Como preparar sua loja virtual para as principais datas do varejo? Especialista aponta 5 dicas 

Como preparar sua loja virtual para as principais datas do varejo? Especialista aponta 5 dicas 

Resolver falhas do e-commerce, apostar em novas tecnologias e focar na experiência do cliente são alguns dos principais pontos para sair na frente
 
Preparar uma loja virtual do zero é um caminho que exige decisões estratégicas.

Há muitos pontos para se preocupar desde cedo: como o layout responsivo e dinâmico, atendimento online e suporte técnico, estratégias de marketing digital, jornada do usuário entre diversos outros aspectos essenciais.

Apesar de existir bastantes processos e parecer algo complicado, hoje, é possível concentrar todos os serviços de desenvolvimento de uma loja virtual em uma única empresa, o que diminui os percalços e mantém uma gestão centralizada, deixando tudo pronto e funcionando a tempo para as principais datas do varejo.
 
“Com o mercado cada vez mais competitivo, o preço, promoções e descontos não são as únicas coisas que atraem os consumidores. As fases desde a escolha dos produtos e serviços até a decisão de compra do cliente são determinantes para o sucesso de venda.

Por isso, é importante que os negócios estejam atentos às principais tendências e dispostos a resolverem todos os tipos de problemas durante a jornada dos usuários”, comenta Eduardo Werner, CEO da Wx3, empresa de tecnologia especializada em e-commerce.
 
O setor cresce a cada ano, de acordo com os novos hábitos dos consumidores, que passam a comprar cada vez mais online.

De acordo com uma pesquisa realizada pela ABComm Forecast, o e-commerce no Brasil pode movimentar R$ 185,7 bilhões em 2023 — para fins de comparação, em 2022 foram movimentados R$ 16,11 bilhões.

Pensando nisso, Eduardo separou algumas dicas para ajudar as pequenas e médias empresas a preparem suas lojas virtuais visando as principais datas do e-commerce neste ano. Confira:
 
Estruture seu e-commerce
Uma ótima estrutura permite que o cliente faça buscas bem sucedidas, que as encomendas sejam entregues de maneira correta e contribui para a satisfação do consumidor.

Normalmente, empresas que estão começando atingem de 30 a 100 pedidos por dia. Para operar todo este processo, é preciso planejamento, ordem e profissionalismo.
 
Uma estrutura ideal de e-commerce é dividida em 3 setores: atendimento, que inclui suporte via chat, e-mail e telefone para tirar dúvidas e responder aos principais questionamentos do cliente; expedição, que cuida da aprovação dos pedidos desde a separação até o envio e emissão das notas fiscais; e marketing, que trabalha na captação de clientes, estrutura campanhas e faz com que toda empresa receba a demanda necessária para que as vendas aconteçam. 

Invista nas plataformas digitais e na identidade visual de sua loja Os clientes estão cada vez mais se fidelizando às marcas que oferecem praticidade e segurança durante a jornada de compra.

Por isso, é importante investir em uma plataforma fácil, rápida e intuitiva, além de um layout dinâmico.
 
A experiência de compra pode ser positiva ou negativamente impactada pelo layout. Ele precisa facilitar a experiência, e não dificultar.

Quanto mais intuitivo, melhor o consumidor consegue navegar pelo site.

As cores também fazem a diferença na hora de estimular o visual. “Por exemplo, pesquisas mostram que a cor laranja atrai mais os compradores impulsivos, enquanto a cor azul e verde azulada atraem os compradores preocupados com o orçamento”, explica o CEO da Wx3. 

Mantenha clara a exibição dos produtos
As imagens dos produtos também precisam ser cuidadosamente pensadas e expostas. Cada item deve ser suficientemente detalhado para suprir as dúvidas do consumidor com rapidez e clareza.

“Vender é sobre apresentação. Em sua loja on-line, as imagens de seus produtos dirão tudo sobre ele. A qualidade das imagens do produto afeta diretamente sua capacidade de gerar vendas”, continua Werner.
 
Por fim, não dificulte o acesso do cliente ao preço dos produtos em que ele está interessado.

Os valores devem estar exibidos de forma proeminente.

“Os consumidores em todos os níveis de renda são conscientes do preço até certo ponto. Mas a melhor forma é mostrar os preços imediatamente e deixá-los julgar se eles querem gastar esse valor ou não”, prossegue.
 
Resolva os principais problemas de abandono de carrinho
Há diversos motivos, objetivos e subjetivos, para que os clientes desistam de comprar compras que já colocaram no carrinho virtual. Alguns deles são o alto custo do frete, longos prazos de entrega, sensação de insegurança, falta de políticas claras de trocas e devoluções e longos processos de checkout.
 
“É importante que os negócios observem quais são esses pontos e pesquisem as principais dores entre os próprios clientes. Dessa forma, é possível resolvê-los com clareza e converter os carrinhos que foram abandonados”, afirma Eduardo Werner, CEO da Wx3.
 
Aposte no chat online e WhatsApp
Conversar por texto ocupa cada vez mais o espaço que, antes, era da ligação telefônica. Os chats e aplicativos de mensagens tornaram-se as formas de contato mais socialmente aceitáveis, mais agradáveis e menos invasivas.

Com o chat, não há telefone ocupado, não há custos de ligação e o cliente consegue contato com a marca em poucos cliques, o que ajuda a diminuir o tempo de resposta.  

“O chat também aumenta de forma significativa a conversão de sua loja virtual, evitando que clientes a abandonem por falta de informação ou por simplesmente não conseguir tirar uma dúvida importante antes de decidir pela compra”, detalha Eduardo.
 
Tenha uma gestão virtual centralizada
Há diversas empresas especialistas na criação e na performance de lojas virtuais. Antes, era preciso que cada processo fosse tratado com empresas separadas, dissociando a criação de plataforma, o marketing, o atendimento e outras frentes.

Hoje, existem companhias que centralizam todos os processos em um só serviço, o que facilita a gestão e a comunicação, além de diminuir os custos com diferentes fornecedores.
 
“Quando todas as frentes são tratadas pela mesma empresa, o cliente percebe a coesão e o cuidado do e-commerce, confia mais na marca e compra sem receios. É nisso que pensamos quando falamos de e-commerce 4.0: apoio às micro e pequenas empresas em todo o processo, desde a implantação de tecnologias, curadoria e marketing digital, até a consultoria e o suporte”, conclui o CEO da Wx3.