam que suas experiências com IA têm impactado todos esses três eixos, enquanto que 11% discorrem sobre esses impactos apenas num contexto estratégico, 12% relatam de forma pessoal e 24% sentiram impacto apenas no operacional.

“Entendo que líderes estão superestimando o papel da IA como diferencial competitivo a partir do ganho de produtividade operacional, no sentido de fazer melhor ou mais rápido o que já sabemos fazer, e subestimando o seu potencial transformador, de sermos capazes de fazer algo que nunca pensamos em fazer” destaca Magno.

A pesquisa utilizou a ferramenta SenseMaker, que baseia-se em etnografia distribuída, capturando micronarrativas que oferecem insights profundos sobre padrões culturais e atitudes emergentes. “Explicando de uma forma bem objetiva, os participantes compartilharam suas experiências relacionadas com o uso de Inteligência Artificial. Não houve nenhum tipo de direcionamento ou perguntas fechadas que pudessem interferir nos relatos. Desta forma, é possível encontrar padrões que puderam amplificar ou minimizar situações”, explica Magno.

À medida que a Inteligência Artificial continua a se infiltrar em todos os aspectos de nossas vidas, a pesquisa da The Cynefin Co oferece uma análise detalhada de suas implicações operacionais, éticas e culturais. O relatório traz insights sobre os padrões narrativos e as experiências dos usuários e nos desafia a considerar a responsabilidade compartilhada entre desenvolvedores, reguladores e usuários na construção de um futuro com IA.

Com descobertas que revelam tanto o potencial transformador quanto os medos profundos associados à tecnologia, este estudo é um convite para uma reflexão e uma ação informada em direção a um uso mais consciente e equitativo da IA. Para aqueles que desejam participar e contribuir com suas próprias experiências, a pesquisa para o Brasil agora está aberta, reforçando a importância de uma coleta de dados diversificada e em constante construção. 

Serviço atual de chatbots não atende às expectativas dos clientes | Estudo Salesforce

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Serviço atual de chatbots não atende às expectativas dos clientes | Estudo Salesforce

Estudo Salesforce aponta que a maioria das empresas usa chatbots mas 81% dos clientes preferem esperar para falar com um agente ao vivo, porque a geração atual de chatbots não atende às suas expectativas e a experiência pode ser frustrante.

61% dos clientes dizem que preferem usar o autoatendimento para resolver problemas simples, destacando assim a oportunidade e a necessidade de fornecer agentes mais inteligentes e autônomos, alimentados por IA generativa.

A Salesforce anuncia o Einstein Service Agent, primeiro agente de IA totalmente autônomo. A solução tem a capacidade de compreender e agir em uma ampla gama de problemas de atendimento sem cenários pré-programados, o que contribui para um atendimento ao cliente mais eficiente.

Ao contrário dos chatbots tradicionais — que só podem lidar com consultas específicas que foram programadas em seu sistema e não entendem o contexto ou as nuances — o Einstein Service Agent é inteligente e dinâmico. Construído na Plataforma Einstein 1, a solução interage com grandes modelos de linguagem (LLMs), analisando o contexto completo da mensagem do cliente e determinando de forma autônoma as próximas ações a serem tomadas.

A solução usa IA generativa para criar respostas conversacionais, baseando suas respostas em dados confiáveis, incluindo dados do CRM da Salesforce – adaptadas à voz, tom e diretrizes da marca corporativa com apenas alguns cliques. Para as áreas de atendimento, isso significa que elas podem se livrar de consultas tediosas, que prejudicam sua produtividade, para focar em tarefas que realmente exijam intervenção humana. Para os clientes, isso significa que terão as respostas necessárias com mais rapidez, pois não precisam mais esperar para conversar com pessoas.

O Einstein Service Agent está disponível 24 horas por dia, 7 dias por semana, por meio de linguagem natural, para responder em portais de autoatendimento e canais de mensagens, além de executar tarefas de forma proativa enquanto opera dentro de limites claros, definidos pelas empresas na Plataforma Einstein 1. E quando surgem problemas mais complexos, com necessidade de intervenção humana, a solução transfere o atendimento de forma rápida e fácil.

A solução, atualmente em fase piloto, estará disponível ainda este ano. Ela pode ser configurada em minutos com interfaces fáceis de usar, modelos pré-estabelecidos e ações e fluxos de trabalho com baixa necessidade de programação.

“A Salesforce está proporcionando um futuro em que agentes humanos e virtuais unem forças para melhorar a experiência do cliente”, diz Kishan Chetan, general manager do Service Cloud. “O Einstein Service Agent, nosso primeiro agente de IA totalmente autônomo, não apenas completará trabalhos de atendimento por conta própria; ele aumentará a forma como os agentes humanos trabalham e transformará a maneira como as equipes de atendimento operam, tornando-as mais eficientes e produtivas. Estamos reimaginando o atendimento ao cliente para a era da IA”.

SAIBA MAIS

  • Raciocínio sofisticado e respostas naturais: o Einstein Service Agent mantém conversas fluidas e inteligentes com os clientes. Ele usa seu mecanismo de raciocínio para interpretar e processar informações para fornecer respostas e resolver problemas para os clientes. O mecanismo de raciocínio avançado interage com os LLMs, analisando todo o contexto das informações apresentadas pelo cliente para compreender sua intenção, extraindo inferências lógicas dos dados e conectando várias informações para determinar o conjunto correto de ações a serem tomadas. O Einstein Service Agent executa essas ações e usa IA generativa para criar respostas que se alinhem com a voz, o tom e as diretrizes da marca de uma empresa.
  • Por exemplo, se um cliente entrar em contato com uma loja online de calçados para devolver uma compra recente, o Einstein Service Agent, com tecnologia Salesforce Data Cloud, terá todos os dados necessários do cliente e da empresa para processar uma devolução de forma autônoma, como detalhes do produto, histórico de compras anteriores, preferências do cliente, garantia e dados de estoque. Com essas informações, o Einstein Service Agent pode processar automaticamente a devolução e se comunicar com o cliente do início ao fim, enviando até mesmo uma pesquisa de acompanhamento para avaliar seu nível de satisfação.
  • Resoluções rápidas baseadas em dados confiáveis, 24 horas por dia, 7 dias por semana: o Einstein Service Agent baseia suas respostas nos dados de negócios confiáveis ​​de uma empresa, incluindo dados do CRM da Salesforce. Usando o Data Cloud e o Unified Knowledge, as empresas podem até integrar dados e conhecimento de sistemas de terceiros, como SharePoint, Confluence, Google Drive e sites e arquivos da empresa, para ajudar o Einstein Service Agent a gerar respostas precisas e personalizadas para as necessidades e preferências específicas de cada cliente.
  • Por exemplo, se um cliente de telecomunicações estiver procurando um novo telefone celular, o Einstein Service Agent pode fornecer recomendações personalizadas instantaneamente, da mesma forma que um funcionário de uma loja faria, usando respostas generativas de IA baseadas em uma ampla gama de dados — histórico de compras do cliente, uso de dados, atividade de navegação na web, interações anteriores de atendimento, engajamento de marketing, assim como o catálogo e o estoque de produtos da empresa.
  • Proteção integrada: o Einstein Service Agent é construído na plataforma Einstein 1 e aproveita o Einstein Trust Layer para executar funções como, por exemplo, mascarar informações de identificação pessoal (PII) e definir parâmetros claros e proteções a serem seguidas pelo Einstein Service Agent.
  • Configuração rápida: o Einstein Service Agent não requer milhares de diálogos estruturados e longos para ser configurado. Ele pode ser ativado em minutos com seus modelos prontos para uso, componentes da Salesforce e um LLM. As empresas podem até mesmo reutilizar objetos existentes da Salesforce, como fluxos, código Apex e prompts, para equipar mais rapidamente o Einstein Service Agent com habilidades e criar ações personalizadas específicas para suas necessidades de negócios. Tudo isso com pouca programação e instruções em linguagem natural para economizar tempo e dinheiro.
  • Inovação entre canais e o multimodal: o Einstein Service Agent pode ajudar os clientes a qualquer momento em portais de autoatendimento e canais de mensagens, como WhatsApp, Apple Messages for Business, Facebook Messenger e SMS. Como o Einstein Service Agent compreende texto, imagens, vídeo e áudio, os clientes podem enviar fotos quando o problema for muito difícil de explicar em palavras.
  • Por exemplo, se uma empresa tiver um problema com uma compra de equipamentos, o Einstein Service Agent poderá consultar as informações do produto e enviar automaticamente etapas de solução de problemas personalizadas para esse usuário. Se isso falhar, o cliente poderá fazer upload de uma imagem do código de erro que está vendo. Com isso, o Einstein Service Agent poderá analisar se seria justificado o envio de uma unidade para substituição. Da mesma forma, o Einstein Service Agent poderia aproveitar a oportunidade para fazer uma venda adicional ao cliente, fornecendo recomendações relevantes sobre unidades com mais recursos.
  • Transferências perfeitas para agentes humanos: se uma consulta estiver fora do assunto ou estiver fora do escopo do Einstein Service Agent, ele transferirá a conversa para um agente humano usando o Service Cloud. O agente terá todo o contexto da conversa e poderá continuar de onde o Einstein Service Agent parou, sem pedir ao cliente que repita as informações.
  • Por exemplo, uma companhia de seguros de vida que deseja fornecer atendimento humano a clientes que perderam um parente pode fazer com que o Einstein Service Agent seja substituído por um agente humano se detectar linguagem ou sentimento associado a “perda” ou “morte”. Ou, se um cliente solicitar a devolução de um produto que comprou 32 dias após a compra, e a política da loja só permitir a devolução de itens nos primeiros 30 dias, o Einstein Service Agent poderá sugerir ao atendimento humano abra uma exceção.

Do ponto de vista do cliente: “A velocidade e a precisão do Einstein Service Agent no tratamento das dúvidas dos clientes são promissoras. Ele entende e responde como um ser humano, aderindo às nossas diretrizes específicas para cada país. Acredito que ele se tornará parte integrante da nossa equipe de atendimento, liberando nossos atendentes para lidar com questões de maior relevância”. – George Pokorny, Vice-Presidente Sênior de Sucesso Global do Cliente da OpenTable.

Saiba Mais:

Mais sobre o AI Service Cloud

Dicas para escolher a IA certa e impulsionar os negócios

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Dicas para escolher a IA certa e impulsionar os negócios

*Por Fernando Moulin, partner da Sponsorb, professor e especialista em negócios, transformação digital e experiência do cliente

A inteligência artificial (IA) rapidamente tem se tornado um ponto central nas discussões sobre o futuro dos negócios. À medida que a tecnologia continua a se desenvolver a cada dia, favorecendo aplicações nas maisdiversas áreas, seu uso ou não se consolidará como um diferencial competitivo e de longo prazo frente aos cada vez mais agressivos competidores. No entanto, diante de tantas possibilidades existentes, o desafio não é encontrar a ferramenta certa, mas sim saber aplicar a melhor solução para suprir a necessidade de seu negócio, atividade ou área de atuação.

