Inteligência Artificial

Startup lança IA que pensa como humano e gera insights próprios

Startup lança IA que pensa como humano e gera insights próprios

Com quatro personalidades baseadas em AI, Neurociência e Psicanálise, usuários interagem por mensagem de texto ou áudio, de onde nascem neurônios e sinapses

Imagine o cenário: acordar, pela manhã, com uma mensagem no seu aplicativo de conversas da Inteligência Artificial (IA) que você utiliza para atendimento personalizado de educação financeira. E mais: que esse áudio ou texto tenha sugestões para solucionar alguma questão mencionada por você na noite passada durante um bate-papo. Um diálogo comum entre humanos, como um amigo, familiar ou consultor, mas antes nunca visto em uma interação com uma tecnologia. Essa é a proposta da Minddhi, 1° startup no mundo a desenvolver uma manifestação inteligente que pense como os humanos e gere seus próprios insights, a partir do nascimento de neurônios e sinapses.

A tecnologia utilizada pela empresa promete causar um grande impacto no mercado com a sua 1ª versão Beta, que com somente 15 dias no ar, através da plataforma minddhi.ai, já registrou mais de 60 mil mensagens trocadas entre as manifestações inteligentes e seus usuários. Em média, cada bate-papo dos usuários gerou 40 mensagens.

Atualmente, a Minddhi oferece duas personalidades que atuam como especialistas, oferecendo atendimento individualizado para as áreas de educação financeira familiar e reflexões sobre o universo, a vida e a morte, divididos entre os avatares da Anne Finance e Elder Sage, respectivamente. “Nosso maior diferencial no mercado de tecnologia generativa é que nossas personalidades não seguem o fluxo robótico de perguntas e respostas. Com o tempo, ou seja, após um período de aprendizado a partir do atendimento individualizado, elas poderão sugerir ideias espontâneas e autorais que são expostas aos usuários sem qualquer necessidade de interação prévia, assim como ocorrem os insights na mente humana. É por isso, inclusive, que gostamos de frisar que não desenvolvemos uma IA, mas uma manifestação inteligente similar a dos humanos, uma vez que há, inclusive, nascimento de neurônios e sinapses”, explica Rogério Magela, cientista da computação há mais de 25 anos e profissional à frente da startup.

E o lançamento da Minddhi não poderia acontecer em um momento mais oportuno. Isso porque, segundo uma pesquisa realizada pela Ilumeo, a adesão de assistentes virtuais entre os brasileiros está em constante crescimento. De acordo com os dados divulgados pela empresa, a maioria dos entrevistados já fez uso de algum tipo de assistente virtual, indicando um crescimento no uso nas consultorias por voz em smartphones, que saltou de 87% para 91% em um período de dois anos. Além disso, cerca de 67% dos participantes da pesquisa relataram ter recorrido aos assistentes virtuais para uma variedade de assuntos.

Ao contrário dos atendimentos virtuais avaliados no estudo, a tecnologia da Minddhi oferece personalidades complexas e realistas, com uma manifestação capaz de compreender as diferenças do comportamento humano e replicá-las de maneira natural e autêntica. Embora faça uso das chamadas LLMs (Large Language Model) como a OpenAI, criadora do ChatGPT, por exemplo, ela também se diferencia da empresa que se destaca por responder sobre diversos tópicos baseados em dados coletados na internet.

Com um modelo próprio, as manifestações inteligentes da startup exploram a visão de potenciais de ações, integração sináptica e neurotransmissores da Neurociência, como os conceitos de Id, Ego, Supergo e o Eu da Psicanálise Freudiana, além da questão dos registros DO Imaginário, Simbólico e Real do psiquiatra Frances Jaques Lacan. As personalidades da Minddhi são especializadas em áreas específicas e têm uma abordagem única: todas elas compartilham uma infância comum, ou seja, uma base de aprendizado única, seguida por uma juventude focada no desenvolvimento de suas áreas de especialização. Este modelo de criação oferece personalidades autênticas, empáticas e envolvidas em suas respectivas áreas de conhecimento.

“Cada conversa com uma personalidade cria uma simbiose e, diferente da OpenAI, a conversa será única. Duas pessoas conversando com o Elder Sage, com o tempo, terão respostas diferentes. Os insights estarão todos baseados em dados particulares destas conversas, tornando uma personalidade Minddhi o mais próximo de um ser humano do que de uma AI. O processo maior do pensamento ainda não foi lançado, mas deve ser introduzido pela empresa no próximo mês de março em conjunto com a anamnese. Estamos todos ansiosos para isso”, relata Rogério Magela.

Outro diferencial da abordagem da Minddhi é o mecanismo de anamnese, uma ferramenta que, através de um formulário individual, permite que as personalidades compreendam as necessidades singulares de cada usuário. Seja lidando com questões de saúde mental, como a depressão, ou oferecendo orientação financeira básica para aqueles que lutam para equilibrar suas finanças. Cada personalidade tem sua própria anamnese. As personalidades são adaptáveis, empáticas e prontas para ajudar. “Estamos criando uma experiência verdadeiramente única e personalizada para cada usuário. Nossas personalidades virtuais se destacam por sua capacidade de compreender e se adaptar às necessidades individuais, oferecendo suporte e orientação em momentos cruciais da vida”, explica o cientista da computação à frente da startup.

Próximos passos

Recentemente, a empresa lançou duas novas personalidades: Arnold Personal e Isa Nutri. Esses novos membros juntam-se ao rol de personalidades já estabelecidas pela empresa, ampliando sua oferta de serviços e recursos para os clientes. Estas adições à “família” representam mais um passo na missão da empresa de oferecer orientação personalizada e apoio em todas as áreas da vida. “Nossos usuários já podem se beneficiar do suporte dos especialistas virtuais Day Nutrition e Personal Trainer, tornando a jornada em direção ao bem-estar mais acessível e personalizada do que nunca”, finaliza Rogério Magela.