A tecnologia na educação da juventude

Modernos aplicativos digitais e dispositivos eletrônicos podem agregar positivamente ao ambiente educacional

Os avanços tecnológicos tiveram papel fundamental na recente educação dos jovens e crianças. Diferente do que muitos pensam, as novas ferramentas permitem a incorporação de infinitas possibilidades ao ensino de crianças e adolescentes. Não só podem ter um bom uso pedagógico, como devem ser implementadas de modo a aproveitar o que há de melhor no universo dos avanços digitais. 

A pandemia evidenciou uma série de transformações e oportunidades disponíveis agora aos colégios com a adoção de gadgets (aparelhos como celulares, tablets etc.) e recentes evoluções dentro do mundo
virtual. As mudanças nas trocas entre alunos, professores, direção e responsáveis tornaram possível uma interação mais dinâmica, como explicou o coordenador de Tecnologia Educacional no Colégio Presbiteriano Mackenzie Brasília (CPMB), Janerson Borges. 

“O ambiente virtual nos permitiu evitar algumas burocracias típicas dos serviços presenciais. Os atendimentos que antes necessitavam de uma fila de espera ou agendamento, podem acontecer simultaneamente dentro das funcionalidades de plataformas on-line em que, por exemplo, o pai de um aluno solicita ao professor que logo responde a essa e a muitas outras mensagens”, disse. 
Borges ainda salientou que a inevitável transição entre o real e o digital se estabeleceu de vez após a urgência da educação remota entre 2020 e 2021. Segundo ele, o contexto que surgiu a partir desse
cenário dinamizaram significativamente a rotina escolar. 

Mesmo agora, com a vacinação disponível à população e o maior controle sobre o vírus da covid-19, ainda há os alunos que preferem estudar o conteúdo escolar dentro de suas próprias residências. Para
isso, plataformas como o moodle passaram a ser utilizadas para viabilizar o modelo híbrido em que podem assistir à aula ao mesmo tempo os estudantes que estão em sala e aqueles que estão acompanhando à distância. 

O êxito no caso Mackenzie

O coordenador de tecnologia educacional do CPMB acredita que a instituição obteve sucesso ao atualizar os métodos pedagógicos integrando a tecnologia em práticas inovadoras para proporcionar aos jovens um material mais interativo e instigante, ao mesmo tempo em que inclui nesse processo os professores, gestores e familiares com ferramentas de fácil compreensão. 

“As atividades colocadas em prática na atual conjuntura são pensadas para relacionar as novas exigências do currículo escolar a fim de desenvolver habilidades criativas sem deixar de fora os principais
artefatos que estão em alta nas realidades educacionais e o que mais vem sendo utilizado pela juventude”. 

Neste sentido, a gestão do Colégio Mackenzie adotou para a interação entre o corpo docente, discente, demais funcionários e responsáveis as plataformas Zoom Education, Teams, Google Meet e BigBlueButton
(BBB) que, além das videoconferências, também contam com materiais didáticos e a promoção do trabalho em equipe. 

Enquanto isso, destinadas aos alunos, também foram adotadas algumas aplicações virtuais, como contas educacionais do pacote Office 365 para a criação e edição de documentos, tabelas e apresentações em
diferentes dispositivos; a publicação de exercícios pelo IsCool App, Moodle / Plurall e Matific. Ainda vale destacar aqui, a utilização do jogo Minecraft, que funciona de maneira virtual como um lego em mundo aberto. 

Um dos pontos apontados por Janerson Borges para o trunfo do colégio nessa área se refere também ao maior investimento em robótica. A metodologia de aprendizagem focada na pesquisa, descoberta e construção de dispositivos e máquinas possibilitou que as equipes do Mackenzie conquistassem, por diversas vezes, a Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR). 

“Essa atualização pedagógica tem o objetivo de estimular o interesse por carreiras científico-tecnológicas, de identificar jovens talentos e ainda promover debates e atualizações na aprendizagem
fundamentando-se em uma metodologia que alia a teoria à prática. Até a capa dos tablets usados nas aulas foi feita pelos próprios alunos a partir de uma impressora 3D”, afirmou ele. 

Gerir o tempo é necessário para garantir boa utilização

Organizar os períodos de contato com a tecnologia é imprescindível para que os alunos mantenham um relacionamento saudável com jogos, sites e demais formas de exposição ao mundo digital. Borges esclarece que esse controle não se resume apenas ao virtual, mas a todas as tarefas do dia a dia. 
No entanto, os obstáculos que surgiram com a modernidade, como a imersão excessiva às redes sociais, fizeram com que esses cuidados tomassem outra proporção. Atualmente, as famílias e os próprios
coordenadores escolares contam com variados recursos para administração parental e pedagógica a fim de restringir ações danosas ou mal-intencionadas na internet. 

Ele ressalta ainda que “o uso consciente é importante para pessoas de todas as idades. É verdade que, na maioria das vezes, as crianças navegam melhor no mundo virtual do que nós, adultos. Mas entender um
pouco do funcionamento e dos perigos da rede é importante para que possamos conversar e auxiliar a juventude nesse universo”, concluiu.

Sobre os Colégios Presbiterianos Mackenzie

Os Colégios Presbiterianos Mackenzie são reconhecidos, hoje, pela qualidade no ensino e educação que oferecem aos seus alunos, enraizada na antiga Escola Americana, fundada em 1870, por George e Mary
Chamberlain, em São Paulo. A instituição dispõe de unidades em São Paulo, Tamboré (em Barueri-SP), Brasília (DF) e Palmas (TO). Com todos os segmentos da Educação Básica – Educação Infantil (Maternal, Jardim, Jardim I e II), Ensino Fundamental e Ensino Médio, procura o desenvolvimento das habilidades integrais do aluno e a formação de valores e da consciência crítica, despertando o compromisso com a sociedade e formando um indivíduo capaz de servir ao próximo e à comunidade. No percurso
da história, o Mackenzie se tornou reconhecido pela tradição, pioneirismo e inovação na educação, o que permitiu alcançar o posto de uma das renomadas instituições de ensino que mais contribuem para o desenvolvimento científico e acadêmico do País.