Para compreender ainda melhor esse universo em franca expansão, vamos por partes. O relatório sobre o Futuro do Trabalho 2023, elaborado pelo Fórum Econômico Mundial com o apoio da Fundação Dom Cabral, mostra como as novidades tecnológicas e a 4ª Revolução Industrial vão ao mesmo tempo criar e eliminar milhões de empregos até 2027: sugere-se que quase um quarto dos postos de trabalhos (23%) deverá mudar profundamente ao longo dos próximos anos.

De acordo com as aproximadamente 800 empresas pesquisadas, os empregadores estimam que 69 milhões de novos empregos sejam criados e 83 milhões eliminados, o que corresponde a uma redução líquida de 14 milhões de vagas formais, ou 2% dos empregos atuais. Entre os postos de trabalho que devem desaparecer ou sofrer drásticas, estão: caixas de banco e funcionários relacionados; colaboradores dos Correios; caixas e cobradores; escriturários de entrada de dados; secretários administrativos e executivos; assistentes de registro de produtos e estoque; escriturários de contabilidade; legisladores e oficiais judiciários; atendentes estatísticos, financeiros e de seguros; e vendedores de porta em porta, ambulantes e trabalhadores relacionados.

Este famoso estudo dá mais ênfase às transformações nos empregos de menor valor agregado. Porém, o que estamos percebendo ao longo das últimas semanas é o profundo impacto que as inteligências artificiais generativas também terão em profissões de remuneração mais elevada, como programadores, administradores, criativos e muitos outros.

E estes impactos são, segundo o estudo, decorrentes das transformações que os mais variados setores econômicos sofrerão ao adotar massivamente a inteligência artificial.

Ora, diante de mudanças tectônicas como estas, é preciso planejar – e não agir por impulso. Antes de qualquer coisa, é necessário compreender a verdadeira essência do negócio, o valor que a companhia entrega ao cliente e seu posicionamento competitivo para, então, avaliar a melhor solução de IA que ajude a elevar a experiência do cliente ou a eficiência operacional. Afinal, não adianta integrar qualquer tecnologia à empresa para tentar enquadrá-la sem qualquer coerência no core business.

Quais seriam alguns dos fatores, em minha opinião, a considerar na escolha de uma solução de IA para sua empresa?

A escolha da melhor ferramenta depende de objetivos específicos dentro de cada organização, segmento de negócios ou departamento.

Procuro, a seguir, listar cinco fatores-chaves a serem levados em conta, de acordo com minha experiência:

  1. Metas a serem atingidas: quais problemas específicos a IA deve resolver na sua empresa? Identifique metas objetivas (qualitativas ou quantitativas) antes de tomar uma decisão;
  2. Recursos e habilidades internas: é preciso avaliar se o negócio conta com equipe e recursos necessários para implementar e manter a solução de IA escolhida, quais competências deverão ser desenvolvidas ou incorporadas, quais parceiros de mercado podem ajudar nesse processo etc.;
  3. Custo-benefício: importante ainda pesar o custo da melhoria da IA em relação aos benefícios esperados. Às vezes, os custos decorrentes da implementação do projeto e suas implicações poderá ser injustificável para a mudança;
  4. Escalabilidade: a ferramenta escolhida deve ser capaz de se adaptar ao crescimento e às mudanças nos negócios decorrentes de sua implementação, com estrutura competitiva de custos e bom time-to-market.
  5. Compliance: questões éticas e de segurança devem ser abordadas para garantir que uma IA seja usada de maneira responsável, ética e socialmente adequada. Além disso, é preciso usar sempre bases de dados proprietárias, para não colocar em risco soluções da empresa.

De chatbots e assistentes virtuais até algoritmos de aprendizado de máquina e redes neurais implantados em todos os processos core de uma organização, opções de IA não faltam por aí. Entretanto, escolher a ferramenta certa para cada necessidade é o que vai ditar o sucesso do seu negócio. Além disso, quando usada de maneira responsável e estratégica, privilegiando a ética e a segurança, a tecnologia é capaz de transformar profundamente a forma como as empresas operam e tomam decisões, aumentando a eficiência, melhorando resultados, reduzindo custos e contribuindo para a inovação.

A opção de não adotar IA em sua empresa cada vez mais se torna algo tão anacrônico quanto a hipótese de se evitar a adoção de soluções digitais no dia a dia. Portanto, desejo muita sabedoria, pragmatismo, espírito empreendedor e foco ao realizar suas escolhas. 

*Fernando Moulin é Partner da Sponsorb, empresa boutique de business performance, palestrante, professor e especialista em negócios, transformação digital e experiência do cliente. E-mail: fernando.moulin@sponsorb.com.br   

5 aplicações da inteligência artificial na saúde

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5 aplicações da inteligência artificial na saúde  

*Por Cassyano Correr, Diretor de Marketing da Interplayers   

A inteligência artificial (IA) está revolucionando a saúde ao promover grandes avanços que beneficiam tanto os pacientes quanto os profissionais da área. De acordo com um estudo da Accenture, a aplicação de IA pode gerar economias de até US$ 150 bilhões anuais nos EUA até 2026, destacando seu impacto. No Brasil, sua adoção continua crescendo e trazendo melhorias incríveis para todo o setor de saúde. A seguir, cinco aplicações práticas da IA:  

  1. Transformação na triagem de sintomas

Ferramentas baseadas em IA, como chatbots e aplicativos móveis, estão sendo utilizadas para coletar informações dos pacientes e fornecer recomendações iniciais de cuidados. Esses sistemas analisam sintomas relatados e comparam com bancos de dados médicos para sugerir condições de saúde e encaminhar pacientes para o profissional adequado. Essa tecnologia melhora a eficiência da triagem e reduz a carga sobre serviços de saúde.  

  1. Acesso e agendamentos inteligentes

A IA também está melhorando a gestão de agendamentos em clínicas e hospitais. Sistemas operados por voz e assistentes virtuais utilizam esta tecnologia para marcar consultas, sugerir horários e especialistas, gerenciar cancelamentos e reagendamentos automaticamente. Isso otimiza o uso de recursos e reduz o tempo de espera, proporcionando uma experiência mais positiva para os pacientes.  

  1. Apoio à decisão clínica

Sistemas de apoio à decisão baseados em IA analisam grandes conjuntos de dados de saúde para identificar padrões e auxiliar os profissionais a tomar decisões mais informadas. Algoritmos de IA têm demonstrado eficácia na detecção de doenças como o câncer de mama, e com maior precisão do que métodos tradicionais, melhorando o diagnóstico e o planejamento terapêutico. Por exemplo, um estudo da Northwestern University demonstrou que uma nova ferramenta de IA pode prever com mais exatidão os resultados do câncer de mama invasivo, combinando padrões de células cancerosas e não cancerosas. Este sistema foi capaz de identificar pacientes que poderiam evitar quimioterapia desnecessária, melhorando a precisão do prognóstico e potencialmente reduzindo os efeitos colaterais associados ao tratamento.  

  1. Transcrição de consultas e gestão de prontuários

A IA facilita a transcrição automática de consultas e a integração desses dados com prontuários eletrônicos. Ela captura interações verbais, convertendo-as em texto e organizando as informações clínicas. Essa aplicação reduz o tempo gasto em tarefas administrativas e melhora a precisão dos registros médicos, permitindo que os profissionais de saúde se concentrem mais no atendimento ao paciente.  

  1. Monitoramento remoto de sinais vitais

Dispositivos vestíveis equipados com IA monitoram continuamente sinais vitais, como frequência cardíaca e oxigênio no sangue. A análise em tempo real desses dados permite intervenções rápidas e preventivas, o que é especialmente útil para pacientes com condições crônicas.   

A integração da inteligência artificial à saúde está transformando o setor e, à medida que a tecnologia avança, ela se torna cada vez mais central para a inovação, oferecendo diagnósticos mais precisos, tratamentos personalizados e uma gestão mais eficiente.  

*Cassyano Correr é Diretor de Marketing da Interplayers, o hub da saúde e bem-estar. E-mail: interplayers@nbpress.com.br  

Widelabs lança Amazônia IA: primeira IA robusta em português brasileiro desenvolvida no País

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Widelabs lança Amazônia IA: primeira IA robusta em português brasileiro desenvolvida no País

Modelo LLM conversacional, que revoluciona cenário da IA em território nacional, foi desenvolvido com tecnologia Oracle e NVIDIA, e conta com apoio do MCTI.

Brasília, 30 de julho de 2024 – A Widelabs, empresa brasileira de inteligência artificial, anuncia com entusiasmo o lançamento do Amazônia IA, o primeiro modelo de linguagem grande (LLM) robusto em português brasileiro. Desenvolvido com tecnologia da Oracle e NVIDIA, o projeto conta ainda com o apoio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e será oficialmente apresentado, no dia 30/07 (terça-feira), na 5ª Conferência Nacional de CT&I, que será realizada até o dia 1º de agosto, em Brasília – DF.

“O Amazônia IA representa um marco para a inteligência artificial no Brasil. Ao desenvolver um LLM com foco no português brasileiro, estamos democratizando o acesso a essa tecnologia e impulsionando a inovação em diversos setores da economia”, afirma Nelson Leoni, CEO da Widelabs.

O Amazônia IA representa um avanço significativo para o Brasil, pois oferece uma série de benefícios cruciais para os usuários, sejam do setor público ou privado. Ao reduzir a dependência de soluções estrangeiras, ele fortalece a indústria nacional e impulsiona a inovação no setor de inteligência artificial. Além disso, transforma setores como educação, saúde e segurança, promovendo a inclusão digital e democratizando o acesso à informação. O modelo também estimula a criação de novas soluções e serviços baseados em inteligência artificial, abrindo portas para um futuro mais tecnológico e eficiente, já que seu valor em reais não está sujeito às oscilações do dólar. Por fim, ao fortalecer a identidade brasileira e promover o uso do português, o Amazônia IA contribui para a preservação da cultura e história nacionais.

O modelo foi treinado com uma grande e diversa quantidade de dados, especialmente em português brasileiro, garantindo diversidade. Essa base de dados robusta, combinada com a infraestrutura de ponta da Oracle, que oferece uma rede de datacenters tier III de segurança, permite ao Amazônia IA oferecer resultados de alta qualidade e escalabilidade.

“Ser a provedora de tecnologia da Widelabs significa, para nós da Oracle, poder colocar em prática a nossa expertise em segurança de dados, escalabilidade e alta performance. Temos robustez no mercado de IA, com soluções de última geração, como as GPUs H-100, que são altamente capazes de ajudar nos objetivos dos nossos clientes, criando histórias de sucesso.”, afirma Alexandre Maioral, presidente da Oracle Brasil.

“A NVIDIA tem orgulho de contribuir com a tecnologia necessária para o desenvolvimento do Amazônia IA. A utilização dos nossos frameworks e GPUs H100 permitiram a criação de um modelo de linguagem que não só entende, mas também respeita as nuances do português brasileiro. Esta inovação fortalece o ecossistema de inteligência artificial no Brasil e abre novas oportunidades para desenvolvedores e empresas locais. Estamos muito felizes e esperamos ainda mais projetos como este em toda América Latina”, declara Marcio Aguiar, diretor da divisão Enterprise da NVIDIA para América Latina.

