Ciência e Meio Ambiente

Pode a ciência prever o fim do mundo?

Pode a ciência prever o fim do mundo?

Quem nunca esperou o fim do mundo ?
De tempos em tempos, tantos os místicos quanto os filmes de ficção científica abordam este tema.
O fato é que na vida tudo parece ter um início e um fim.
E porque com o mundo seria diferente?
E como a ciência lida com esta teoria do fim do mundo?
Seria um evento provocado pelo Homem ou uma catástrofe natural de grandes proporções?
Listamos alguns grandes eventos que segundo a ciência teriam poder para destruir o mundo (ou pelo menos a civilização moderna).

Guerra Nuclear

Passados mais de 70 anos do uso de arma atômica contra uma população (em Hiroshima, em 1945), com o triste saldo de milhares de mortos, ainda assim a humanidade parece não ter aprendido a lição.
O poderia atômico de alguns países aumentou muito, não só em número de bombas como o seu poder de destruição. Se antes era uma disputa restrita a Estados Unidos (5.500 ogivas) e Russia (6.000 ogivas), outros países vieram se juntar a este grupo, como Coreia do Norte, China, Índia, França, Reino Unido, Israel, que possuem armamentos nucleares em menor escala.
Como o poderia das armas atômicas aumentou muito, em caso de guerra nuclear, com somente algumas bombas atômicas e a radiação que se espalharia, seria suficiente para dizimar a vida no planeta.

Queda de um astro de grandes proporções

Segundo estudos, a cada 500 mil anos, a Terra é atingida por o impacto de um astro de mais de 1 km.
Um impacto de um objeto com cerca de 10 km, provocaria tal ordem de poeira e gases, que seria suficiente para provocar o bloqueio da luz solar por longo tempo, provocando a queda brusca das temperaturas, o que faria que se extinguisse grande parte da vida do planeta.

Erupções vulcânicas catastróficas

Grandes erupções vulcânicas produziram grande quantidade de nuvens de poeira e gases, o que levou a extinguir a maior parte da vida terrestre e marinha, há cerca de 250 milhões de anos atrás.
Existem grandes vulções (supervulcões) que hoje continuam em atividade no mundo, casos de Yellowstone, nos Estados Unidos, Toba, na Indonésia, Campos Flegreus, na Itália, Caldeira Aira, no Japão.
Em caso de colapso destes supervulcões, o lançamento de grande quantidade de cinzas na atmosfera, mudaria o clima no planeta durante muitos anos, produzindo uma nova “era do gelo”, com a queda abrupta da temperatura para dezenas de graus negativos, a maior parte da vida no planeta seria extinta.

Pandemia agressiva e incontrolável

Uma das pandemias de maior mortalidade, a peste negra matou mais de 50 milhões de pessoas (um terço da população da Europa), entre 1347 a 1353.
A gripe espanhola, entre 1918 e 1920, infectou mais de 500 milhões de pessoas e matou aproximadamente 50 milhões de pessoas.
A partir de 2020, a humanidade foi pega de surprêsa e enfrentou as consequências de uma nova pandemia, que além de contaminar mais de 500 milhões de pessoas, causou mais de 6 milhões de mortes no mundo, e levou muitos países a adotarem medidas de restrições, como confinamentos e uso de máscaras, o que causou um grande colapso econômico em muitos países.
Existem muitos virus que acabam por sofrer mutações e infectar o ser humano com grande agressividade. Ou mesmo reinfecções por doenças que pareciam extintas, como recentemente tem ocorrido com a varíola.
O fato é que a humanidade não está livre de sofrer com novas pandemias no futuro, muitas das quais podem não ter cura, e que podem ter impacto social e econômico devastador.

Cataclisma Ambiental

Com a tão divulgada mudança climática e aquecimento ambiental, as temperatura tem subido, principalmente as dos oceanos, o que acaba por influenciar o clima do planeta como um todo.
O fato é secas e inundações estremas, furacões, terremotos, vulcanismos, subida dos níveis dos oceanos tem se verificado por todo o planeta.
Um dos vilões deste fenômeno é o efeito estufa, que é o lançamento de grande quantidade de gás carbônico para a atmosfera, proveniente da poluição.
O derretimento das geleiras nos dois pólos do planeta é um alerta, de que este fenômeno pode ter chegado a um ponto irreversível.
As mudanças climáticas contribuem para aumentar o fenômeno de migração, visto que certas áreas do planeta se tornam inabitáveis.
Outro ponto a destacar é impacto na produção de alimentos, que ocorre por todo o mundo, que pode tornar difícil a sobrevivência futura da humanidade.

Apagão tecnológico

Mas pode-se prever a queda global da internet?
A dependência tecnológica é extensa, é dificil imaginar o mundo sem tecnologia.
Hoje com a profunda informatização do mundo, qualquer evento de queda de Internet em larga escala tem poder de provocar um apagão generalizado e levar o caos a um grande número de pessoas.
As pessoas podem ser impedidas de retirar dinheiro de banco, comprar alimentos, problemas no funcionamento de veículos, hospitais.
Isso de certa forma seria uma espécie de apocalipse tecnológico, pois geraria pânico e caos em toda a parte.
Bastava para tanto uma grande tempestade solar magnética, como a ocorrida em 1859, quando uma grande quantidade de massa coronal vinda do Sol atingiu a Terra, com seu magnetismo provocando panes em todo o sistema telegráfico da Europa e da América do Norte.
Se tal evento tivesse acontecido nos dias atuais, provavelmente provocaria uma pane geral na Internet e outros meios de comunicação, com a provavel avaria de satélites, problemas de funcionamento na rede elétrica, que afetaria o funcionamento de todo o tipo de aparelho eletrônico.
Provavelmente o mundo ficaria sem internet, televisão, rádio.
Outra fonte de preocupação são os ataques hackers, que a cada dia estão se tornando mais comuns e devastadores.
Tanto podem derrubar a internet de uma região, quanto a rede elétrica de um país inteiro.
Recentemente, hackers conseguiram isolar um gasoduto nos Estados Unidos.
Paralizar uma central nuclear também é um ataque possível através de ataque cibernético.
Isso tudo quando as fronteiras do virtual chegam ao mundo físico, provocando vultosos prejuízos.
Países que se destacam neste campo, além da Coreia do Norte, a Rússia, a China, os Estados Unidos e o Irã.
Há de se investir em defesa cibernética para mitigar os impactos.