Portugal será o país pioneiro na utilização da tecnologia ChatGPT na Justiça

Portugal será o país pioneiro na utilização da tecnologia ChatGPT na Justiça

O Governo português apresentou em Lisboa uma estratégia que visa a utilização de inteligência artificial na área da justiça, a fim de auxiliar os cidadãos no acesso aos serviços judiciais, validar a autenticidade de documentos e anonimizar a divulgação de decisões judiciais.

Segundo uma fonte oficial do Ministério da Justiça, Portugal será o primeiro país a nível mundial a adotar a mesma tecnologia que está por trás do ChatGPT, através de um modelo de machine learning.

Esse sistema informático irá aperfeiçoar seus conhecimentos para informar as pessoas sobre os diferentes serviços na área judicial e dos registros que estão disponíveis na internet.

A nova estratégia inclui parcerias com universidades e empresas “startup” na área tecnológica e também será aplicada na validação da autenticidade de documentos necessários para processos de concessão da nacionalidade, em que a inteligência artificial irá agilizar a desmaterialização dos pedidos.

Além disso, a tecnologia será utilizada na anonimização das decisões dos tribunais, permitindo a sua divulgação pública sem a exposição de dados pessoais.

De acordo com a fonte do Ministério da Justiça, a tecnologia vai automatizar esse processo, retirando a necessidade de alocar funcionários judiciais para essa tarefa, que até agora tem sido realizada manualmente.

A ferramenta, chamada GPJ – Guia Prático da Justiça – será um chat de perguntas e respostas, e começará a responder dúvidas sobre casamento e divórcio a partir de março.

O projeto também lidará com questões de nacionalidade, criação de empresas e casos de óbito, com a expectativa de expansão para outras áreas da justiça no futuro.

A estratégia, que envolve parcerias com universidades e empresas startups na área tecnológica, será aplicada na validação da autenticidade de documentos e na anonimização de decisões judiciais para agilizar o processo e evitar a necessidade de alocar funcionários judiciais para essas tarefas.

Portugal está na vanguarda da utilização de tecnologia de ponta na área da justiça, a fim de proporcionar serviços mais eficientes e acessíveis aos cidadãos.

A medida faz parte da Estratégia GovTech Justiça anunciada pelo governo portugues, que garantiu que o objetivo não é substituir pessoas pela inteligência artificial.