Vale ressaltar, ainda, que o Amazônia IA foi construído a partir das boas práticas regulatórias já existentes no mundo, as quais estão sendo discutidas no Brasil. Na questão de proteção de dados, o modelo segue as melhores práticas regulatórias do mundo e acompanha todas as discussões e movimentações em torno da EBIA.

O chat do site do Amazônia IA (www.amazoniaia.com.br) será disponibilizado para os usuários a partir do dia 05 de agosto de 2024 para todo o território nacional. Já a versão premium e a API será comercializada a partir de setembro. Os interessados entrarão em uma lista de espera, no qual o acesso para os desenvolvedores será liberado aos poucos.

Inner AI é a primeira startup a disponibilizar o Llama 3.1 no Brasil

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Inner AI é a primeira startup a disponibilizar o Llama 3.1 no Brasil

No mesmo dia do lançamento da versão 3.1 do “ChatGPT” da Meta, a Inner AI integrou o modelo de inteligência artificial generativa em sua plataforma

Na última terça-feira, 23 de julho, a Meta comunicou o lançamento do Llama 3.1, um modelo de inteligência artificial generativa que busca competir diretamente com o ChatGPT, da OpenAI. De acordo com Mark Zuckerberg, inicialmente, a plataforma estará disponível para uso nos EUA, e só depois chegará a outros países, entre eles, Argentina, Chile, Colômbia, Equador, México e Peru.

Nesse primeiro momento, o Brasil ficaria de fora, pois a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) recusou a nova política de privacidade da Meta que utilizava dados de usuários para aprimorar seu sistema de IA. O órgão afirma que a empresa viola a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Porém, a Inner AI se antecipou e anunciou o lançamento da tecnologia em sua plataforma.

Mas como a startup que está reimaginando a criação de conteúdo com inteligência artificial, se tornou a primeira empresa brasileira a disponibilizar uma IA de última geração, que rivaliza e/ou supera gigantes como Anthropic, Google e OpenAI? Pedro Salles, co-fundador e CEO da Inner AI, explica que os modelos da Meta, incluindo o Llama 3.1, são Open Source. Por conta disso, qualquer um consegue baixar e rodar o modelo em um servidor próprio.

Através de nossas GPUs próprias e nossa infraestrutura para trabalhar com diversos modelos de inteligência artificial, já foi possível disponibilizar o Llama 3.1 para nossos usuários aqui no Brasil. É um risco grande a população depender de um fabricante único de modelo de IA, e a Inner visa juntar o melhor do que cada modelo de IA tem de melhor. A Meta fez uma contribuição incrível de código aberto e para esse futuro que estamos construindo”, afirma Pedro.

Pedro Salles e Eduardo Mitelman

A força do Llama 3.1

O Llama 3.1 é capaz de gerar textos de alta qualidade, responder a perguntas complexas e auxiliar em diversas tarefas criativas e produtivas. A tecnologia compete diretamente com as soluções avançadas oferecidas por líderes globais no setor de IA.

De acordo com a Meta, responsável pelo Instagram e Facebook, o novo sistema possui mais de 400 bilhões de parâmetros. Aumentar o número de parâmetros permite que a IA aprenda tarefas específicas com maior eficácia. Para efeito de comparação, a versão anterior do Llama tinha 80 bilhões de parâmetros, enquanto a primeira versão contava com 8 bilhões.

O Llama 3.1 é uma IA de última geração, projetada para fornecer respostas precisas, coerentes e contextualmente relevantes. Suas capacidades avançadas incluem:

  • Criação de Conteúdo: Produção de textos criativos, artigos, roteiros e muito mais;
  • Assistência Pessoal: Auxílio em tarefas diárias, gestão de projetos e organização pessoal;
  • Educação e Pesquisa: Suporte na realização de pesquisas, fornecimento de informações e explicações detalhadas sobre diversos tópicos;
  • Interação Natural: Capacidade de manter conversas fluidas e naturais com os usuários, proporcionando uma experiência de uso intuitiva e eficiente.

Estamos entusiasmados em oferecer uma ferramenta tão poderosa e acessível, que supera muitas soluções internacionais. Nosso compromisso é democratizar o acesso à inteligência artificial, capacitando empresas e profissionais a explorar todo o potencial da IA sem barreiras”, conclui Salles.

Sobre a Inner AI
A plataforma nativa em IA para empresas pesquisarem seus dados, criarem conteúdos multimodais e automatizarem fluxos de trabalho – tudo dentro de uma única plataforma desenhada para colaboração entre homem e máquina. Times inovadores em mais de 10 países, incluindo Bayer, MercadoLibre e Embraer, já utilizam a Inner AI em suas rotinas diárias de criação de conteúdo. Com sede em São Paulo, Brasil, a startup integra Large Language Models de última geração e segurança enterprise para reimaginar o futuro do trabalho. Para mais informações, visite www.innerai.com.

IA do WhatsApp: mesmo sendo uma ferramenta transformadora, empresas precisam se atentar às regulamentações a favor da privacidade

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IA do WhatsApp: mesmo sendo uma ferramenta transformadora, empresas precisam se atentar às regulamentações a favor da privacidade

Especialistas do setor comentam sobre como companhias devem encarar o novo momento focado em proteção de dados, mas de olho na potência das novas funcionalidades de inteligência artificial do app

Não se fala em outra coisa senão a exclusão do Brasil no mais recente lançamento da Meta: a plataforma de inteligência artificial (IA). Sem acesso à Meta IA, os brasileiros não conseguirão utilizar os recursos do chatbot e dos serviços de geração de imagem dentro das redes sociais da gigante, Instagram, Facebook e o tão utilizado WhatsApp.

O fator determinante dessa tomada de decisão? As “incertezas regulatórias locais” e o impasse entre a Meta e a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD). 

Após expectativas geradas com a novidade, a frustração recai entre aqueles que fizeram planos para testar a nova funcionalidade em suas estratégias de negócio. 

Para se ter uma ideia, somente no WhatsApp, cerca de 95% dos brasileiros que utilizam internet e estão entre 16 e 64 anos fazem uso da ferramenta, segundo dados da We Are Social e Meltwater de 2023. Isso representa quase 170 milhões de pessoas. Não à toa, muitas empresas optam por se comunicar com seus clientes por meio da plataforma e qualquer mudança atrelada a ela gera uma nova movimentação e transformação estratégica. 

Mas como nem tudo são flores, ou facilitado com um chatbot, a preocupação com o cumprimento da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) alcança não só empresas como a Meta, mas qualquer outra instituição que trabalhe com dados e utilize as ferramentas da gigante tecnológica. 

Dessa forma, o olhar de quem já almeja uma atualização no aplicativo de mensagens precisa estar em outro lugar. “A tecnologia do Google atende aos requisitos da União Europeia, mas a multimodal da Apple e da Meta enfrenta retenções por questões de privacidade. Reguladores e grandes empresas oferecem aos usuários duas escolhas: pagar ou consentir. Empresas devem focar na coleta de dados first-party para se preparar de forma ética e responsável para qualquer ambiente regulatório. Possuir dados próprios permite que as empresas boicotem grandes plataformas e construam suas próprias experiências de cliente”, diz Paulo Carvalho, Líder de Prática do departamento de IA da Lima Consulting Group (LCG).

Na visão do executivo, qualquer pessoa responsável por criar uma experiência digital precisa estar atenta às mudanças no cenário tecnológico e regulatório. “Coletar dados sobre seus clientes é essencial para empresas que desejam construir experiências de cliente personalizadas e independentes, sem depender das grandes tecnologias,” conclui.

Anderson Paulucci, CDO e Co-founder da triggo.ai, também indica que o uso de IA em aplicativos de mensagens como o WhatsApp deve priorizar a privacidade das conversas e a transparência nas informações coletadas de cada usuário. “Informando claramente quais dados são coletados e fornecendo a opção de opt-out caso o usuário não concorde com a coleta. Também é crucial adotar práticas rigorosas de minimização de dados, coletando somente as informações indispensáveis para o funcionamento da IA, isso inclui limitar a coleta de informações pessoais, utilizar técnicas de anonimização para proteger a identidade dos usuários e armazenar dados de forma segura por um período limitado”, afirma. 

Ele ainda reforça que é fundamental que a IA seja treinada de maneira ética e inclusiva, considerando a diversidade dos usuários e evitando vieses discriminatórios. “Implementar essas medidas são cruciais para que o uso da IA seja ético e respeite a privacidade dos usuários”, explica.

No entanto, apesar de a visão para a regulamentação e para a privacidade do usuário ser uma prioridade, essa é uma ferramenta poderosa e precisa ser acompanhada, segundo reforça Henrique Flôres, co-fundador e gerente da Contraktor.

“Integrar o WhatsApp com inteligência artificial está transformando o futuro dos chatbots. Essa integração permite uma comunicação mais natural com os clientes, eliminando a necessidade de árvores lógicas complexas. Além de melhorar o atendimento, o WhatsApp está se tornando uma ferramenta transacional poderosa, facilitando meios de pagamento diretamente no aplicativo. Isso torna o processo mais eficiente e conveniente tanto para empresas quanto para consumidores”. 

Dessa forma, cabe às empresas estruturarem seus processos de proteção de dados e estarem por dentro das novidades a fim de não se comprometerem com problemas futuros, ao mesmo tempo em que se modernizam e aproveitam ao máximo os recursos das novas tecnologias.

Além do Chat GPT: aplicações que usam IA no dia a dia e talvez você não saiba

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Além do Chat GPT: aplicações que usam IA no dia a dia e talvez você não saiba

A inteligência artificial (IA) é cada vez mais presente na rotina diária, porém, muitas vezes de maneiras quase imperceptíveis. Muito além de tecnologias que chegam às mãos do “consumidor final”, como o Chat GPT, diversas aplicações de IA já estão integradas em nosso cotidiano, facilitando tarefas, melhorando serviços e oferecendo novas experiências.

E embora a presença da IA esteja crescendo, muitas vezes é difícil perceber quando um serviço ou produto utiliza essa tecnologia. “A integração é geralmente feita de forma tão fluida que a experiência do usuário não revela a complexidade por trás das operações. Não há uma regra global que obrigue as empresas a informar quando estão usando IA, mas algumas regulamentações locais podem exigir transparência, especialmente em relação à privacidade de dados e decisões automatizadas que impactam os consumidores”, explica o arquiteto de soluções da Mouts TI, Gustavo Napomuceno. 

Mas afinal, quais são as aplicações de Inteligência Artificial mais comuns? Conheça agora alguns exemplos de aplicações de IA que já fazem parte da sua vida e que – talvez – você não saiba:

Na publicidade: plataformas como Google Ads e Facebook Ads utilizam IA para operações como segmentação de público, personalização de anúncios e otimização de campanhas publicitárias. 

Na indústria: sistemas de manutenção preditiva utilizam IA para prever falhas em máquinas e equipamentos e melhorar a eficiência operacional. Gigantes da indústria como a Siemens e a General Electric são algumas das empresas que usam essa tecnologia. 

Na tecnologia: as IAs generativas, como o Chat GPT, tornaram-se muito populares na criação de conteúdos automatizados, formatação de documentos, análises de dados e geração de códigos, reduzindo trabalhos repetitivos e aumentando a eficiência.

