Professor da ESEG fala sobre a importância das energias renováveis e o potencial exportador do Brasil

Na visão do especialista, as energias renováveis são úteis para o povo, a economia e a sociedade ao liberar o presente e o futuro das fontes fósseis ou limitadas, como a nuclear 

São Paulo, janeiro de 2023 – As energias renováveis estão ganhando força globalmente nos últimos anos e há muitas razões para isso. Estima-se que a lacuna de emissões entre os compromissos climáticos dos países e os esforços necessários para atingir a meta climática de 1,5°C até 2050 seja de 20 giga toneladas – e o Brasil pode contribuir muito para isso.
 
“O Brasil tem potencial para todas as energias renováveis e é justamente por isso que o assunto está em alta por aqui: pela abundância disponível e pelos excelentes preços finais praticados ao consumidor”, afirma Paulo Urbano Ávila, físico e professor da ESEG, faculdade do Grupo Etapa.
 
Ele explica que fontes renováveis de energia são aquelas formas cujas fontes são capazes de manter-se disponíveis durante um longo prazo, contando com recursos que se regeneram ou que se mantêm
ativos permanentemente. Entre elas, estão a solar, a eólica, a hídrica, a biomassa, a geotérmica, a das ondas e a das marés.
 
Na visão do professor, as energias renováveis são úteis para o povo, a economia e a sociedade ao liberar o presente e o futuro das fontes fósseis ou limitadas, como a nuclear. Além disso, elas podem transformar o país na força motriz do hidrogênio verde em pouco tempo. “Temos potencial exportador para isso”. 
Conforme Ávila esclarece, a expansão das energias renováveis e da eletrificação de uso final, juntamente com medidas aceleradas de eficiência energética, são muito importantes para reduzir as emissões. “Mas é preciso que sejam colocadas em prática estratégias de transição energética”, analisa Avila.
 
O caminho compatível com a meta climática de 1,5°C, na opinião dele, requer uma grande transformação global nas formas de produção de energia e em seus padrões de consumo. “Uma transição para as renováveis reduziria as emissões pela metade em médio prazo, até 2030. Mas isso só é possível caso os países implementem ações climáticas mais ambiciosas”.
 
Entre as principais questões estratégicas destacadas por Ávila, estão as tecnologias utilizadas para isso até 2050, o ritmo de ganhos de eficiência energética que poderão contribuir para a redução do crescimento da demanda em longo prazo, o espaço da geração distribuída e dos demais recursos energéticos no total de atendimento à carga de energia no longo prazo e muitas outras questões.
 
Além disso, Ávila salienta que é importante entender o papel da tecnologia nuclear na futura matriz energética brasileira. “Será que a geração termelétrica à base de carvão atingiu o teto de
sua oferta no Brasil? E como um cenário de eletrificação de transporte (cargas, mas principalmente passageiros) afeta outras cadeias como a de etanol e de petróleo? Como o País se posiciona diante desse tema? São questões que precisam ser respondidas para que possamos adotar uma estratégia eficiente de transição energética para, enfim, utilizarmos as renováveis”, revela ele.
 
Sobre a ESEG – Faculdade do Grupo Etapa
 
A ESEG faz parte do Grupo Etapa, instituição com mais de 50 anos de experiência em educação, e conta com diferenciais como grade curricular inovadora, corpo docente atuante no mercado, laboratórios
tecnológicos, parcerias internacionais e centro de desenvolvimento de carreira. Atualmente, além do ensino forte, a Faculdade oferece cursos de Graduação em Administração, Direito, Economia, Engenharia de Computação e de Produção, além de cursos de Pós-graduação com especializações e MBA e Cursos de Crescimento Profissional On-line.

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