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Inteligência Artificial recria o rosto de Jesus Cristo a partir do Santo Sudário

Inteligência Artificial recria o rosto de Jesus Cristo a partir do Santo Sudário

Conforme a tradição cristã, o Santo Sudário é tido como um tipo de manto que teria envolvido o corpo de Jesus após a sua crucificação. Pesquisadores afirmam que essa técnica revelou a imagem mais nítida já registrada do tecido, oferecendo uma representação de como Jesus de Nazaré poderia ter se parecido. Nesta semana, marca-se o 90º aniversário da primeira exposição pública do Santo Sudário pela Igreja Católica em quatro séculos. Esse objeto enigmático, que frequentemente gera discussões, é considerado pelos cristãos como uma representação do rosto real de Jesus Cristo. Acredita-se que o sudário teria envolvido o corpo de Jesus após sua crucificação no Gólgota, uma região próxima de Jerusalém.

A imagem foi produzida utilizando a ferramenta conhecida como Midjourney pelo jornal britânico “Daily Star”, com o propósito de celebrar a ocasião. Essa plataforma, que cria imagens com base em características já existentes, apresenta uma possível representação de como Jesus se assemelharia à forma original do tecido. O Santo Sudário, também conhecido como Sudário de Turim, é considerado um “pano sagrado” que teria sido usado para cobrir o corpo de Jesus após a sua crucificação. É notório por apresentar uma imagem que, de acordo com a crença de alguns, reflete o corpo de Jesus após a ressurreição.

Estima-se que o sudário tenha 4,41 metros de comprimento e 1,13 metro de altura e acredita-se que contenha marcas de sangue e manchas correspondentes aos ferimentos descritos na narrativa da crucificação de Jesus. O Sudário tem sido objeto de intensos debates e pesquisas conduzidas por cientistas, historiadores e religiosos ao longo dos anos. Algumas pessoas consideram que é uma relíquia sagrada autêntica, enquanto outras sustentam que seja uma falsificação medieval. Alguns estudos sugerem que a imagem foi criada por um artista medieval, ao passo que outros acreditam que seja um fenômeno miraculoso.

Representação do Santo Sudário

A Igreja Católica geralmente não emite uma resposta definitiva sobre a autenticidade do Sudário, deixando a questão em aberto para investigação científica. O Sudário permanece guardado na capela real da Catedral de San Giovanni Battista em Turim, Itália, e só é exibido ao público em ocasiões especiais. De acordo com o Evangelho de Mateus (Mateus 27:59) e o Evangelho de João (João 19:38–40), há indícios de que José de Arimateia e os apóstolos Pedro e João tiveram algum envolvimento com o Sudário.

Em 1930, o bispo francês Pierre d’Arcis informou ao Papa Clemente VII que o Sudário seria uma “artimanha inteligente,” questionando a autenticidade da peça. O primeiro registro histórico do Sudário remonta a 1354, quando foi entregue a uma igreja na cidade francesa de Lirey pelo conde Geoffroi de Charnay. Em 1535, o Sudário sofreu danos devido a um incêndio, que deixou marcas de queimaduras no tecido. Até o momento, não existem evidências científicas conclusivas que confirmem ou refutem a crença de que o tecido seja, de fato, a mortalha de Jesus.