Sistemas de recomendação: utilizados por plataformas como Netflix, Spotify e Amazon para sugerir filmes, músicas e produtos com base no comportamento do usuário.

Reconhecimento de imagem e vídeo: redes sociais como Facebook e Instagram utilizam IA para tagueamento automático de fotos e moderação de conteúdo.

Tradução Automática: serviços como Google Translate usam IA para fornecer traduções instantâneas entre diferentes idiomas e facilitar a comunicação em tempo real.

Percepção e Transparência

Embora a presença da IA esteja crescendo, muitas vezes é difícil perceber quando um serviço ou produto utiliza essa tecnologia. “A integração é geralmente feita de forma tão fluida que a experiência do usuário não revela a complexidade por trás das operações”, aponta Nepomuceno, ressaltando que não há uma regra global que obrigue as empresas a informarem quando estão usando IA, mas algumas regulamentações locais podem exigir transparência, especialmente em relação à privacidade de dados e decisões automatizadas que impactam os consumidores.

O especialista acredita que a Inteligência Artificial tem potencial para se tornar tão popular quanto a internet – e em um espaço de tempo muito menor – considerando a evolução contínua da tecnologia e a integração em diversas áreas da vida cotidiana. “Logo ela (a IA) deve se tornar indispensável em muitos setores”, avalia. 

A popularização tem prós, mas também pode ter contras. Entre os principais benefícios estão o aumento da eficiência das operações, a personalização de serviços e a melhoria na tomada de decisões. Já entre os riscos, aparecem questões como a privacidade e a  segurança de dados, a possibilidade de desemprego devido à automação de tarefas e a dependência excessiva de tecnologia. “Considerando todos estes pontos, é crucial encontrar um equilíbrio que permita aproveitar os benefícios da IA enquanto se mitigam seus possíveis impactos negativos”, conclui Napomuceno.

Tecnologia com IA pode ser usada para monitoramento e previsão de desastres naturais

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Tecnologia com IA pode ser usada para monitoramento e previsão de desastres naturais

*Por Hilton Carvalho, gerente de pré-vendas da Hikvision 

As enchentes são o tipo mais frequente de desastre natural e ocorrem quando um excesso de água submerge terrenos que normalmente são secos. As inundações são causadas, geralmente, por chuvas intensas, ocupação desordenada do espaço, pela impermeabilização do solo, pela eliminação da vegetação nativa, pela deposição irregular de resíduos sólidos, ciclone tropical ou tsunami em áreas costeiras.

Um levantamento realizado pela Confederação dos Municípios, em 2023, revelou que pelo menos 5,8 milhões de brasileiros foram afetados diretamente pelo impacto de chuvas ou secas no ano passado. Esses números incluem casos de perda de vidas, desalojamentos e perdas econômicas significativas. A grande questão é se é possível prever inundações desse porte — e a resposta é sim. Atualmente, com a inteligência artificial, já é possível monitorar, em tempo real, o aumento do nível da água em determinados locais, permitindo que as autoridades removam pessoas de áreas de risco com antecedência.

O que normalmente acontece nas cidades brasileiras?

Segundo o Centro de Pesquisa em Ciência, Tecnologia e Sociedade do Ipea, as medidas estruturais intensivas são as mais utilizadas. Essas obras de engenharia implementadas para reduzir o risco de enchentes podem ser de três tipos, dependendo da sua função: i) aceleração do escoamento — diques e canalizações, que aumentam a capacidade de descarga de rios e o corte de meandros; ii) retardamento do escoamento — reservatórios e bacias de amortecimento; iii) desvio do escoamento — canais de desvio.

No entanto, não existem ferramentas para detecção da altura de água na maior parte das cidades do nosso país, ou, quando existem, elas não conseguem fornecer imagens atualizadas do local. O mais comum é a instalação de apenas uma régua de medição, sem qualquer sensor, o que exige visitar a região ou depender de outros sistemas para verificar a situação, causando inúmeros problemas.

Soluções com IA

Os sistemas de monitoramento com câmeras do tipo All-in-One, que contam com inteligência artificial para detecção do nível de água, funcionam 24/7 para ler informações em tempo real e enviar alertas ao centro de comando, que irá verificar se o alarme é verdadeiro ou não. A câmera PTZ, por exemplo, é uma das opções que inclusive apresenta excelente desempenho em baixa luminosidade. A leitura do ponto de água pode ser sobreposta na transmissão ao vivo, bem como nas gravações de vídeo com a tecnologia de IA incorporada. Além disso, os dados brutos podem ser exportados para realização de análises off-line com base na localização, data/hora e outras condições para revisar os dados históricos e acompanhar as tendências.

Assim, a gestão de alarmes pode ser realizada de forma adequada, pois o sistema exibe todos os alarmes e o operador pode tratar com base no processo de POP (Procedimento operacional padrão), além de visualizar os detalhes de cada um deles conforme necessário. Tudo é registrado na trilha de auditoria. O operador pode gerenciar centralmente a visualização ao vivo ou a reprodução dos sites, além de gerenciar a permissão e os direitos de acesso ao sistema.

O sistema de monitoramento com câmeras que utilizam IA é ideal para diversos cenários. Pode ser implantado em locais de acúmulo de água, como estradas, ruas e vias propensas a inundações, garantindo a segurança da população. Além disso, é perfeito para reservatórios e barragens, assim como para margens de rios e lagos próximos a áreas urbanas. Adicionalmente, o sistema pode ser instalado ao longo das trilhas ferroviárias para evitar danos aos equipamentos, prevenindo transtornos aos cidadãos e custos à administração pública.

*Hilton Carvalho é gerente de pré-vendas da Hikvision, empresa com ampla gama de produtos de segurança físicos que fornece soluções integradas à IA para suporte aos usuários finais. Conta com novos aplicativos e possibilidades para gerenciamento e inteligência de negócios – E-mail: hikvision@nbpress.com.br.

Adobe atualiza Photoshop com IA Generativa

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Adobe atualiza Photoshop com IA Generativa

Atualização proporciona mais agilidade na criação de cenas inteiras do zero e na geração de dezenas de ideias em questão de minutos por comandos de texto no software

São Paulo, 23 de julho de 2024 – A Adobe (Nasdaq:ADBE) anuncia a liberação de recursos no Photoshop que antes estavam disponíveis apenas na versão beta. As atualizações foram desenvolvidas com o Adobe Firefly Image 3 Model, a inteligência artificial (IA) generativa da companhia, e a partir de 23 de julho, todos os usuários podem usar ferramentas como o Preenchimento Generativo com imagem de referência por comando de texto, proporcionando maior agilidade na criação e edição de conteúdo visual. 

De acordo com Ana Laura Gomes, Customer Success Manager Sênior da Adobe Brasil, essas novas funcionalidades estão inaugurando uma nova era do aplicativo de edição de imagens, com ferramentas que trazem todo o potencial da IA generativa profundamente integrada aos fluxos de trabalho que os designers já conhecem e usam.  “Nessa atualização, outros processos foram aprimorados sem o uso da IA generativa, porém, mantendo o intuito de diminuir a quantidade de cliques para a realização de um trabalho profissional e não destrutivo. Entre eles estão o novo pincel de ajuste, a barra de tarefas contextual para manipulação de formas e transformações, além do suporte à marcadores e numeração na ferramenta de texto”, explica. 

A versão do Photoshop na web também ganha o recurso de comando de texto para gerar imagens. “Os recursos do Firefly estão presentes nas ferramentas da Adobe para acelerar o trabalho criativo respeitando os artistas. Além de remunerar pelas imagens utilizadas no treinamento, o foco é facilitar ao máximo a edição de imagens e composições permitindo experimentar inúmeras variações até o estado da arte”, afirma Ana Laura Gomes. “Imagine poder gerar variações de fundo em minutos, selecionar uma área e testar diferentes opções de um objeto, expandir uma imagem e ter o espaço adicionado preenchido automaticamente sem nem digitar nenhum prompt. É muita praticidade!”. 

Além disso, a Adobe está introduzindo melhorias intuitivas nos principais fluxos de trabalho criativos que permitem desbloquear novos níveis de produtividade, precisão e controle. Seja para fácil concepção ou criação ponta a ponta – agora quase tudo é possível, para qualquer pessoa. Isso simboliza o compromisso do software em apresentar inovações contínuas para os usuários. 

Inovação responsável

A executiva afirma também que o Adobe Firefly é treinado em conteúdo licenciado por meio do Adobe Stock. Dessa forma, a solução online tem capacidade de gerar conteúdo para uso comercial que não infrinja direitos autorais e outros direitos de propriedade intelectual, como marcas registradas e logotipos. A Adobe usa uma abordagem de revisão e moderação contínua e multicamadas para bloquear e remover conteúdo que viola as políticas da companhia. 

Para fornecer transparência em torno do uso de IA nos aplicativos da Adobe, os recursos do Firefly no Photoshop terão automaticamente credenciais especiais com metadados invioláveis, para fornecer mais informações sobre o conteúdo, incluindo se a IA foi usada no processo de criação ou edição.

Essas credenciais de conteúdo são baseadas no padrão aberto C2PA e apoiadas pela Content Authenticity Initiative (CAI), liderada pela Adobe, que foi fundada em 2019 para aumentar a confiança no ecossistema digital. Atualmente, o CAI tornou-se uma coligação global de mais de 2.500 membros de empresas tecnológicas, políticas, de comunicação social, profissionais criativos, investigadores e muito mais, todos trabalhando em conjunto para acrescentar transparência ao conteúdo digital.

Lean Digital Summit: Empresas turbinam digital e IA com sistema lean

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Lean Digital Summit: Empresas turbinam digital e IA com sistema lean

Especialistas em tecnologia da Embraer, Ânima Educação e Quality Digital explicam por que o modelo de gestão originário da Toyota precisa ser a base da atual transformação digital; e 20 executivos de 17 grandes organizações se encontram em São Paulo para compartilhar cases, experiências e aprendizados da área

Empresas estão melhorando projetos de transformação digital e de Inteligência Artificial (IA) com o sistema lean, método de gestão originário do modelo Toyota. O sistema é adotado há décadas por empresas de diversos setores. E, agora, está “turbinando” a implementação dessas tecnologias de ponta nas companhias.

É o caso da Embraer, de São José dos Campos (SP), uma das maiores empresas aeroespaciais do mundo, que está unindo a gestão lean com IA para, por exemplo, melhorar processos relacionados a estoque e planejamento na produção de aviões.

“É uma das principais prioridades, hoje, da transformação digital na Embraer”, disse Giuliano Mendonça, head de Inteligência Artificial e Ciência de Dados da companhia.

Ele explica que, recentemente, por exemplo, a empresa reavaliou o fluxo de produção de aeronaves para detectar oportunidades de melhorias e eliminar desperdícios – operações essenciais no sistema lean. E identificou inconsistências na disponibilidade de componentes durante a produção.

Segundo o executivo, percebeu-se, então, que apesar de, no geral, os indicadores de estoque estarem bons, havia falhas pontuais ao longo das linhas. A partir daí a abordagem para a solução dos problemas foi orientada por dados, tendo como base a gestão lean.

