Inteligência Artificial, Automação, ESG e Monitoramento estão no foco logístico em 2023
Inteligência Artificial, Automação, ESG e Monitoramento estão no foco logístico em 2023
por Fabrício Santos*
Ainda que toda a cadeia dentro do processo de venda seja um fator de importância para os consumidores na hora de fazerem suas compras, foi o setor logístico que se tornou uma peça-chave para analisar a reputação de uma empresa.
Isso porque a entrega dos produtos é um ponto relevante nas avaliações dos clientes.
Se uma compra for entregue na hora certa e com os itens do pedido corretos e em bom estado, é possível que o comprador avalie bem a marca e volte a fazer negócios.
Mas, caso a entrega seja feita com atraso ou com alguma falha, é improvável que o consumidor volte a comprar dessa empresa e, certamente, fará críticas.
Dessa maneira, podemos dizer que a logística se tornou parte do marketing de uma marca, pois ela está ligada diretamente à sua imagem.
Por isso, empresas que almejam o crescimento de seus negócios devem investir em ferramentas e tecnologias que melhorem a experiência do consumidor em toda a cadeia logística, como a possibilidade de acompanhar o status do pedido.
Com base nesse pensamento, confira abaixo quatro tendências logísticas para 2023, que podem apoiar a incrementar esse setor.

1) Inteligência Artificial (IA): é uma forma de interligar, digitalmente, outras tecnologias para otimizar atividades e processos.
No caso da logística, é possível aperfeiçoar a gestão de estoque ou de fluxo de demandas, além da conexão entre diferentes dispositivos tecnológicos.
Com essas aplicações, é possível ter otimização do tempo ou correção e identificação de erros no processo logístico.
Vale lembrar ainda que, se a IA estiver atrelada a outras inovações, como Internet das Coisas ou automação, o setor logístico conseguirá usar ainda mais ferramentas digitais em sua cadeia.
Consequentemente, esse investimento aumenta a produtividade e os ganhos da empresa, além de melhorar a experiência do consumidor.
2) Automatização de processos: ao investir nesse ponto, é possível acelerar toda a cadeia de entregas, o que gera uma diminuição dos custos operacionais, maior produtividade e organização de todo o processo.
Além disso, a automação reduz os riscos de erro no setor de logística.
Portanto, a satisfação do cliente será maior, já que as entregas poderão ser feitas em menor tempo e com baixas chances de falha.
Também é importante levar em conta o potencial de trazer mais benefícios ao armazém, tornando a gestão do centro de distribuição mais simplificada e assertiva. Dessa forma, a empresa economiza e o consumidor ganha uma experiência confiável e eficiente.
3) ESG e sustentabilidade: no atual cenário do mercado, investir em sustentabilidade não é apenas uma obrigação por conta de leis ambientais e apelo dos consumidores, mas uma necessidade de qualquer empresa.
O futuro caminha para empresas que invistam em ações ESG (em português, governança ambiental, social e corporativa). Por isso, as companhias que não se adequarem a essa mentalidade irão perder muito em credibilidade e espaço no mercado.
Alguns exemplos de atitudes sustentáveis na cadeia logística são: investir em embalagens ecológicas ou evitar o uso de papel para a emissão das notas fiscais.
Além de atuar, de fato, como uma organização comprometida com o meio ambiente e seus clientes, a empresa ainda pode reduzir custos operacionais ao adotar essas medidas.
Veículos elétricos são outra forma interessante para os dias atuais, pois, além de evitar poluição, reduzem custos com combustíveis e manutenção.
Empresas estão investindo nesse tipo de frota com o objetivo de ter um retorno financeiro já a médio prazo.
4) Monitoramento em tempo real: por meio de tecnologias e aplicações em nuvem é possível monitorar toda a cadeia logística em tempo real, o que permite ao gestor ter acesso às informações operacionais enquanto elas estão sendo feitas.
Com isso, a companhia consegue maior agilidade nos processos, redução de custos e diminuição de erros, além da garantia da segurança dos funcionários durante todo o serviço.
Com essa possibilidade de acompanhamento, o gestor logístico consegue apoiar a equipe logística para evitar atrasos de entregas e devoluções, além de possibilitar que o cliente veja qual é a situação do pedido e tenha mais transparência dos processos.
As inovações tecnológicas são essenciais para melhorar a cadeia logística de uma empresa.
Com a transformação digital, a maneira mais concreta de evoluir nesta jornada é investir em tecnologias que apoiem o aumento dos ganhos de produtividade e, consequentemente, corroborem com a redução de custos, além de permitir a melhoria da experiência do consumidor e captações de novos clientes.
* Fabrício Santos é diretor da onBlox, empresa do Grupo Máxima que desenvolve softwares logísticos comercializados em módulos para a cadeia de abastecimento.
Com formação em análise de sistemas pela Universidade Salgado de Oliveira, o executivo atuou por mais de 12 anos na PC Sistemas (atual Totvs), onde desenvolveu vasta experiência na construção de sistemas.
Sobre o Grupo Máxima
O Grupo Máxima desenvolve soluções que conectam toda a cadeia de abastecimento, com o objetivo de tornar a rotina de atacadistas e distribuidores, indústrias e varejistas mais simples.
Dentre as empresas que fazem parte do Grupo estão a MáximaTech, com soluções de força de vendas, logística de entrega e trade marketing; a LifeApps E-commerce, com uma plataforma de vendas online específica para distribuidores e indústrias; e a onBlox, que desenvolve softwares para gestão de armazém e gestão de frotas que podem ser implementados em blocos de acordo com a necessidade de cada empresa, sem precisar paralisar a operação na implementação.
O objetivo do Grupo é ser um hub de tecnologias que conectam os diversos segmentos da supply chain, contribuindo para a evolução de empresas de todos os tamanhos.
Atualmente, o Grupo Máxima conta com mais de 100 mil usuários e mais de 1,5 mil clientes em todo o território nacional.