“Reunimos dados históricos de todos os processos relevantes, analisamos o fluxo das atividades e identificamos chances de aprimoramento nas políticas de compras e de gestão dos estoques que poderiam diminuir desperdícios e cortar custos”, resumiu o head.

Segundo ele, já na fase inicial de implementação, após ajustes na gestão de compras e estoques, foi possível perceber uma economia considerável. “Agora, com a IA, pretendemos tornar esses processos ainda mais rápidos e eficientes”, resumiu Mendonça.

Lean em aplicativo educacional

Outro exemplo vem da Ânima Educação, quarta maior instituição educacional de ensino superior do Brasil em número de alunos, cuja rede une uma série de instituições famosas, como as universidades Anhembi Morumbi e São Judas. E que há 10 anos adota o sistema lean e tem utilizado o chamado “lean digital” também para melhorar o relacionamento das escolas do grupo com os estudantes.

Bruno Henrique de Macedo Machado, vice-presidente de Transformação Digital da empresa, explica que um exemplo recente disso foi o desenvolvimento do aplicativo educacional Ulife, utilizado por 400 mil estudantes para rotina de estudos e solicitação de serviços.

O aplicativo tinha notas 1.2 na App Store da Apple e 1.7 no Google Play. Para melhorar essa experiência, a empresa adotou duas práticas essenciais do sistema lean: “ir ao gemba”, o que significa ver com os “próprios olhos” os problemas no local em que eles acontecem, para analisar as causas raízes e propor soluções. E a “gestão visual”, que utiliza “quadros visuais” – analógicos ou digitais – para compartilhar, com os envolvidos, indicadores essenciais dos processos, também no sentido de revelar problemas e propor soluções.

“Tendo isso como base, fizemos um diagnóstico profundo sobre as oportunidades de melhorias. Em nosso caso, pelo nosso enorme volume de clientes e distribuição geográfica, isso exigiu constantes ‘gembas digitais’ e muita gestão visual digital”, disse o vice-presidente.

Segundo ele, a ação gerou um novo canal digital para acolher as manifestações dos estudantes, chamado de “Feedback Ulife”, pelo qual a Ânima já captou mais de 5.000 contribuições, colocadas num painel de gestão à vista, ao melhor estilo lean, que têm guiado os processos de melhoria contínua nas escolas.

Para Machado, nesse contexto, a gestão lean está orientando a empresa na definição do “norte verdadeiro”, outro conceito típico desse sistema, para guiar a aplicação de IA na companhia, direcionando, assim, os esforços das lideranças na aplicação de tecnologia.

“Podemos dizer que o sistema lean tem nos ajudado de maneira muito intensa a fazer a transformação digital ‘com’ o aluno e não ‘para’ o aluno, o que é bem diferente”, acentuou o vice-presidente da Ânima.

Sem desperdício de capital intelectual

Outro exemplo é a Quality Digital, empresa especializada em tecnologia que há 34 anos oferece soluções digitais ao mercado, hoje com cerca de 1.700 colaboradores e projetos em mais de 25 países.

Cássio Pantaleoni, Diretor de Artificial Intelligence Solutions and Strategy da companhia, explica que o sistema lean é, hoje, uma “base natural” para projetos de IA e de transformação digital, tanto nos processos internos da empresa, quanto para o desenvolvimento de soluções digitais oferecidas aos clientes. Em ambos os casos, o objetivo é revelar e eliminar desperdícios, aumentar a produtividade, gerar melhores experiências digitais e resultados mais efetivos.

“Isso tem gerado uma transformação muito profunda em nossos negócios, com um aumento expressivo de produtividade e efetividade, aliados a uma diminuição de pelo menos 20% da necessidade de novas contratações, tornando a empresa muito mais competitiva”, resumiu Pantaleoni.

Lean contra a “euforia digital”

Especialistas de longa data em desenvolvimento e aplicação de tecnologias, esses executivos da Embraer, Ânima Educação e Quality são unânimes ao afirmar que a transformação digital e o uso da IA necessitam ter como base a gestão lean.

“Utilizamos o lean para nortear a aplicação para além da euforia que há hoje em torno do assunto. Aplicamos a abordagem lean para a seleção dos casos que precisam de tecnologia, na mensuração do impacto no negócio, na aplicação, na avaliação dos aprendizados e na definição da escala”, resumiu o vice-presidente de Transformação Digital da Ânima.

Nesse contexto, segundo ele, o sistema lean se mostra obrigatório para se explorar as oportunidades oferecidas pela IA. “Entendemos o lean digital como uma extensão do sistema lean. Dessa maneira, ele entrega, ao final de um ciclo de melhoria contínua, soluções digitais mais eficientes e com maior aderência às necessidades dos clientes”, disse Machado.

Para o executivo, se bem aplicada, a gestão lean tem a capacidade de gerar uma transformação digital perene. “Que evolui continuamente a experiência dos clientes, gera eficiência operacional e habilita novas receitas. Além de evitar variações de desempenho, apostas não fundamentadas e falta de clareza do problema”, analisou o especialista da Ânima.

Minimamente viável e humano

Para Mendonça, da Embraer, o sistema lean simplifica a transformação digital e coloca o cliente no centro. “Não é apenas digitalizar uma atividade ou automatizar fluxos de trabalho. É analisar os processos detalhadamente, identificar onde estão os desperdícios, as oportunidades de melhoria, os pontos fortes e fracos… Enfim, as lacunas a serem preenchidas”, resumiu.

Segundo ele, isso se materializa na construção de produtos mínimos viáveis, no desenvolvimento contínuo e incremental, possibilitando cocriar com os clientes, em lugar de elaborar projetos “isolados”. Mendonça explica que, na Embraer, a implementação de uma nova tecnologia precisa ser baseada no conceito de “ambidestria organizacional”.

“No nosso caso, isso significa aprimorar a tecnologia, as competências e habilidades, mas, ao mesmo tempo, reforçar o valor empresarial e de mercado, para proporcionar benefícios rápidos, principalmente aos clientes”. Segundo ele, o sistema lean é a “cola” que une esses dois lados do pensamento ambidestro.

Para o executivo da Embraer, pensar de forma lean ajuda também a evitar “débito técnico”, fenômeno comum no desenvolvimento de tecnologia. “Quando a gente pensa de maneira lean, nós paramos para resolver os problemas imediatamente, no exato momento em que eles ocorrem, não adotando soluções fáceis que, na verdade, possam esconder a falha.”

Além disso, explica o especialista, a gestão lean alia à tecnologia uma abordagem humana. “Que nos faz analisar muito os comportamentos humanos envolvidos. Isso requer mudanças significativas de atitudes, com relação a entender o potencial transformador que a tecnologia tem”.

Pantaleoni, da Quality Digital, explica que na empresa o “lean digital” é, hoje, uma “força norteadora”. “Ela direciona tudo aquilo que a gente faz. Sempre para trazer maior agilidade, produtividade e valor para o cliente”.

Cases, experiências e aprendizados

Esse assunto tem chamado bastante a atenção dos altos executivos de tecnologia das empresas. Prova disso é que 20 deles, de 17 grandes companhias – Embraer, Bradesco, Itaú, Mercado Livre, Dell, Globo, Intel, Ânima, Raízen, BRQ, CI&T, Quality Digital, Kinto, Nvidia, Softplan e Sintef –, vão se reunir em São Paulo (SP) para, num único dia, compartilhar cases, experiências e aprendizados sobre transformação digital e o uso de IA sob a ótica da gestão lean.

Será no Lean Digital Summit, dia 6 de agosto, no WTC Events Center, no prédio do World Trade Center, em São Paulo, que haverá 10 sessões temáticas, com um leque diversificado de temas, que irão da IA Generativa à disrupção digital, passando por mobilidade e até o papel da liderança.

O encontro ainda trará para o Brasil o conhecimento e a experiência prática de Daryl Powell, cientista chefe da Sintef Norway, um dos principais centros de pesquisa do mundo, professor doutor em diversas universidades na Noruega, Itália e Reino Unido, autor premiado de livros como “Routledge Companion to Lean Management” e “Lean Sensei”.

Para Erasto Meneses, head de Lean Digital Transformation do Lean Institute Brasil (LIB), a reunião desses especialistas e empresas vai aprofundar a expertise e o aprendizados em estratégias de transformação digital, em ciclos de discovery de problemas e em delivery de soluções.

“Tudo isso pode ser direcionado não apenas para o aperfeiçoamento das rotinas já existentes, mas também para a exploração de novos modelos de negócio, produtos e serviços”, disse Erasto.

Já em sua quarta edição, o Lean Digital Summit é organizado pelo Lean Institute Brasil (LIB), organização sem fins lucrativos de São Paulo (SP) que há 25 dissemina o sistema lean. Trata-se de uma filosofia de gestão que, em resumo, visa eliminar desperdícios, revelar e resolver problemas, aumentar a agregação de valor e desenvolver as pessoas em todo tipo de atividade

Para Christopher Thompson, diretor e especialista em lean digital do LIB, o Lean Digital Summit é um evento pioneiro no mundo, focado na fusão de estratégias de transformação digital com a cultura lean. “Nosso objetivo é inspirar líderes e organizações a aprimorarem resultados, promovendo um crescimento sustentável e aumentando a agilidade organizacional diante das rápidas mudanças do mercado”.

Já Flávio Battaglia, presidente do LIB, acredita que a gestão lean é uma base obrigatória da transformação digital e da IA porque, entre outras coisas, ela pode impedir que as empresas insistam no que mais ocorre hoje no mundo corporativo sem boa gestão: digitalizar o desperdício.

Serviço:

Lean Digital Summit, dia 6 de agosto, das 8h30 às 18h30. No WTC Events Center (World Trade Center, Avenida das Nações Unidas, 12.551, Brooklin Novo, São Paulo (SP). Mais informações e inscrições: https://www.lean.org.br/lean-digital-summit-2024.aspx

Conheça o Lean Institute Brasil (LIB):

Fundado há 25 anos, em São Paulo, o Lean Institute Brasil (LIB) (www.lean.org.br)  é uma organização sem fins lucrativos que tem como missão melhorar as organizações e a sociedade através da prática da gestão lean. A visão do Instituto é ser continuamente reconhecido como a referência no Brasil do conhecimento sobre a prática lean. O LIB desenvolve atividades em todo o Brasil e coordena as ações da LGN (Lean Global Network) na América Latina.

Chatbot em agendamento médico alivia demanda de atendentes em 41%

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Chatbot em agendamento médico alivia demanda de atendentes em 41%

Solução baseada em IA adotada pelo Hospital de Olhos do Tocantins diminuiu tempo da primeira resposta de uma hora para alguns segundos

A transformação digital completa no setor de saúde tem se tornado uma necessidade cada vez maior entre as empresas, não apenas pela busca por um tratamento mais humano aos pacientes, mas também por proporcionar avanços operacionais como, por exemplo, na otimização dos atendimentos para agendar consultas, exames e outros procedimentos, já que estes primeiros contatos são os “cartões de visitas” de qualquer empresa. E foi por meio da implantação de uma solução de chatbot que o Hospital de Olhos do Tocantins, inaugurado em 2018 e considerado o maior da região Norte do país nessa especialização, atingiu a meta de 41% de todos os atendimentos convertidos em consultas pelo Bot, sem intervenção humana.

A ferramenta foi projetada pela Botdesigner, healthtech especializada no desenvolvimento de soluções de Chatbots Omnichannel para o segmento. Para garantir a eficiência, a BotDesigner integrou sua solução ao ERP (planejamento de recursos empresariais) da instituição. Em seis meses, o objetivo tornou-se realidade.

O interesse por tecnologias deste tipo tem aumentado consideravelmente nos últimos anos. Um estudo recente realizado pela Phillips, sobre o futuro da saúde, mostra que, em relação à Inteligência Artificial, 72% dos gestores planejavam investir nessa área em 2022, e a projeção é que o percentual chegue a 94% neste ano.

O chatbot está entre as principais ferramentas em ascensão no segmento da saúde. Clínicas, laboratórios e hospitais, como é o caso do Hospital de Olhos do Tocantins, perceberam a utilidade do sistema. Eles estão ampliando a taxa de retenção de clientes em atendimentos que, antes, eram abandonados pelo público durante os contatos por telefone ou pelo WhatsApp, quando respondidos por humanos. A instituição tocantinense sentiu na prática os resultados ao adotar, somente em 2023, uma atendente digital feita exclusivamente para as demandas específicas da unidade.

“Nós não tínhamos o histórico de conversas, não tínhamos confirmações manuais. Era necessário ligar para cada paciente da agenda e confirmar com ele. Também não tinha como salvar os dados do paciente e nem verificar se ele já havia entrado em contato ou não. Além disso, não tínhamos templates de mensagem, utilizávamos o bloco de notas para anotar e colar no app, pois na ferramenta antiga não havia nenhum suporte personalizado”, afirma a atendente de call center do Hospital dos Olhos de Tocantins, Raylane Galvão.

Segundo o diagnóstico feito pela Botdesginer, o Hospital possuía seis pessoas na área de atendimento que revezavam entre turnos para atender a demanda de mensagens. Porém, não era possível passar informações de um turno para outro com eficiência. A central de atendimento também recebia um alto volume de mensagens diariamente, sem um fluxo automatizado, o que resultava em uma grande fila de espera e uma taxa alta de tempo para a primeira resposta. De acordo com a healtech, a taxa de primeira resposta, que antes era de aproximadamente uma hora, passou para apenas alguns segundos.

Frederico de Souza, cofundador e CEO da Botdesigner, ressalta que a ferramenta tem importância não só para a gestão por parte dos hospitais e clínicas. É interessante também para os próprios pacientes que, não raramente, se confundem quando falta um atendimento mais claro e assertivo. Além disso, ele avalia que diversos fatores, como idade mais avançada, dificuldades de organização ou imprevistos, tornam comum que pacientes esqueçam seus compromissos médicos e não compareçam, um problema que pode ser evitado com uma solução de confirmação integrada ao sistema ERP.

“É possível que um estabelecimento acione toda uma estratégia para a substituição do atendimento, em caso de aviso de não comparecimento, evitando o prejuízo de ter profissionais e equipamentos parados por conta de imprevistos. O sistema viabiliza contatos anteriores ao momento da consulta e/ou exame para lembrar ao usuário sobre o agendamento. Essa interação com o robô já é adaptada às necessidades do hospital e serve como um complemento ao trabalho dos atendentes reais que, paralelamente, podem dar sequência a outros agendamentos de maneira mais fluida”, explica
Caíque Rocha

Dez profissões que serão diretamente impactadas pela revolução da Inteligência Artificial

Black and Gray Photo of Person in Front of Computer Monitor

Dez profissões que serão diretamente impactadas pela revolução da Inteligência Artificial

Segundo Alan Nicolas, fundador da Comunidade Lendár.I.A, uma mudança significativa está acontecendo no mercado de trabalho, com funções tradicionais sendo substituídas por sistemas automatizados e inteligência artificial

A integração da inteligência artificial no mercado de trabalho está causando uma verdadeira transformação nas mais diversas profissões. Diversos estudos indicam que, até o final desta década, uma fração significativa de profissionais poderá ser substituída por sistemas automatizados e soluções baseadas em IA. 

De acordo com Alan Nicolas, referência no mercado digital e fundador da Comunidade Lendár.I.A, as profissões com maior probabilidade de substituição por IA são:

  1. 97% | Caixas e bilheteiros

Um estudo realizado pela Universidade de Oxford, em 2020, e outro feito pela Consultoria Gartner, estimam que 97% dos empregos de caixas e bilheteiros estão em alto risco de serem automatizados até 2030. 

Segundo o especialista, esse cenário ficou ainda mais evidente, durante uma viagem que fez aos EUA, quando observou que boa parte dos estabelecimentos comerciais já contam com atendimento automatizado. “Fiquei 15 dias com um Tesla e, em nenhum momento, precisei falar com alguém, sequer para passar um cartão. A maioria dos supermercados dispõem de caixas e até mesmo carrinhos inteligentes, em que o comprador não precisa ser atendido e as compras são debitadas rapidamente”, revela o empresário.

  1. 96% | Assistente administrativo/financeiro

Em 2020, a Universidade de Oxford (2020) previu que 89% das tarefas administrativas, contábeis e financeiras estão sob risco de automação. Enquanto isso, um estudo da OECD indicou que cerca de 96% dos empregos administrativos têm alto potencial de automação por Inteligência Artificial. “Em minhas empresas, por exemplo, boa parte das atividades são potencializadas por IA, enquanto outros setores estão crescendo sem aumentar seu time administrativo por conta das automações e da inteligência que ganharam com essas ferramentas”, declara.

  1. 95% | Call center/telemarketing/suporte ao cliente

Um estudo publicado em 2023 pela Consultoria Gartner estima que 95% dos empregos em call centers nos Estados Unidos serão automatizados. “O mesmo deve acontecer aqui no Brasil. A implementação de IA em centrais de atendimento aumenta muito a eficiência e a produtividade, uma vez que essas soluções não precisam de descanso, de um computador, de uma mesa, décimo terceiro ou férias. Além disso, não exige constantes treinamentos, tendo em vista que a rotatividade nos setores de call center é bem alta”, relata.

A Inteligência Artificial pode, rapidamente, pesquisar em uma base de conhecimento e fornecer as respostas necessárias, o que melhora a capacidade de lidar com situações de forma rápida e eficaz. “Além disso, pode prever possíveis problemas e resolvê-los de forma proativa, analisando dados históricos e padrões de comportamento do cliente. A IA que substitui 20 pessoas, é a mesma que substitui 2.000”, pontua.

  1. 85% | Gestor de tráfego da web

Segundo Nicolas, a IA pode analisar dados de tráfego da web com mais precisão do que os humanos, o que pode levar a insights mais profundos sobre o comportamento do usuário. “Além disso, pode automatizar tarefas que, atualmente, são realizadas de forma manual, fazendo com que os gestores de tráfego possam se concentrar em obrigações cada vez mais estratégicas”, revela.

O aumento do volume, complexidade e disponibilidade de dados está fazendo empresas investirem cada vez mais em soluções inteligentes e automatizadas de tráfego. Como consequência, grandes instituições de pesquisa, como a Gartner, apontam que até 85% das profissões de gestor de tráfego podem desaparecer nos próximos anos e, mesmo as instituições mais conservadoras, apontam para um número entre 60% e 70%.

O especialista acredita que as previsões sobre a automação da análise de tráfego são consistentes. “Profissionais de Marketing Digital já notaram isso e migraram para funções mais estratégicas, delegando ou automatizando o tráfego. Conheço empresas que criaram integrações com diferentes IAs, com o tráfego 100% automatizado, e alcançaram um retorno sobre anúncios quatro vezes maior do que quando um humano fazia o tráfego. Essa é uma tendência que está chegando com força não só para gestores, mas para todos os profissionais de marketing digital”, alerta.

  1. 75% | Analistas de pesquisas

Uma pesquisa da Universidade de Harvard sugere que analistas e planejadores que usaram o ChatGPT como assistente melhoraram a qualidade de seus relatórios em cerca de 40% em comparação com aqueles que não utilizaram a ferramenta. “Soluções como ChatGPT, Copilot, Gemini, Claude e Perplexy maximizam a produtividade e facilitam o trabalho para esses profissionais”, declara.

  1. 70% | Contabilidade

Um estudo publicado em 2023, pela empresa de inteligência artificial UiPath, estima que 70% dos empregos em contabilidade e processamento de dados financeiros entre 2024 e 2030 serão substituídos por IAs.

  1. 70% | Diagnóstico e atendimento médico

Um estudo recente da Universidade da Califórnia, em São Francisco, descobriu que o ChatGPT4 foi capaz de fornecer respostas mais precisas e detalhadas a perguntas médicas quando comparadas aos próprios médicos.

Os autores compararam respostas de médicos e da IA a quase 200 perguntas, e descobriram que aproximadamente 80% das respostas do ChatGPT eram mais sutis, precisas e detalhadas do que as compartilhadas pelos médicos. Enquanto menos de 5% das respostas dos médicos foram consideradas “empáticas” ou “muito empáticas”, esse número subiu para 45% nas respostas fornecidas pela IA.

Outros estudos, realizados pela Universidade de Oxford e pelo McKinsey Global Institute, apontam que os empregos médicos estão entre os mais propensos a serem automatizados, com 70% dos empregos em medicina sendo considerados automatizáveis, estimando que 20% dos trabalhos na área poderiam ser automatizados até 2025. “Se alguém acha que uma IA não seria tão competente quanto um médico, se enganou”, declara Alan Nicolas.

A revista Nature Medicine, em 2022, descobriu que um modelo de IA foi capaz de diagnosticar o câncer de mama com uma precisão de 99%, superando a precisão de 97% dos radiologistas humanos.

Enquanto isso, um estudo publicado na revista Radiology apontou que um modelo de IA foi capaz de diagnosticar a doença de Alzheimer com uma precisão de 95%, superando a precisão de 85% dos patologistas humanos. “Existem muitos outros estudos como esses. Em todos eles, a IA ultrapassou a precisão humana. São centenas de pesquisas que validam isso”, ressalta.

Quando o assunto é doenças raras, a IA brilha ainda mais. “Um exemplo claro disso foi o caso de uma criança que passou por 17 médicos que não identificaram seu quadro, até sua mãe fazer uma pesquisa no ChatGPT e descobrir a doença rara que 17 médicos não conseguiram. Existem outros casos relatados de pessoas que descobriram patologias por meio do ChatGPT”, pontua.

Outras profissões:

  1. 68,8% | Profissionais de Marketing (copywriters/SEO/estrategistas)
  2. 65% | Designer gráfico/editor de vídeos
  3. 42% | Escritores criativos e de ficção

Um estudo do Ipea prevê que até 56% das ocupações de emprego formal no Brasil poderão ser afetadas pela automação e IA nos próximos cinco anos. Enquanto isso, um levantamento do Goldman Sachs aponta que até 1/4 de todo o trabalho mundial já poderia ser realizado 100% por inteligência artificial. “Estamos falando de aproximadamente 600 milhões de empregos que poderiam desaparecer hoje mesmo, se as empresas tivessem capacidade técnica ou consciência do que já é possível fazer com IA. Este cenário está se tornando uma realidade cada vez mais presente”, finaliza.

Alan Nicolas, fundador da Comunidade Lendár.I.A

Com projeção de crescimento três vezes mais ágil que os bancos, fintechs devem surfar a onda do uso da IA nos próximos anos 

Photo Of People Doing Handshakes

Com projeção de crescimento três vezes mais ágil que os bancos, fintechs devem surfar a onda do uso da IA nos próximos anos 

Para além dos tradicionais pagamentos e transferências, soluções de empréstimos e otimização do crédito devem ser impactados

O mercado de fintechs está em plena expansão. Segundo dados da  ABFintechs (Associação Brasileira de Fintechs) são quase 1500 empresas ativas identificadas nesse segmento no Brasil. Com projeção otimista para os próximos anos, as startups financeiras devem crescer quase três vezes mais rápido do que empresas do setor bancário tradicional entre 2023 e 2028, revela pesquisa da McKinsey. Entre as principais transformações do setor, está o impacto positivo do uso da inteligência artificial no desenvolvimento de novas soluções e otimização de serviços já existentes, entre elas, uma oferta de crédito mais personalizada e melhorias na eficiência de pagamentos e transferências. Para as fintechs, esta tecnologia reserva inúmeras possibilidades a serem exploradas nos próximos anos.

“Entre os principais benefícios do impacto da IA está a eficiência operacional. A automação de processos permite que as fintechs reduzam custos e aumentem a produtividade, realizando tarefas consideradas repetitivas de forma mais rápida e precisa. Outro ponto central é a melhoria contínua na experiência do cliente por meio da personalização de serviços financeiros, sejam os negócios B2B ou B2C, há avanços significativos”, detalha Moisés Nery, CTO da Trademaster, fintech que alavanca as vendas nas cadeias de distribuição e impulsiona o crescimento sustentável do varejo

A análise de dados promovida pela IA é outro ponto de virada, especialmente  sobre como as tomadas de decisões são realizadas. “Em fintechs que trabalham com a oferta de crédito, como é o caso da Trademaster, torna-se muito mais fácil compreender um padrão de consumo e as reais necessidades de uma indústria ou varejo em relação a valores, prazo e limite. Expande-se de forma geral a capacidade de  analisar grandes volumes de dados e extrair insights úteis e estratégicos para áreas como gestão de riscos, concessão de crédito e investimentos”, analisa Nery.

Com a constante transformação, é esperado o surgimento de novos produtos e soluções nos próximos anos, o que impulsionará ainda mais a inovação. “Veremos mudanças na automação de processos, detecção de fraudes mais eficaz, aprimoramento da personalização de serviços financeiros, além da criação de modelos de crédito mais precisos, seja no segmento B2B ou B2C”, conclui. 

Dia do Orgulho Nerd: aprenda como usar IA Generativa da Adobe para surfar nas trends das redes sociais

Dia do Orgulho Nerd: aprenda como usar IA Generativa da Adobe para surfar nas trends das redes sociais

Recursos de imagem gratuitos e disponíveis no celular tornam a criação de conteúdo mais original e criativa para engajar a comunidade

São Paulo, maio de 2024 – Em 25 de maio é comemorado o Dia do Orgulho Nerd, uma data dedicada à celebração da cultura geek. Para ajudar os entusiastas a expressarem sua paixão de forma criativa, aproveitando para engajar nas redes sociais, a Adobe ensina como usar os recursos gratuitos do Adobe Express, app mobile de criação de conteúdo embarcada com o Adobe Firefly, a inteligência artificial generativa da empresa.

Com o Adobe Express, qualquer usuário tem acesso a uma variedade de templates e ferramentas para edição de vídeos curtos, posts e demais formatos que podem até ser impressos, como placas decorativas, cartazes e imagens com a temática do Dia do Orgulho Nerd. Confira abaixo as principais dicas de como potencializar a criatividade com o mais novo aplicativo da Adobe: 

Edições simplificadas

Por meio de simples comandos de texto, os usuários podem remover ou adicionar objetos e fundos em segundos, além de editar ou gerar imagens prontas para serem acrescentadas em um conteúdo. Com a linha do tempo de vídeo e o controle por camadas, os recursos para vídeo em 4K tornam simples a criação de vídeos curtos atrativos e em alta qualidade para redes sociais. Outros recursos proporcionados pela IA são animação a partir de áudio e legendagem automática de vídeos em cerca de 100 idiomas. 

Integração com redes sociais

O Adobe Express também possibilita a conexão com as próprias redes sociais dos usuários para agilizar a postagem direta do app de criação de conteúdo. No início deste ano, a Adobe anunciou uma integração inédita com o Assistente Criativo da rede social TikTok, que torna a criação, a otimização e a ideação de vídeos mais rápidas e fáceis do que nunca – tudo dentro do Adobe Express. 

Amplo acervo de vídeos, imagens e elementos

No app da Adobe também é possível encontrar um acervo com milhares de vídeos, imagens, músicas e elementos visuais prontos para serem combinados entre si ou com os documentos pessoais de cada usuário. Basta colocar termos relacionados ao que o usuário precisa para encontrar milhares de opções. O importante é que todos, independente da habilidade com edição de conteúdo, consigam dar vida à criatividade de forma rápida e simples neste Dia do Orgulho Nerd.

O Adobe Express está disponível gratuitamente em dispositivos Android e iOS neste link

Sobre a Adobe
A Adobe está mudando o mundo através de experiências digitais. Para obter mais informações, visite www.adobe.com.br.

Vilã ou heroína: qual a atuação e o futuro da IA nos meios de pagamento?

Black and Gray Laptop Computer With Turned-on Screen Beside Person Holding Red Smart Card in Selective-focus Photography

Vilã ou heroína: qual a atuação e o futuro da IA nos meios de pagamento?

*Por Alberto Azevedo, CEO da ThePayGroup

A inteligência artificial tem permeado diversas esferas da vida cotidiana e os meios de pagamento não são exceções. Projeções do mercado estimam que a interação entre a tecnologia e este setor deve movimentar algo em torno de US$ 1,5 trilhão nos próximos dez anos, seja via sistemas de detecção de fraudes, na personalização de ofertas ou na simplificação das transações.

Empresas de pagamento já fazem uso de ferramentas de IA para identificar tendências globais, realizar análises de grandes volumes de dados para detecção mais precisa de fraudes e aprimorar e personalizar a experiência pós-transação do cliente, otimizando a jornada. Portanto, não estamos falando mais sobre futuro, mas, sim, de como este avanço já está moldando a indústria em pauta. No entanto, essa influência suscita alguns debates, principalmente sobre se a IA é, de fato, heroína, trazendo eficiência e conveniência, ou vilã, ameaçando a segurança e privacidade dos consumidores.

Como já destacado anteriormente, a tecnologia tem se consagrado como uma aliada dos meios de pagamento. Ao identificar, por exemplo, padrões suspeitos e prevenir golpes, não apenas é capaz de proteger os consumidores, mas também de reduzir os prejuízos financeiros das empresas.

Além disso, a IA tem revolucionado a experiência do usuário. Por meio da análise de dados de comportamento e preferências, os sistemas podem personalizar ofertas e recomendações, tornando as transações mais relevantes e satisfatórias. Essa personalização aumenta a fidelidade e ainda impulsiona as vendas e o crescimento dos negócios.

No entanto, à medida que mais dados pessoais são coletados e analisados, surgem preocupações sobre como essas informações estão sendo usadas e protegidas. Existe o risco de que os dados dos consumidores sejam comprometidos ou utilizados de maneira inadequada, o que pode resultar em sérias consequências para a segurança financeira e pessoal.

Nesse ponto, governos em todo o mundo já estão fomentando a criação de regras e mecanismos legais. O movimento é liderado pela Europa, EUA e alguns países asiáticos, além da ONU e de nações que integram o G20, organizações multilaterais que já declararam a necessidade urgente de uma regulamentação global, com foco na proteção da privacidade e no controle de uma IA autossuficiente.

Além disso, há preocupações éticas relacionadas ao uso da tecnologia nos meios de pagamento, especialmente no que diz respeito à discriminação algorítmica. Se os algoritmos de IA forem programados com preconceitos implícitos, existe o risco de que certos grupos de consumidores sejam injustamente discriminados em termos de acesso a serviços financeiros ou ofertas personalizadas.

Para garantir que a inteligência artificial seja verdadeiramente uma heroína no setor, é crucial abordar essas preocupações de forma proativa e responsável. Isso requer a implementação de políticas e normas robustas para proteger a segurança e privacidade dos consumidores, bem como a transparência e responsabilidade por parte das empresas que desenvolvem e utilizam sistemas de IA. É essencial ainda promover a diversidade e inclusão na concepção e implementação dos algoritmos, a fim de mitigar possível discriminação e promover a equidade.

Se implementada de forma ética e responsável, a IA tem o potencial de trazer benefícios significativos para consumidores e empresas, tornando as transações mais seguras, convenientes e personalizadas. No entanto, é fundamental permanecermos vigilantes em relação aos desafios e perigos associados ao seu uso, garantindo que o impacto seja positivo e inclusivo para todos os envolvidos.

*Alberto Azevedo é CEO da ThePayGroup, empresa de Dubai que detém fintechs ao redor do mundo, viabilizando sistemas de pagamentos rápidos, seguros e 100% regulamentados.thepaygroup@nbpress.com.br.

10 termos de IA que todos deveriam conhecer

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10 termos de IA que todos deveriam conhecer

Por Susanna Ray

Desde que a IA generativa se tornou popular, no final de 2022, a maioria de nós adquiriu uma compreensão básica da tecnologia e de como ela utiliza a linguagem natural para nos ajudar a interagir mais facilmente com os computadores. Alguns de nós podem até usar palavras da moda como “prompts” e “aprendizado de máquina” durante um café com amigos (se você ainda não chegou a este ponto, então você pode começar com o texto: 10 termos de IA que todos mundo deveria saber). Mas, à medida que a IA continua a evoluir, o mesmo acontece com seu léxico. Você sabe a diferença entre modelos de linguagem grandes e pequenos? Ou o que significa “GPT” no ChatGPT? Ou o que um RAG tem a ver com a limpeza de fabricações? Estamos aqui para ajudar com uma análise mais aprofundada sobre os termos de IA, para que você fique atualizado. 

Raciocínio/planejamento 

Os computadores que utilizam IA agora podem resolver problemas e realizar tarefas empregando padrões que aprenderam a partir de dados históricos, para dar sentido às informações – algo semelhante ao raciocínio. Os sistemas mais avançados são capazes de dar um passo além, enfrentando problemas cada vez mais complexos por meio da criação de planos, traçando uma sequência de ações para atingir um objetivo. Imagine pedir ajuda a um programa de IA para organizar uma viagem a um parque temático. O sistema pode atingir esse objetivo – uma visita onde você faz seis passeios diferentes, incluindo garantir que a aventura aquática seja durante a parte mais quente do dia – e pode dividi-la em etapas para uma programação, enquanto usa o raciocínio para ter certeza de que você está satisfeito. Você não vai repetir nenhum passeio e estará na montanha-russa entre meio-dia e 15h. 

Treinamento/inferência 

Para criar e usar um sistema de IA, existem duas etapas: treinamento e inferência. O treinamento é a educação de um sistema de IA, quando ele é alimentado com um conjunto de dados e aprende a realizar tarefas ou fazer previsões com base nesses dados. Pode ser fornecida, por exemplo, uma lista de preços de casas vendidas recentemente num bairro, juntamente com o número de quartos e casas de banho em cada uma e uma infinidade de outras variáveis. Durante o treinamento, o sistema ajusta seus parâmetros internos, que são valores que determinam quanto peso atribuir a cada um desses fatores que podem influenciar o preço. A inferência ocorre quando ele usa esses padrões e parâmetros aprendidos para chegar a uma previsão de preço para uma nova casa prestes a ser colocada no mercado. 

SLMs/modelos de linguagem pequena 

Modelos de linguagem pequena, ou SLMs, são versões de bolso de modelos de linguagem grande, ou LLMs. Ambos usam técnicas de aprendizado de máquina para ajudá-los a reconhecer padrões e relações na linguagem, para que possam produzir respostas realistas e em linguagem natural. Mas embora os LLMs sejam enormes e precisem de uma grande dose de poder computacional e memória, os SLMs como o Phi-3 são treinados em conjuntos de dados menores, selecionados e têm menos parâmetros, por isso são mais compactos e podem até ser usados offline, sem conexão com a Internet. Isso os torna ótimos para aplicativos em dispositivos como laptop ou telefone, onde você pode querer fazer perguntas básicas sobre cuidados com animais de estimação, mas não precisa se aprofundar no raciocínio detalhado e em várias etapas de como treinar cães-guia. 
 
Aterramento 

Os sistemas generativos de IA podem compor histórias, poemas e piadas, bem como responder a questões de investigação. Mas por vezes enfrentam desafios para separar os factos da ficção, ou os seus dados de treino estão desatualizados, e então podem dar respostas imprecisas referidas como alucinações. Os desenvolvedores trabalham para ajudar a IA a interagir com o mundo real de maneira precisa por meio do processo de aterramento, que é quando eles conectam e ancoram seu modelo com dados e exemplos tangíveis para melhorar a precisão e produzir resultados mais contextualmente relevantes e personalizados. 

Geração Aumentada de Recuperação (RAG sigla em inglês) 

Quando os desenvolvedores fornecem a um sistema de IA acesso a uma fonte de aterramento para ajudá-lo a ser mais preciso e atual, eles usam um método chamado Retrieval Augmented Generation, ou RAG. O padrão RAG economiza tempo e recursos ao adicionar conhecimento extra sem a necessidade de treinar novamente o programa de IA. É como se você fosse Sherlock Holmes e tivesse lido todos os livros da biblioteca, mas ainda não tivesse resolvido o caso. Então você vai até o sótão, desenrola alguns pergaminhos antigos e voilà – você encontra no livro a peça que faltava no quebra-cabeça. Da mesma forma, se você tem uma empresa de roupas e deseja criar um chatbot que possa responder a perguntas específicas sobre sua mercadoria, você pode usar o padrão RAG em seu catálogo de produtos para ajudar os clientes a encontrar o suéter verde perfeito em sua loja. 

Orquestração 

Os programas de IA têm muito a fazer enquanto processam as solicitações das pessoas. A camada de orquestração é o que os orienta em todas as tarefas, na ordem certa, para obter a melhor resposta. Se você perguntar ao Microsoft Copilot quem é Ada Lovelace, por exemplo, e depois perguntar quando ela nasceu, o orquestrador da IA é o que armazena o histórico de bate-papo para ver se o “ela” em sua consulta de acompanhamento se refere a Lovelace. A camada de orquestração também pode seguir um padrão RAG, pesquisando na Internet informações novas para adicionar ao contexto e ajudar o modelo para que encontre uma resposta melhor. É como se um maestro orientasse os violinos e depois as flautas e os oboés, enquanto todos seguiam a partitura para produzir o som que o compositor tinha em mente. 

Memória 

Tecnicamente, os modelos de IA atuais não têm memória. Mas os programas de IA podem ter instruções orquestradas que os ajudam a “lembrar” informações, seguindo etapas específicas em cada transação – como armazenar temporariamente perguntas e respostas anteriores em um bate-papo e depois incluir esse contexto na solicitação atual do modelo, ou usar dados do aterramento do padrão RAG para garantir que a resposta tenha as informações mais atuais. Os desenvolvedores estão experimentando a camada de orquestração para ajudar os sistemas de IA a saberem se precisam se lembrar temporariamente de uma divisão de etapas, por exemplo – memória de curto prazo, como anotar um lembrete em um post-it – ou se seria útil lembrar de algo para um período de tempo mais longo, armazenando-o em um local mais permanente. 

Modelos de transformadores e modelos de difusão 

Há décadas que as pessoas ensinam sistemas de IA a compreender e gerar linguagem, mas um dos avanços que acelerou o progresso recente foi o modelo do transformador. Entre os modelos de IA generativos, os transformadores são os que entendem melhor e mais rapidamente o contexto e as nuances. Eles são contadores de histórias eloqüentes, prestando atenção aos padrões dos dados e avaliando a importância de diferentes entradas para ajudá-los a prever rapidamente o que vem a seguir, o que lhes permite gerar texto. A fama de um transformador é que ele é o T em ChatGPT: Generative Pre-trained Transformer. Os modelos de difusão, geralmente usados para criação de imagens, acrescentam um toque diferente ao fazer uma jornada mais gradual e metódica, difundindo pixels de posições aleatórias até que sejam distribuídos de uma maneira que forme uma imagem solicitada em um prompt. Os modelos de difusão continuam fazendo pequenas alterações até criarem algo que funcione. 

Modelos de fronteira 

Os modelos de fronteira são sistemas de grande escala que ultrapassam os limites da IA e podem executar uma ampla variedade de tarefas com capacidades novas e mais amplas. Eles podem ser tão avançados que às vezes nos surpreendem com o que são capazes de realizar. Empresas de tecnologia, incluindo a Microsoft, formaram um Frontier Model Forum para partilhar conhecimento, definir padrões de segurança e ajudar todos a compreender estes poderosos programas de IA, para garantir um desenvolvimento seguro e responsável. 

GPU 

Uma GPU, sigla em inglês para Unidade de Processamento Gráfico, é basicamente uma calculadora turbinada. As GPUs foram originalmente projetadas para suavizar gráficos sofisticados em videogames e agora são o grande destaque da computação. Os chips têm muitos núcleos minúsculos, ou redes de circuitos e transistores, que resolvem problemas matemáticos juntos, chamados de processamento paralelo. Como a IA é basicamente isso – resolver toneladas de cálculos em grande escala para poder se comunicar em linguagem humana e reconhecer imagens ou sons – as GPUs são indispensáveis para ferramentas de IA, tanto para treinamento quanto para inferência. Na verdade, os modelos mais avançados de hoje são treinados usando enormes clusters de GPUs interconectadas – às vezes chegando a dezenas de milhares espalhadas por data centers gigantes – como os que a Microsoft possui no Azure, que estão entre os computadores mais poderosos já construídos. 

Entenda mais sobre as notícias mais recentes em IA no Microsoft Source

Clipping lança chatbot de inteligência artificial para ajudar alunos na aprovação de um dos concursos públicos mais concorridos da América Latina

A Woman with Number Code on Her Face while Looking Afar

Clipping lança chatbot de inteligência artificial para ajudar alunos na aprovação de um dos concursos públicos mais concorridos da América Latina

Em fase de teste, Clipping GPT obteve 597,79 pontos, o suficiente para que fosse aprovado na 23ª colocação da edição de 2023 do concurso de Diplomacia

O Clipping, startup de educação que utiliza inteligência artificial e chatbot para proporcionar experiências inovadoras a quem deseja aprimorar seus conhecimentos e desempenhos educacionais, anuncia o lançamento do Clipping GPT, um chatbot de inteligência artificial desenvolvido a partir do modelo do GPT, que tem a missão de ajudar alunos na aprovação de um dos concursos públicos mais concorridos da América Latina, o de Diplomacia.

Considerado um dos cases mais importantes para aplicação de IA para educação, em fase de teste, o Clipping GPT obteve 597,79 pontos (de um total de 800), o suficiente para que fosse aprovado na 23ª colocação da edição de 2023. Em uma interface 100% conversacional, o usuário, por meio de linguagem natural, pode ter acesso a conteúdos gerados automaticamente sob medida para uma experiência otimizada, além de aulas particulares personalizadas para que possam atingir todo seu potencial durante as provas.

O desenvolvimento dos assistentes virtuais (AI) enfrentou diversos desafios, sendo o principal deles a qualidade dos dados utilizados para o treinamento. No entanto, a vasta experiência da empresa, aliada ao seu extenso banco de dados minuciosamente selecionados, permitiu uma aceleração no processo de desenvolvimento e resultados assertivos desde o início. 

Lucas Rodrigues, CEO e cofundador do Clipping, comenta que o fato do Clipping GPT ter funcionado tão bem em uma prova tão complexa quanto a da Diplomacia, reforça que a tecnologia de inteligência artificial desenvolvida pode ser aplicada a incontáveis casos de uso no segmento da educação.

“Para estruturarmos esse chatbot, utilizamos a estrutura base do GPT, da Open IA, e unimos a nossa metodologia proprietária para construir um modelo especificamente destinado a ajudar candidatos que estudam para a prova de Diplomacia. Esse trabalho permitiu que nosso modelo compreendesse melhor determinados contextos e apresentasse respostas mais específicas para as exigências deste concurso do que o GPT-4”, explica. 

A sua implementação na preparação para o concurso de Diplomacia não apenas simplificou o processo de estudo, mas também trouxe um impacto econômico e social significativo. Em um cenário onde a preparação para concursos é reconhecida como uma das mais exigentes e caras, em termos de tempo e dinheiro, o chatbot Clipping GPT proporciona uma alternativa acessível, equiparando a experiência de estudo à de um tutor particular.

“Nosso chatbot é como um companheiro de estudos para os candidatos. Ele tira dúvidas em tempo real, avalia redações, corrige linguagens e gera flashcards, proporcionando uma experiência personalizada e eficaz de aprendizado”, complementa Lucas.

Atualmente, o Clipping GPT impacta diretamente quatro mil usuários em fase beta, com planos de expansão para alcançar ainda mais candidatos e explorar outras verticais dentro do mercado de educação. Com o objetivo de auxiliar mais de dois milhões de alunos até o final de 2024, a empresa está comprometida em democratizar o acesso à educação de qualidade, começando pelo segmento dos concursos públicos.

Desde 2018, o Clipping dedica-se ao desenvolvimento de interfaces conversacionais e inteligência artificial proprietárias. Com isso, a edtech foi premiada no Bot Awards Brasil na categoria de melhor chatbot para educação, ao lado de marcas renomadas como Magazine Luiza, PagSeguro e Rock in Rio.